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A review by ritaslilnook
Gleam by Raven Kennedy
4.0
4.25 ✨
Sabem quando terminam um livro e a saudade vos assola de imediato? Sinto que este livro foi um ponto de viragem no meu amor por esta série. Já passou um mês desde que o terminei, mas ainda não recuperei.
Quando comecei esta série, não dei nada por ela. Gild não foi bom, Glint foi melhor, mas Gleam levou-me ao céu. Se ainda não começaram esta série, não vos aconselho a ler esta minha opinião. Ainda que não tencione dar-vos spoilers, não prometo que algum não me escape.
Gleam trouxe-me intriga política, amor, magia e muitos, muitos, momentos de tensão, reviravolta e revolta. Demorou, mas compensou.
Neste livro seguimos o ponto de vista de quatro personagens diferentes: a Auren, o Slade, o Rei Midas e a Rainha Malina.
Confesso que a Malina pouco me interessa, mas achei interessante onde a história a levou. Talvez esteja iludida, mas parece-me que tudo o que aconteceu, como aconteceu, a vai perseguir até ao próximo livro e, infelizmente, vai implicar a Auren. I just know it.
Nos capítulos do Rei Midas, acabamos por conhecer parte do seu passado. Não sei se o intuito da autora era fazer-nos entender melhor as motivações dele no presente, mas, ainda que tenha tornado mais claro o tipo de vida que teve, não me fez empatizar com o homem em que se tornou. O ódio que lhe tenho só se intensificou.
Agora, a Auren. A minha Auren. O desenvolvimento desta personagem foi fenomenal e tornou-a numa das minhas protagonistas favoritas de todos os tempos.
O crescimento da Auren fez-me chorar de tão doloroso e bonito ser. Desde a infância até ao presente, esta personagem só conheceu dor, o ouro só lhe trouxe sofrimento. Vê-la crescer, perceber que tudo o que a rodeava era uma mentira, foi tão frustrante quanto inspirador.
Amei vê-la abraçar-se a si própria, aprender a amar-se e, ainda que exista aqui um interesse amoroso, não foi este que a salvou, sabem? Ela escolheu-se a si própria.
Mas, como romantasy girlie que sou, não posso deixar de dar destaque ao Slade. Enquanto a Auren se tornou uma das minhas protagonistas femininas preferidas, o Slade também se destacou enquanto protagonista masculino.
Pareço tontinha a sorrir por me lembrar de que a Auren, finalmente, encontrou alguém que a ama da forma mais crua e verdade possível.
Apaixonei-me pelo Slade. Já tinha gostado muito da personagem dele no Glint, mas todo o destaque que ganhou neste livro foi merecido. A magia dele apodrece tudo aquilo em que toca, mas nem isso foi capaz de o tornar tóxico. Ele é maravilhoso. Sinto que a Auren foi mesmo o gleam, o brilho, que lhe conseguiu, por fim, trazer algum amor. Como o próprio diz, ele não é o vilão na história da Auren, mas pode ser o vilão por ela. Por fim, alguém a põe primeiro. Por fim, alguém a ama mais que ao seu poder, mais que a si próprio.
Esta série tornou-se numa das minhas favoritas e culpo isso nas fortes emoções que me causou. Ainda que o início vos possa parecer longo, desnecessário, prometo que vale muito a pena continuarem a leitura.
É um livro perfeito? Não, tem alguns problemas, mas eu amei-o tanto que nem isso me incomodou.
A primeira coisa que fiz quando o terminei foi comprar a continuação da série. Thank you, next.
“I'll be the villain for you. Not to you.”
Sabem quando terminam um livro e a saudade vos assola de imediato? Sinto que este livro foi um ponto de viragem no meu amor por esta série. Já passou um mês desde que o terminei, mas ainda não recuperei.
Quando comecei esta série, não dei nada por ela. Gild não foi bom, Glint foi melhor, mas Gleam levou-me ao céu. Se ainda não começaram esta série, não vos aconselho a ler esta minha opinião. Ainda que não tencione dar-vos spoilers, não prometo que algum não me escape.
Gleam trouxe-me intriga política, amor, magia e muitos, muitos, momentos de tensão, reviravolta e revolta. Demorou, mas compensou.
Neste livro seguimos o ponto de vista de quatro personagens diferentes: a Auren, o Slade, o Rei Midas e a Rainha Malina.
Confesso que a Malina pouco me interessa, mas achei interessante onde a história a levou. Talvez esteja iludida, mas parece-me que tudo o que aconteceu, como aconteceu, a vai perseguir até ao próximo livro e, infelizmente, vai implicar a Auren. I just know it.
Nos capítulos do Rei Midas, acabamos por conhecer parte do seu passado. Não sei se o intuito da autora era fazer-nos entender melhor as motivações dele no presente, mas, ainda que tenha tornado mais claro o tipo de vida que teve, não me fez empatizar com o homem em que se tornou. O ódio que lhe tenho só se intensificou.
Agora, a Auren. A minha Auren. O desenvolvimento desta personagem foi fenomenal e tornou-a numa das minhas protagonistas favoritas de todos os tempos.
O crescimento da Auren fez-me chorar de tão doloroso e bonito ser. Desde a infância até ao presente, esta personagem só conheceu dor, o ouro só lhe trouxe sofrimento. Vê-la crescer, perceber que tudo o que a rodeava era uma mentira, foi tão frustrante quanto inspirador.
Amei vê-la abraçar-se a si própria, aprender a amar-se e, ainda que exista aqui um interesse amoroso, não foi este que a salvou, sabem? Ela escolheu-se a si própria.
Mas, como romantasy girlie que sou, não posso deixar de dar destaque ao Slade. Enquanto a Auren se tornou uma das minhas protagonistas femininas preferidas, o Slade também se destacou enquanto protagonista masculino.
Pareço tontinha a sorrir por me lembrar de que a Auren, finalmente, encontrou alguém que a ama da forma mais crua e verdade possível.
Apaixonei-me pelo Slade. Já tinha gostado muito da personagem dele no Glint, mas todo o destaque que ganhou neste livro foi merecido. A magia dele apodrece tudo aquilo em que toca, mas nem isso foi capaz de o tornar tóxico. Ele é maravilhoso. Sinto que a Auren foi mesmo o gleam, o brilho, que lhe conseguiu, por fim, trazer algum amor. Como o próprio diz, ele não é o vilão na história da Auren, mas pode ser o vilão por ela. Por fim, alguém a põe primeiro. Por fim, alguém a ama mais que ao seu poder, mais que a si próprio.
Esta série tornou-se numa das minhas favoritas e culpo isso nas fortes emoções que me causou. Ainda que o início vos possa parecer longo, desnecessário, prometo que vale muito a pena continuarem a leitura.
É um livro perfeito? Não, tem alguns problemas, mas eu amei-o tanto que nem isso me incomodou.
A primeira coisa que fiz quando o terminei foi comprar a continuação da série. Thank you, next.