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A review by larissadesa
The Diary of a Young Girl by Anne Frank, Otto H. Frank
5.0
Quando você começa o livro você percebe que a vida de anne antes do anexo poderia ser igual a de maioria das crianças de sua época, desfrutando de amores no colégio, fazendo amizades profundas ou nem tanto, tendo seu problema com professores e notas, vivendo em família em harmonia mas sempre tendo algumas discussões desnecessárias ou sérias. Até que você depois de algumas páginas e o avanço da repressão dos alemães aos judeus, percebemos que a vida e juventude dos judeus vão se restringindo, como por exemplo, só podem frequentar escolas israelitas não podem andar na rua em um determinado horário, só podem ir em hospitais para judeus e assim vai, e aí você já percebe que nada vai ser fácil para menina anne daqui pra frente e espera que ela consiga seguir a vida pós guerra e o antissemitismo dos alemães, mas infelizmente isso não é realizado. Eles se refugiem em um esconderijo chamado o Anexo Secreto e ai tudo muda, relações familiares e discussões são muito mais intensas pelo convívio em grande escala do seu tempo, eles vivem como porcos que não podem comer o melhor, por falta de dinheiro e por que o único mercado disponível pra eles são os clandestinos que em sua maioria vivem com escassez de alimentos e por isso muitas vezes eles não tem algo pra comer no café da manhã, fazem repartição da comida pra dar até o final do mês, adoecem por que não tem acesso a saúde ou a condições de vivência saudável no anexo e assim vai até 1944, com uns acreditando na vida pós guerra melhor e outros acreditando nessa vida só que como antes, como restrições e preconceito ainda internalizado na sociedade sobre os judeus, e Anne raramente via esses dois lados ela geralmente não acreditava nesse final pós guerra, mas mesmo assim ela tenta ser otimista no anexo, tentando desfrutar de risos e sorrisos durante o tempo que viveu lá para ter um convívio melhor. Nós leitores conseguimos até ter um alivio desse terror quando a pequena Anne começa se apaixonar e viver um “romance proibido”, se é que posso chamar isso de romance, com um rapaz mais velho que ela que está vivendo no a anexo junto à ela, mas ao mesmo tempo Anne não deixa de nos atualizar sobre os andamentos da guerra, esperançosa ou muitas vezes não sobre o fim desse terror e ainda mais o terror de serem descobertos diversas vezes. Posso ser sincera aqui que terminar esse livro não foi fácil e que o final eu mesmo assim não pude acreditar, que depois de tanto esforço para sobreviver no esconderijo eles foram descobertos e brevemente tendo sua vida interrompida de forma cruel, mas que ainda sim houve um sobrevivente nisso tudo que é o pai de Anne e que pode seguir com o que a filha sempre quis, que era publicar seu diário e conscientizar o mundo todo com sua vivência, triste ela não ter vivido pra ver o que a história dela impactou no mundo, e como ela se tornaria uma escritora e jornalista de sucesso num mundo justo. Obrigado Otto Frank e Anne Frank por se comprometerem com seus ideias e por consequência incentivarem uma população adoecida que sua crueldade não foi a solução de nada para uma sociedade melhor e sim apenas morte de inocentes. Descansem finalmente em paz!