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quatikiwi 's review for:
Cry, the Beloved Country
by Alan Paton
hopeful
reflective
fast-paced
Plot or Character Driven:
Plot
Strong character development:
No
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
No
É um livro surpreendentemente rápido para o que é, e a história conseguiu me prender bastante nos momentos de mais tensão e ansiedade. Alguns capítulos, especialmente no final, parecem um pouco redundantes, mas nada que tenha me incomodado muito.
O que o livro diz, politicamente, não é nada de inovador para os dias de hoje, mas muito pode ser transposto para outras lutas por direitos civis. É neste ponto que fica claro que o livro foi escrito por alguém que, por mais empatia que tenha com o oprimido, fazia parte do grupo opressor. Principalmente se comparado com livros escritos por pessoas oprimidas (como Things Fall Apart), muito do livro - mas felizmente não tudo - ecoa aquele discurso de que a opressão é mais individual que sistêmica, que a opressão se resolve com amor, ou pior, que só o opressor deve emancipar o oprimido.
Mesmo assim, algumas partes me impressionaram e parecem ter vindo de outro livro, como o discurso que afirma que tudo que os Afrikaners derem para os Zulu e os Xosa não é mais do que pagamento por tudo que lhes foi roubado e que a África do Sul e a riqueza dos homens brancos não seria nada sem o trabalho dos homens negros.
Felizmente, como Things Fall Apart, o livro faz um bom trabalho de humanização de um grupo de pessoas profundamente desumanizadas na época do seu lançamento original. Infelizmente, o Alan Paton parece relutante em discutir em qualquer detalhe as origens desta desumanização.
O que o livro diz, politicamente, não é nada de inovador para os dias de hoje, mas muito pode ser transposto para outras lutas por direitos civis. É neste ponto que fica claro que o livro foi escrito por alguém que, por mais empatia que tenha com o oprimido, fazia parte do grupo opressor. Principalmente se comparado com livros escritos por pessoas oprimidas (como Things Fall Apart), muito do livro - mas felizmente não tudo - ecoa aquele discurso de que a opressão é mais individual que sistêmica, que a opressão se resolve com amor, ou pior, que só o opressor deve emancipar o oprimido.
Felizmente, como Things Fall Apart, o livro faz um bom trabalho de humanização de um grupo de pessoas profundamente desumanizadas na época do seu lançamento original. Infelizmente, o Alan Paton parece relutante em discutir em qualquer detalhe as origens desta desumanização.
When a storm threatens, a man is afraid for his house. But when the house is destroyed, there is something to do. About a storm he can do nothing, but he can rebuild a house.