You need to sign in or sign up before continuing.
Take a photo of a barcode or cover
sophia_ash 's review for:
Ana Karenina
by Vasco Valdez, Leo Tolstoy
Acho que nunca fiquei tão feliz por ler um livro antes de ver um filme. Anna Karenina já estava na minha lista de interesses fazia algum tempo, mas só este ano realmente comecei a nutrir mais atenção pelo livro. Depois de receber uma breve recomendação de um amigo, decidi que estava mais que na hora de tentar envolver-me neste clássico russo.
Temos aqui dois tipos de protagonistas: Levin (ou Levine) e Anna (Ana). Os dois anseiam por algo em comum: o amor. Enquanto que Levin sofre por uma paixão escondida por Kitty, Anna vive um casamento frio com Alexei Karenine. Quando o seu caminho se cruza com o Conde Vronsky, toda a paixão arrebata Anna da sua condição de mãe e mulher dedicada à casa e à família. Os principais casais em que a história revolve são Levin e Kitty, Anna e Vronsky, explorando os aspetos da relação em cada um. Enquanto que Levin e Kitty acabam por encontrar a estabilidade do seu amor através da humildade e da paz, Anna e Vronsky refugiam-se em aventuras e na intensidade com que se apaixonaram. E assim os protagonistas acabam por divergir no destino das suas histórias.
Há uns dias comentei com uma amiga sobre esta leitura. Ela, que só tinha visto o filme, comentou que Anna era uma ninfomaníaca segundo o que dava a parecer pela adaptação. Como já estava avançada na leitura, achei aquilo estranho e respondi que nada disso é apontado no livro. Cheguei assim à conclusão que tinha feito bem em começar pelo livro e depois ir assistir o filme, pois creio que só deram atenção aos aspetos superficiais da história e apimentaram um pouco mais os seus cenários.
É uma leitura que pode se tornar maçante por causa das descrições culturais e certos termos russos, inclusive na parte da história e da jurisdição. No entanto, à medida que se avança, nota-se um certo frenesim sobre qual será o final de cada personagem, a qual representa uma faceta na sociedade da época.
Há muito para além do que a leitura literal da história indica. Percebi isso pelas questões filosóficas colocadas pelo Levin e por algumas análises que li na internet. Então, se estiverem mesmo interessados, leiam o livro e depois vão procurar artigos ou informações sobre ele. Talvez se surpreendam com o estilo e a complexidade colocada pelo autor nas suas personagens.
Temos aqui dois tipos de protagonistas: Levin (ou Levine) e Anna (Ana). Os dois anseiam por algo em comum: o amor. Enquanto que Levin sofre por uma paixão escondida por Kitty, Anna vive um casamento frio com Alexei Karenine. Quando o seu caminho se cruza com o Conde Vronsky, toda a paixão arrebata Anna da sua condição de mãe e mulher dedicada à casa e à família. Os principais casais em que a história revolve são Levin e Kitty, Anna e Vronsky, explorando os aspetos da relação em cada um. Enquanto que Levin e Kitty acabam por encontrar a estabilidade do seu amor através da humildade e da paz, Anna e Vronsky refugiam-se em aventuras e na intensidade com que se apaixonaram. E assim os protagonistas acabam por divergir no destino das suas histórias.
Há uns dias comentei com uma amiga sobre esta leitura. Ela, que só tinha visto o filme, comentou que Anna era uma ninfomaníaca segundo o que dava a parecer pela adaptação. Como já estava avançada na leitura, achei aquilo estranho e respondi que nada disso é apontado no livro. Cheguei assim à conclusão que tinha feito bem em começar pelo livro e depois ir assistir o filme, pois creio que só deram atenção aos aspetos superficiais da história e apimentaram um pouco mais os seus cenários.
É uma leitura que pode se tornar maçante por causa das descrições culturais e certos termos russos, inclusive na parte da história e da jurisdição. No entanto, à medida que se avança, nota-se um certo frenesim sobre qual será o final de cada personagem, a qual representa uma faceta na sociedade da época.
Há muito para além do que a leitura literal da história indica. Percebi isso pelas questões filosóficas colocadas pelo Levin e por algumas análises que li na internet. Então, se estiverem mesmo interessados, leiam o livro e depois vão procurar artigos ou informações sobre ele. Talvez se surpreendam com o estilo e a complexidade colocada pelo autor nas suas personagens.