A review by petitehelene
A Arte de Amar by Elizabeth Edmondson

3.0

O livro: A arte de amar, Elizabeth Edmonson

Temas: romance, mistério

Género/público: leitura leve e sem grandes questões morais

Personagens favoritas: Polly pela sua determinação e pela procura da verdade acima de tudo.

Escrita: Uma escrita simples, concisa encaminhando-nos e enredando-nos cada vez mais na história até um momento final surpreendente.

História: Depois de ler o outro livro e já que este estava também na estante decidi ler este também. O livro fala-nos de várias histórias no seio de uma família e que se interligam de alguma forma, de segredos e intrigas e mais uma vez uma aura de mistério em mais uma história a desvendar.

Mais uma vez a autora no apresenta uma história sobre procura, decorre no início do século XX e fala-nos de Polly Smith, que procura saber a verdade sobre as suas origens. Uma história nada normal, uma Polly, que pensava ser Paulina, mas que se vem a descobrir ser Polyhymnia. E afinal a sua história familiar não é tão simples como aparentava: foi abandonada pela sua mãe em casa da sua tia e que não sabe quem é o seu pai. A pacata vida que lhe estava reservada já não lhe parece ser a ideal, e Polly vai tentar acima de tudo encontrar-se e encontrar Polyhymnia.

Polly tenta redescobrir-se, ignorando as convenções, o noivado com o jovem médico Roger e a família que são deixados de lado quando ela decide ir para o sul de França e dedicar-se à sua pintura ao invés de ir trabalhar para uma galeria. Aí Polly conhece novos pintores, novas tendências de pintura surrealismo e cubismo, Dali e Picasso. Nas artes inovam-se tendências e na sociedade novos valores, sempre no entanto, com alguma resistência e preconceito.

Temos também a história de Cynthia, recém divorciada que enfrenta a sociedade de frente mesmo sendo criticada pelo divórcio e com uma filha adolescente.

E paralelamente a estas duas histórias, temos o mistério das falsificações de quadros que Polly descobre e, ela vai ficar em risco de vida.

O livro aborda assim as tomadas de decisão, os sentimentos destas duas mulheres que enfrentam uma sociedade preconceituosa, fortemente marcada ainda pela Primeira Guerra Mundial.

Não foi uma leitura muito interessante, aliás, não comprei mais livros desta autora, por medo de serem aborrecidos.

Citações favoritas:
«Quando uma pessoa não se conhece a si própria, como pode sequer compreender os outros?»