Scan barcode
A review by clauseverino
Querido Mundo by Bana Alabed
5.0
Foi uma das leituras mais rápidas do ano e de sempre e não foi por ser fácil de ler. Neste livro temos a história da guerra na Síria, contada por uma criança, cujo único desejo é a paz no mundo.
Às vezes parece que estamos tão longe de toda esta realidade que nos esquecemos que ela existe ou a desvalorizamos mas é impossível ficar indiferente ao ler este relato. Li o livro rápido porque foi difícil, porque senti que também eu estava a viver aquilo, a Bana teve uma capacidade incrível de detalhe ao longo da narrativa que nos transporta automaticamente para lá e eu só queria que acabasse.
A Bana era uma criança, devia estar preocupada com a escola, com o melhor parque infantil, com o filme que ia ver à noite mas a guerra tirou-lhe isso e fez com que encontrasse no twitter uma forma de falar com o resto do mundo e de pedir ajuda e apelar ao fim daquele inferno.
O sentimento depois de ler isto é de gritar ao mundo para que todos o leiam e parem de ignorar o que acontece à nossa volta. Como a Bana diz, no fim do livro, nós podemos ajudar estas famílias, podemos doar para as organizações que os acolhem, podemos ser simpáticos para as famílias de refugiados que chegam aos nossos países, podemos dar-lhes voz e isso passa também por mostrarmos histórias como a da Bana aos nossos amigos, familiares, conhecidos.
Às vezes parece que estamos tão longe de toda esta realidade que nos esquecemos que ela existe ou a desvalorizamos mas é impossível ficar indiferente ao ler este relato. Li o livro rápido porque foi difícil, porque senti que também eu estava a viver aquilo, a Bana teve uma capacidade incrível de detalhe ao longo da narrativa que nos transporta automaticamente para lá e eu só queria que acabasse.
A Bana era uma criança, devia estar preocupada com a escola, com o melhor parque infantil, com o filme que ia ver à noite mas a guerra tirou-lhe isso e fez com que encontrasse no twitter uma forma de falar com o resto do mundo e de pedir ajuda e apelar ao fim daquele inferno.
O sentimento depois de ler isto é de gritar ao mundo para que todos o leiam e parem de ignorar o que acontece à nossa volta. Como a Bana diz, no fim do livro, nós podemos ajudar estas famílias, podemos doar para as organizações que os acolhem, podemos ser simpáticos para as famílias de refugiados que chegam aos nossos países, podemos dar-lhes voz e isso passa também por mostrarmos histórias como a da Bana aos nossos amigos, familiares, conhecidos.