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A review by brunafurlan
The Ballad of Songbirds and Snakes by Suzanne Collins
adventurous
dark
emotional
reflective
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? Yes
5.0
Opinião polêmica: ao meu ver, esse livro é melhor do que a trilogia original. Em termos de história e envolvimento, Jogos Vorazes continua em 1º lugar, mas acho que esse livro cumpriu o papel de trazer a critica social proposta nos livros anteriores com ainda mais força.
Por um lado, temos uma critica escancarada e explícita, mostrando uma edição dos Jogos sem todos os glamures que já conhecemos, com crianças sendo, literalmente tratadas como animais em zoologicos. Esse livro é brutalmente honesto em relação aos horrores causadas pela guerra, pelo capitalismo e principalmente pela ganância do ser humano.
Ao mesmo tempo, quem nos traz tudo isso é um narrador não-confiável que, por mais que questione as vezes, crê nesse sistema. Em diversos momentos, o protagonista "passa pano" para acontecimentos horrorosos, pois isso pode ser conveniente para ele. E nós, como leitores, nos deixamos enganar por sua lábia e carisma e chegamos a torcer para ele em certo momento. Para no final, a autora nos lembrar brutalmente de quem estamos falando e o quão facial é se deixar enganar pelas falsas narrativas de um sistema egoísta.
Se eu já achava Suzanne Collins genial antes, agora eu até perdi adjetivos para descrevê-la.
Por um lado, temos uma critica escancarada e explícita, mostrando uma edição dos Jogos sem todos os glamures que já conhecemos, com crianças sendo, literalmente tratadas como animais em zoologicos. Esse livro é brutalmente honesto em relação aos horrores causadas pela guerra, pelo capitalismo e principalmente pela ganância do ser humano.
Ao mesmo tempo, quem nos traz tudo isso é um narrador não-confiável que, por mais que questione as vezes, crê nesse sistema. Em diversos momentos, o protagonista "passa pano" para acontecimentos horrorosos, pois isso pode ser conveniente para ele. E nós, como leitores, nos deixamos enganar por sua lábia e carisma e chegamos a torcer para ele em certo momento. Para no final, a autora nos lembrar brutalmente de quem estamos falando e o quão facial é se deixar enganar pelas falsas narrativas de um sistema egoísta.
Se eu já achava Suzanne Collins genial antes, agora eu até perdi adjetivos para descrevê-la.