Scan barcode
A review by nzagalo
Origin by Dan Brown
Não há muito para dizer, ou melhor, devo dizer que apesar de ter lido vários livros do autor, e por isso conhecer bem o seu método, foi desconcertante verificar como tudo neste livro se mantém tão igual a si mesmo. Desde os diálogos às descrições, dos acasos às ações, é tudo completamente igual aos seus anteriores livros. Não existe um rasgo de originalidade, claramente não se pretende criar nada de novo, apenas mais do mesmo porque se sabe, ou intui-se, que é isso que o público pretende.
Confesso que me parece muito pouco para alguém com capacidades demonstradas no contar de histórias, na elaboração do suspense e entrosamento de realidade e ficção. Entristece porque prefere usar essas capacidades para a repetição maquinal, em vez da procura de algo novo, algo que pudesse fazer avançar o seu próprio método. No fundo, Dan Brown é um artesão, não um artista.
Olhando ao conteúdo da história, que em alguns dos seus livros mais ligados à história da arte costumava ser bastante apelativo, confesso que já não chega, é mera cenoura. Se senti isto nas poucos páginas que li, quando intercalei com o "Order of Time" de Rovelli, pus-me a pensar, "mas porque raio hei-de estar a levar com centenas de páginas de mais do mesmo, apenas para descobrir a teoria mirabolante desenhada por Brown a propósito da criação". Se Brown tem algo para dizer, escreva um livro de não-ficção, se não tem, então vai ter de ser muito mais criativo e imaginativo para manter os seu leitores.
Confesso que me parece muito pouco para alguém com capacidades demonstradas no contar de histórias, na elaboração do suspense e entrosamento de realidade e ficção. Entristece porque prefere usar essas capacidades para a repetição maquinal, em vez da procura de algo novo, algo que pudesse fazer avançar o seu próprio método. No fundo, Dan Brown é um artesão, não um artista.
Olhando ao conteúdo da história, que em alguns dos seus livros mais ligados à história da arte costumava ser bastante apelativo, confesso que já não chega, é mera cenoura. Se senti isto nas poucos páginas que li, quando intercalei com o "Order of Time" de Rovelli, pus-me a pensar, "mas porque raio hei-de estar a levar com centenas de páginas de mais do mesmo, apenas para descobrir a teoria mirabolante desenhada por Brown a propósito da criação". Se Brown tem algo para dizer, escreva um livro de não-ficção, se não tem, então vai ter de ser muito mais criativo e imaginativo para manter os seu leitores.