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A review by pati_c
Gorky Park by Martin Cruz Smith
3.0
Tentei ler Gorky Park, de Martin Cruz Smith no ano passado (2018), mas a narrativa não conseguiu me fisgar e parei ainda no início. Este ano decidi tentar de novo, e consegui terminar.
Três corpos são encontrados congelados no famoso parque Gorky Park (Moscou), que dá título ao livro. Os rostos estão mutilados e estão sem os dedos. O detetive Arkady Renko (nome perfeito) é designado para a investigação e sua fama o precede: ele é brilhante, sensível e acima de tudo, honesto, o que pode ser perigoso na antiga URSS.
Como já era de se esperar, todos tropes do gênero estão presentes: mulher que fica linda mesmo usando trapinhos; traições; o detetive que enfrenta o sistema custe o que custar e policiais/políticos inescrupulosos.
Eu confesso que passada minha relutância inicial, gostei de ler um suspense ambientado na antiga União Soviética, com todas as neuras e estresses que deveriam existir na época, e em muitos momentos eu não pude deixar de fazer algumas comparações entre situações que os personagens se encontravam e o que é enfrentado no Brasil: a corrupção endêmica, o jogo de poder, a força do $$$ e o que significa fazer a coisa certa.
O que eu posso dizer do livro é que foi uma boa distração, mesmo que não seja perfeito. Algumas situações extrapolam e já para o final o salto é totalmente absurdo. Mesmo assim, foi divertido. Originalmente publicado em 1981, o livro mostra a sua idade em vário momentos, mas é possível relevar e seguir em frente.
Pelo lado negativo, achei o livro muito longo. O autor saiu em tangentes desnecessárias e em alguns momentos o enredo ficou chato e desinteressante. Com certeza eu não achei Gorky Park sensacional e se tivesse levado as opiniões positivas a sério teria me decepcionado. É um livro para descontrair e desconectar da realidade por algumas horas, então se você esta procurando algo assim, eu recomendo. Mas não é o supra-sumo do gênero na minha opinião.
Ficou a curiosidade em saber se todo o procedimento policial descrito no livro é similar ao que acontecia na URSS naquela época e se o estilo de vida descrito retrata com alguma fidelidade o que era estar lá.
Para esta e outras resenhas, e muito mais, visite: Siana Press
Três corpos são encontrados congelados no famoso parque Gorky Park (Moscou), que dá título ao livro. Os rostos estão mutilados e estão sem os dedos. O detetive Arkady Renko (nome perfeito) é designado para a investigação e sua fama o precede: ele é brilhante, sensível e acima de tudo, honesto, o que pode ser perigoso na antiga URSS.
Como já era de se esperar, todos tropes do gênero estão presentes: mulher que fica linda mesmo usando trapinhos; traições; o detetive que enfrenta o sistema custe o que custar e policiais/políticos inescrupulosos.
Eu confesso que passada minha relutância inicial, gostei de ler um suspense ambientado na antiga União Soviética, com todas as neuras e estresses que deveriam existir na época, e em muitos momentos eu não pude deixar de fazer algumas comparações entre situações que os personagens se encontravam e o que é enfrentado no Brasil: a corrupção endêmica, o jogo de poder, a força do $$$ e o que significa fazer a coisa certa.
O que eu posso dizer do livro é que foi uma boa distração, mesmo que não seja perfeito. Algumas situações extrapolam e já para o final o salto é totalmente absurdo. Mesmo assim, foi divertido. Originalmente publicado em 1981, o livro mostra a sua idade em vário momentos, mas é possível relevar e seguir em frente.
Pelo lado negativo, achei o livro muito longo. O autor saiu em tangentes desnecessárias e em alguns momentos o enredo ficou chato e desinteressante. Com certeza eu não achei Gorky Park sensacional e se tivesse levado as opiniões positivas a sério teria me decepcionado. É um livro para descontrair e desconectar da realidade por algumas horas, então se você esta procurando algo assim, eu recomendo. Mas não é o supra-sumo do gênero na minha opinião.
Ficou a curiosidade em saber se todo o procedimento policial descrito no livro é similar ao que acontecia na URSS naquela época e se o estilo de vida descrito retrata com alguma fidelidade o que era estar lá.
Para esta e outras resenhas, e muito mais, visite: Siana Press