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emotional
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
Complicated
Flaws of characters a main focus:
Yes
Me surpreendi com a leitura, pois confesso que fui esperando um livro mais lento e repleto de fatos históricos tediosos, no entanto, Hamnet está longe disso. A escrita da autora se mostrou bem dinâmica e com muita fluidez, mesclando à ficção histórica um toque surpreendentemente inesperado, mas que adorei.
Ao falar muito sobre o luto, mostrou muito sobre maternidade também (aviso de gatilho sobre as temáticas) e com isso permeia desde a infância até a criação dos filhos, através de gerações. Também mostrou muito sobre a vida, acontecendo de forma misteriosa, com destinos cruzados de uma maneira muito particular na forma de contar, peculiar da autora.
A narrativa da autora se mostrou um ótimo paralelo e um pouco de similaridade com as obras famosíssimas de Shakespeare. Não conheço muito sobre a história de vida e obras dele, mas me lembro de ter lido Hamlet quando mais nova e ficar obcecada com a tragédia (meu primeiro contato na forma de leitura, com o célebre autor), então ler uma versão romantasiada, com um lirismo lindo, de algo que pode ter sido dos acontecimentos da época, foi bem interessante, belo e bom de ler.
O final foi um pouco agridoce pra mim, me trazendo talvez a sensação de serem dois livros, no sentido de destrinchar a primeira metade e condensar a segunda. Mas nada que estrague a experiência de leitura ou o impacto da obra.
E como disse Maggie em entrevista na revista dos Intrínsecos, a figura de Agnes/Anne foi permeada por misoginia, mas de onde isso vem? Por isso, acredito que esse suposto retrato do recorte da vida e morte de Hamnet/Hamlet, bem como da família e principalmente da mãe, torna uma obra que vale muito a leitura.
Ao falar muito sobre o luto, mostrou muito sobre maternidade também (aviso de gatilho sobre as temáticas) e com isso permeia desde a infância até a criação dos filhos, através de gerações. Também mostrou muito sobre a vida, acontecendo de forma misteriosa, com destinos cruzados de uma maneira muito particular na forma de contar, peculiar da autora.
A narrativa da autora se mostrou um ótimo paralelo e um pouco de similaridade com as obras famosíssimas de Shakespeare. Não conheço muito sobre a história de vida e obras dele, mas me lembro de ter lido Hamlet quando mais nova e ficar obcecada com a tragédia (meu primeiro contato na forma de leitura, com o célebre autor), então ler uma versão romantasiada, com um lirismo lindo, de algo que pode ter sido dos acontecimentos da época, foi bem interessante, belo e bom de ler.
O final foi um pouco agridoce pra mim, me trazendo talvez a sensação de serem dois livros, no sentido de destrinchar a primeira metade e condensar a segunda. Mas nada que estrague a experiência de leitura ou o impacto da obra.
E como disse Maggie em entrevista na revista dos Intrínsecos, a figura de Agnes/Anne foi permeada por misoginia, mas de onde isso vem? Por isso, acredito que esse suposto retrato do recorte da vida e morte de Hamnet/Hamlet, bem como da família e principalmente da mãe, torna uma obra que vale muito a leitura.
Graphic: Child death
Moderate: Grief, Abandonment
Minor: Infidelity, Toxic relationship, Violence, Pregnancy