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oatila 's review for:
The Gene: An Intimate History
by Siddhartha Mukherjee
Um livro recomendadíssimo para qualquer um que quer entender mais sobre genética e DNA. Uma mistura de histórias pessoais e histórias de figuras importantes na descoberta do que são os genes e quais os papéis deles que torna o livro interessante para leigos e entendedores. A mesma receita que ele já deu muito certo em [b:O Imperador de Todos Os Males|16084197|O Imperador de Todos Os Males|Siddhartha Mukherjee|https://d.gr-assets.com/books/1350152572s/16084197.jpg|7580942], do mesmo autor, que ganhou o Pulitzer. Para leigos, boa parte das explicações são novas e (acredito) compreensíveis. Ele descreve grande parte dos exemplos que vi durante meu curso de biologia molecular, o livro poderia ser material de curso de biomol sem muitas perdas e sem ser nada cansativo como o material tradicional costuma ser. Para quem já entende, a perspectiva histórica, relatos de quem foram ou como eram as pessoas por trás das descobertas que conhecemos e as discussões sobre ética são excelentes.
Descobri muita coisa nova apesar de gostar e entender da área. Ponto mais forte: o [a:Siddhartha Mukherjee|3032451|Siddhartha Mukherjee|https://d2arxad8u2l0g7.cloudfront.net/authors/1461962032p2/3032451.jpg] tem formação médica e sua preocupação com os caminhos da eugenia e com as implicações e complicações da modificação genética de humanos, de testes de propensão para doença e outros são ótimos pontos para discussões de ética. Ponto mais fraco: talvez pela formação mais médica, alguns pontos históricos ou biológicos ficaram um pouco errados. Ele afirma que Darwin teve acesso aos textos de Mendel, mas até onde sei eram textos sobre cruzamento de plantas, não sobre os princípios da genética. E o único ponto conceitual que realmente me pegou, quando ele fala sobre epigenética, foca muito mais em uma noção já bem deixada de lado, a da regulação através das histonas, e não discute modificações que realmente ocorrem mais como a metilação do DNA. Nesse sentido, o Sobrevivência dos Mais Doentes ([b:Survival of the Sickest: A Medical Maverick Discovers Why We Need Disease|119837|Survival of the Sickest A Medical Maverick Discovers Why We Need Disease|Sharon Moalem|https://d.gr-assets.com/books/1442418206s/119837.jpg|1401163]) trata melhor, apesar de ser mais antigo.
Descobri muita coisa nova apesar de gostar e entender da área. Ponto mais forte: o [a:Siddhartha Mukherjee|3032451|Siddhartha Mukherjee|https://d2arxad8u2l0g7.cloudfront.net/authors/1461962032p2/3032451.jpg] tem formação médica e sua preocupação com os caminhos da eugenia e com as implicações e complicações da modificação genética de humanos, de testes de propensão para doença e outros são ótimos pontos para discussões de ética. Ponto mais fraco: talvez pela formação mais médica, alguns pontos históricos ou biológicos ficaram um pouco errados. Ele afirma que Darwin teve acesso aos textos de Mendel, mas até onde sei eram textos sobre cruzamento de plantas, não sobre os princípios da genética. E o único ponto conceitual que realmente me pegou, quando ele fala sobre epigenética, foca muito mais em uma noção já bem deixada de lado, a da regulação através das histonas, e não discute modificações que realmente ocorrem mais como a metilação do DNA. Nesse sentido, o Sobrevivência dos Mais Doentes ([b:Survival of the Sickest: A Medical Maverick Discovers Why We Need Disease|119837|Survival of the Sickest A Medical Maverick Discovers Why We Need Disease|Sharon Moalem|https://d.gr-assets.com/books/1442418206s/119837.jpg|1401163]) trata melhor, apesar de ser mais antigo.