A review by maduzera
O coletivo de crochê de Copeton by Kate Solly

adventurous challenging emotional funny hopeful lighthearted medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.75

antes criminosos que tricotadores

Em uma pequena cidade da Austrália em que racistas estão se tornando cada vez mais confortáveis Meredith resolve criar um clube de crochê (SEM tricotadores!!!). Mulheres que a princípio não tem muito em comum se juntam uma vez no mês para compartilhar o hobby e eventualmente experiências de vida. 

Ao longo do livro acompanhamos narrativas alternadas entre as personagens e sua evolução, tanto pessoal quanto como grupo. Ativamente como forma de resistência elas tentam protestar da maneira que podem contra o movimento racista que parece cada vez mais forte na cidade. 

É um livro que trás esperança, uma história gostosa de ler, já que mesmo trazendo um tema extremamente pesado lida com ele de maneira positiva. As vezes com tanta coisa ruim que a gente sabe que acontece é bom ler histórias assim, com personagens dispostos a melhorar e o correto sendo seguido. 

Destaca bastante o poder da comunidade em momentos de crise, a importância de ter um pertencimento e a força que a resistência pode ter, mesmo pontuando que a voz da resistência nunca é escutada como a da opressão trás um tom de esperança. 

As personagens do clube são todas especiais do seu próprio jeito (se bem que um pouco caricatas), gostei de todas e como se complementaram, acentuando características positivas umas nas outras. Apesar disso não foi um livro muito marcante para mim. 

É um bom livro que vale a pena fazer a leitura e ter contato com uma visão mais positiva da situação e da sociedade, as vezes é o que precisamos.