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A review by pjv1013
Falconer by John Cheever
5.0
COMENTÁRIO
⭐⭐⭐⭐⭐
"Falconer"
John Cheever
Tradução de José Lima
Falconer foi a confirmação perfeita de que John Cheever é um autor a ler tudo o que me for possível. Depois de ler nestas férias o "Crónica de Wapshot" a leitura de um dos seu mais destacados romances mostra a maestria na inovação que Cheever representa.
Desta feita, a obra situa-se numa prisão cujo nome dá o mote ao título do livro, quase sempre limitado ao "Bloco F" e a um grupo restrito de detidos.
O protagonista, Izequiel Ferragut está preso por assassinar o irmão, aparentemente numa discussão doméstica ingénua. Ferragut é também um heroínamo, depende da metadona que lhe é administrada na prisão.
Cheever parte assim do quotidiano de uma prisão, e num registo de escrita que nos faz lembra a torrente de delírio numa ressaca de abstinência das drogas, apresenta o dia-a-dia dos homens ali detidos. Esse fluxo, algo rapido, prende o leitor no desejo de conhecer melhor cada uma das personagens que se cruzam na vida do protagonista Ferragut.
Outro elemento interessante da obra está relacionado com as práticas sexuais entre os detidos apresentadas como óbvias mas circunstanciais. Este seria um belo tema de debate...
Uma última nota acerca do tempo da sua vida a em que Cheever escreveu este livro pois vais corresponder ao momento em que o autor deixa de consumir álcool, assumindo um problema de consumo excessivo (sobre isso falarei em outro momento).
⭐⭐⭐⭐⭐
"Falconer"
John Cheever
Tradução de José Lima
Falconer foi a confirmação perfeita de que John Cheever é um autor a ler tudo o que me for possível. Depois de ler nestas férias o "Crónica de Wapshot" a leitura de um dos seu mais destacados romances mostra a maestria na inovação que Cheever representa.
Desta feita, a obra situa-se numa prisão cujo nome dá o mote ao título do livro, quase sempre limitado ao "Bloco F" e a um grupo restrito de detidos.
O protagonista, Izequiel Ferragut está preso por assassinar o irmão, aparentemente numa discussão doméstica ingénua. Ferragut é também um heroínamo, depende da metadona que lhe é administrada na prisão.
Cheever parte assim do quotidiano de uma prisão, e num registo de escrita que nos faz lembra a torrente de delírio numa ressaca de abstinência das drogas, apresenta o dia-a-dia dos homens ali detidos. Esse fluxo, algo rapido, prende o leitor no desejo de conhecer melhor cada uma das personagens que se cruzam na vida do protagonista Ferragut.
Outro elemento interessante da obra está relacionado com as práticas sexuais entre os detidos apresentadas como óbvias mas circunstanciais. Este seria um belo tema de debate...
Uma última nota acerca do tempo da sua vida a em que Cheever escreveu este livro pois vais corresponder ao momento em que o autor deixa de consumir álcool, assumindo um problema de consumo excessivo (sobre isso falarei em outro momento).