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A review by beabaptistaa
White Nights by Fyodor Dostoevsky
sad
fast-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
3.0
o meu primeiro dostoyevsky e sinceramente… estou um pouco desiludida.
achei a primeira história — “white nights” — um bocado (não acredito que vou dizer isto de dostoyevsky) infantil??? como assim duas pessoas acabam de se conhecer, apaixonam-se e começam a prometer que se vão amar para sempre, mas afinal para ela é amor de amizade, para ele não, e nenhum dos dois percebe muito bem….. apesar de tudo gostei da escrita, senti algo parecido quando li “a insustentável leveza do ser”: amava ir tomar um café com cada um dos autores e falar sobre a vida, no entanto, i couldn’t care less about the characters e do plot. acho que não apreciar romances e odiar personagens que têm pena delas próprias não ajuda muito. a escrita deu-me as mesmas vibes do “the picture of dorian gray” mas sem a extravagância, ironia e queerness do oscar wilde que eu amei amei amei.
a segunda história — bobok — tem um conceito engraçado, dos mortos falarem nas campas com os seus vizinhos do lado depois de morrerem, mas foi demasiado curta e não chegou a lado nenhum.
dito isto não quero desistir do dostoyevsky e continuo interessada em ler mais obras dele.
achei a primeira história — “white nights” — um bocado (não acredito que vou dizer isto de dostoyevsky) infantil??? como assim duas pessoas acabam de se conhecer, apaixonam-se e começam a prometer que se vão amar para sempre, mas afinal para ela é amor de amizade, para ele não, e nenhum dos dois percebe muito bem….. apesar de tudo gostei da escrita, senti algo parecido quando li “a insustentável leveza do ser”: amava ir tomar um café com cada um dos autores e falar sobre a vida, no entanto, i couldn’t care less about the characters e do plot. acho que não apreciar romances e odiar personagens que têm pena delas próprias não ajuda muito. a escrita deu-me as mesmas vibes do “the picture of dorian gray” mas sem a extravagância, ironia e queerness do oscar wilde que eu amei amei amei.
a segunda história — bobok — tem um conceito engraçado, dos mortos falarem nas campas com os seus vizinhos do lado depois de morrerem, mas foi demasiado curta e não chegou a lado nenhum.
dito isto não quero desistir do dostoyevsky e continuo interessada em ler mais obras dele.