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isabastos 's review for:
Sol e Tormenta
by Leigh Bardugo
Tenho muitos pontos sobre esse livro, não sei se terei paciência suficiente pra discorrer sobre todos, mas vale a tentativa:
1) Leigh Bardugo é gordofóbica. Não me interessa o quão “antigo” o livro é, não me interessa absolutamente nada até que seja me provado com atos que ela não pensa da forma que transparece nesse e no livro anterior. Quando a Alina vai para a festa, se porta como vidente e diz para uma menina que ela irá se casar com um homem muito feio (o que depois complementa com o adjetivo gordo); depois no final romantiza a magreza do Darkling. A Alina o vê fraco, esquelético e basicamente sem vida, mas ainda sim os “ângulos agudos” são tidos como bonitos.
2) Alina é burra, infantil e insuportável. Não me recordo dela ser tão intragável no primeiro livro, na verdade, tenho certeza que gostei muito dela. Mas isso mudou com esse livro, ela é tão tapada e idiota que não me restou opção se não querer que ela vá em frente com seu plano de morrer para derrotar o Darkling. É muito provável que esse ódio todo venha do fato dela ter estragado completamente o meu friends to lovers, por ela clamar tanto o amor pelo Maly e não conseguir, se quer, contar a verdade pra ele. Isso não é um relacionamento que eu consigo apoiar, fiquei muito decepcionada.
3) Nikolai é perfeito. Não posso deixar de lado que ele é o tipo de personagem que eu sempre me rendo: inteligente e com frases cômicas. Ele traz leveza e, também, relevância. No final, quando ele confronta o irmão foi maravilhoso, espero que eu tenha coragem de assistir à série pra conseguir ver a adaptação de algo tão perfeito. E ele foi definitivamente uma das melhores partes do livro.
4) Mas, mesmo com tantos pontos assim, eu gostei demais do começo do livro. Dos momentos nos barcos, da luta, da morte do açoite, da viagem no beija-flor pela Dobra. Foram bons momentos, a leitura nessa parte fluiu rapidamente e sempre com muita vontade. Depois acabou perdendo a força por conta da Alina.
O livro não foi uma completa decepção, afinal de contas dei 3 estrelas, mas eu esperava mais. Queria outro tipo de desenvolvimento entre os personagens (que nem eu sei o que exatamente). Mas confesso que a imagem do Darkling reinando com as sombras tremulando, como a Alina descreveu me pareceu uma boa cena. Imagino o reino tal qual do Iofur Raknison em His Dark Materials. Um palácio imundo, com corpos por todos os lados e escuridão em todo canto.
1) Leigh Bardugo é gordofóbica. Não me interessa o quão “antigo” o livro é, não me interessa absolutamente nada até que seja me provado com atos que ela não pensa da forma que transparece nesse e no livro anterior. Quando a Alina vai para a festa, se porta como vidente e diz para uma menina que ela irá se casar com um homem muito feio (o que depois complementa com o adjetivo gordo); depois no final romantiza a magreza do Darkling. A Alina o vê fraco, esquelético e basicamente sem vida, mas ainda sim os “ângulos agudos” são tidos como bonitos.
2) Alina é burra, infantil e insuportável. Não me recordo dela ser tão intragável no primeiro livro, na verdade, tenho certeza que gostei muito dela. Mas isso mudou com esse livro, ela é tão tapada e idiota que não me restou opção se não querer que ela vá em frente com seu plano de morrer para derrotar o Darkling. É muito provável que esse ódio todo venha do fato dela ter estragado completamente o meu friends to lovers, por ela clamar tanto o amor pelo Maly e não conseguir, se quer, contar a verdade pra ele. Isso não é um relacionamento que eu consigo apoiar, fiquei muito decepcionada.
3) Nikolai é perfeito. Não posso deixar de lado que ele é o tipo de personagem que eu sempre me rendo: inteligente e com frases cômicas. Ele traz leveza e, também, relevância. No final, quando ele confronta o irmão foi maravilhoso, espero que eu tenha coragem de assistir à série pra conseguir ver a adaptação de algo tão perfeito. E ele foi definitivamente uma das melhores partes do livro.
4) Mas, mesmo com tantos pontos assim, eu gostei demais do começo do livro. Dos momentos nos barcos, da luta, da morte do açoite, da viagem no beija-flor pela Dobra. Foram bons momentos, a leitura nessa parte fluiu rapidamente e sempre com muita vontade. Depois acabou perdendo a força por conta da Alina.
O livro não foi uma completa decepção, afinal de contas dei 3 estrelas, mas eu esperava mais. Queria outro tipo de desenvolvimento entre os personagens (que nem eu sei o que exatamente). Mas confesso que a imagem do Darkling reinando com as sombras tremulando, como a Alina descreveu me pareceu uma boa cena. Imagino o reino tal qual do Iofur Raknison em His Dark Materials. Um palácio imundo, com corpos por todos os lados e escuridão em todo canto.