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lorrebas 's review for:
Filhos de Duna
by Frank Herbert
admirável da parte de Frank Herbert escrever um livro que é uma metáfora perfeita do que deve ser travessia de um deserto: longa, difícil e cansativa. nunca atravessei um deserto, mas andei muito em Recife com o sol meio-dia no quengo e acho que consigo traçar um paralelo.
agora vamos ao que (des)interessa:
jesus cristo!!!!!!! *resfôlego* achei que não ia terminar nunca esse e isso explica os dois meses de batalha cognitiva com as letrinhas do meu Kindle.
livro chato, esquisito e disforme. arcos que iniciam e não se completam; outros que finalizam de súbito, completamente aos tropeços… uma bagunça sem tamanho e ninguém pra botar ordem na casa.
tive o tempo todo a sensação de que alguns conceitos e narrativas foram criadas de última hora, com único propósito de servir de pilar para uma história que queria ser mais complexa do que podia ser – ou do que o autor estava disposto a desenvolver.
terminei me questionando se tinha sido realmente a mesma pessoa que escreveu os dois primeiros livros, já que ali sim jaz um primor incontestável. de toda forma, imagino que seja normal que todo artista, independente do meio, tenha uma fase Lover e acabe criando, ainda que sem querer, um MEeee-ee!
agora vamos ao que (des)interessa:
jesus cristo!!!!!!! *resfôlego* achei que não ia terminar nunca esse e isso explica os dois meses de batalha cognitiva com as letrinhas do meu Kindle.
livro chato, esquisito e disforme. arcos que iniciam e não se completam; outros que finalizam de súbito, completamente aos tropeços… uma bagunça sem tamanho e ninguém pra botar ordem na casa.
tive o tempo todo a sensação de que alguns conceitos e narrativas foram criadas de última hora, com único propósito de servir de pilar para uma história que queria ser mais complexa do que podia ser – ou do que o autor estava disposto a desenvolver.
terminei me questionando se tinha sido realmente a mesma pessoa que escreveu os dois primeiros livros, já que ali sim jaz um primor incontestável. de toda forma, imagino que seja normal que todo artista, independente do meio, tenha uma fase Lover e acabe criando, ainda que sem querer, um MEeee-ee!