Scan barcode
enbygojira's reviews
737 reviews
Soltei o Pum na escola by Blandina Franco, José Carlos Lollo
5.0
"Sempre achei que os adultos podiam soltar o Pum quando quisessem.
A tia Clotilde solta!"
A tia Clotilde solta!"
Pomba Colomba by Sylvia Orthof, Sonia Maria de Souza
A proposta da lista da Abril é selecionar 204 obras para serem lidas do ensino infantil ao médio, mas, ainda assim, a justificativa da escolha de Pomba Colomba é, na minha opinião, um bocado superficial. Nela, o livro é visto apenas como uma proposta na sala de aula, o que funciona, claro, mas acho limitador. Gostaria que tivessem dado mais motivos para ler esse livro. PC acabou sendo bem legal, mas achei pouco desafiador para uma criança de oito anos (não que livros devam ser desafiadores, independente da idade, mas a impressão que eu fiquei é a de que talvez PC fosse mais bem aproveitado por uma criança mais nova). A justificativa dos recursos visuais foi completamente perdida na minha edição; todas as palavras estão com a mesma fonte, o mesmo tamanho e a mesma cor, sem nenhum diferencial entre si.
No todo, foi uma boa leitura, mas Sylvia Orthof sempre é uma leitura, no mínimo, divertida. Mais uma vez, acho que uma criança mais jovem também poderia tirar proveito de PC (uma de 6 ou 7 anos, dependendo da criança).
Independente de qualquer opinião que eu possa ter, a nota foi dada pelo Arthur, meu irmão, que inicialmente me disse que tinha gostado "médio", mas depois, quando expliquei como funcionam as notas no Goodreads, decidiu por 5 estrelas, mesmo. A personagem preferida dele foi a Pomba Colomba.
5.0
Resolvi comprar pro meu irmão (alguns d)os títulos listados no portal Educar para crescer. Estou começando a partir dos 12 livros que a coordenadora Vânia Barone e a bibliotecária Marilda Mitsui indicaram para crianças de 8 anos de idade. A lista completa pode ser conferida em http://goo.gl/F15MmS.
Livro de janeiro: Pomba Colomba
Autora: Sylvia Orthof
Editora: Ática
Justificativa da escolha: "A autora brinca com as palavras, usando muitos recursos visuais para representar as situações do livro. Por exemplo, a palavra 'voar' parece estar no ar; a palavra 'não' tem uma forma mais agressiva etc. É um gancho para trabalhar a importância da carta como meio de comunicação. Após a leitura, é interessante propor que as crianças escrevam uma carta e preencham o envelope corretamente."
A proposta da lista da Abril é selecionar 204 obras para serem lidas do ensino infantil ao médio, mas, ainda assim, a justificativa da escolha de Pomba Colomba é, na minha opinião, um bocado superficial. Nela, o livro é visto apenas como uma proposta na sala de aula, o que funciona, claro, mas acho limitador. Gostaria que tivessem dado mais motivos para ler esse livro. PC acabou sendo bem legal, mas achei pouco desafiador para uma criança de oito anos (não que livros devam ser desafiadores, independente da idade, mas a impressão que eu fiquei é a de que talvez PC fosse mais bem aproveitado por uma criança mais nova). A justificativa dos recursos visuais foi completamente perdida na minha edição; todas as palavras estão com a mesma fonte, o mesmo tamanho e a mesma cor, sem nenhum diferencial entre si.
No todo, foi uma boa leitura, mas Sylvia Orthof sempre é uma leitura, no mínimo, divertida. Mais uma vez, acho que uma criança mais jovem também poderia tirar proveito de PC (uma de 6 ou 7 anos, dependendo da criança).
Independente de qualquer opinião que eu possa ter, a nota foi dada pelo Arthur, meu irmão, que inicialmente me disse que tinha gostado "médio", mas depois, quando expliquei como funcionam as notas no Goodreads, decidiu por 5 estrelas, mesmo. A personagem preferida dele foi a Pomba Colomba.
Lolo Barnabé by Eva Furnari
3.0
Resolvi comprar pro meu irmão (alguns d)os títulos listados no portal Educar para crescer. Estou começando a partir dos 12 livros que a coordenadora Vânia Barone e a bibliotecária Marilda Mitsui indicaram para crianças de 8 anos de idade. A lista completa pode ser conferida em http://goo.gl/F15MmS.
Ao contrário da justificativa do livro de janeiro, [b:Pomba Colomba|29102302|Pomba Colomba|Sylvia Orthof|https://d.gr-assets.com/books/1455560636s/29102302.jpg|49340282], essa fez sentido, pelo menos para mim. Nela, foram examinados a utilidade e o aproveitamento do livro para a criança no geral, em vez de apenas em um contexto escolar. Ela também apresenta muito bem a proposta do livro: mostrar que nosso mundo é cheio de "invenções" desnecessárias e que nós deveríamos ficar contentes com o mais simples, com o que a natureza nos dá — ou seja, nada de novo sob o sol. Essa é uma discussão complicada que, dependendo de como é desenvolvida, me cansa muito, então admito que peguei o livro já com um pé atrás. Eu não estava completamente enganado.
Lolo Barnabé não é um livro ruim, mas me parece o tipo de livro que pessoas mais velhas escreveriam para dizer a crianças que tudo é supérfluo, que a tecnologia está acabando com a interação social e que o ideal seria voltarmos à Idade da Pedra, sem celulares, computadores, nada ("a juventude de antigamente não era assim!!!"). Na minha opinião, a história acabou soando um pouco "durr hburr tecnologia é ruim fogo é assustador e thomas edison era uma bruxa" mais pro final. Tenho certeza de que a autora teria tocado no famoso "problema" de jovens que não largam seus smartphones se tivesse escrito Lolo Barnabé alguns anos depois.
Uma coisa que me incomodou bastante, mas que talvez possa ser um pouco mais discutida, foi o machismo chato que deu as caras aqui e ali pela leitura — Lolo Barnabé, o protagonista, inventa a maioria das coisas citadas na história, exceto roupas, por exemplo, que são inventadas pela esposa dele, Brisa; em certa passagem, em que Brisa se incomoda com a bagunça que seu marido fez com as invenções dele, vemos Lolo pensar na solução genial de inventar uma vassoura para que ela limpasse tudo; Lolo inventa o carro como um "brinquedo" para si depois de inventar vários para o filho etc.
Acho que o Arthur não gostou tanto assim desse livro, por mais que eu diga todos os dias pra mim mesmo diante do espelho que três estrelas não são uma avaliação tão ruim assim. Talvez ele tenha sentido falta da internet. Pois bem.
Livro de fevereiro: Lolo Barnabé
Autora: Eva Furnari
Editora: Moderna
Justificativa da escolha: "Uma graça de livro, que retrata, com propriedade, o mundo de excessos em que vivemos. Esse livro tem uma mensagem pertinente para os dias atuais — de que a felicidade pode ser encontrada nas coisas simples da vida."
Ao contrário da justificativa do livro de janeiro, [b:Pomba Colomba|29102302|Pomba Colomba|Sylvia Orthof|https://d.gr-assets.com/books/1455560636s/29102302.jpg|49340282], essa fez sentido, pelo menos para mim. Nela, foram examinados a utilidade e o aproveitamento do livro para a criança no geral, em vez de apenas em um contexto escolar. Ela também apresenta muito bem a proposta do livro: mostrar que nosso mundo é cheio de "invenções" desnecessárias e que nós deveríamos ficar contentes com o mais simples, com o que a natureza nos dá — ou seja, nada de novo sob o sol. Essa é uma discussão complicada que, dependendo de como é desenvolvida, me cansa muito, então admito que peguei o livro já com um pé atrás. Eu não estava completamente enganado.
Lolo Barnabé não é um livro ruim, mas me parece o tipo de livro que pessoas mais velhas escreveriam para dizer a crianças que tudo é supérfluo, que a tecnologia está acabando com a interação social e que o ideal seria voltarmos à Idade da Pedra, sem celulares, computadores, nada ("a juventude de antigamente não era assim!!!"). Na minha opinião, a história acabou soando um pouco "durr hburr tecnologia é ruim fogo é assustador e thomas edison era uma bruxa" mais pro final. Tenho certeza de que a autora teria tocado no famoso "problema" de jovens que não largam seus smartphones se tivesse escrito Lolo Barnabé alguns anos depois.
Uma coisa que me incomodou bastante, mas que talvez possa ser um pouco mais discutida, foi o machismo chato que deu as caras aqui e ali pela leitura — Lolo Barnabé, o protagonista, inventa a maioria das coisas citadas na história, exceto roupas, por exemplo, que são inventadas pela esposa dele, Brisa; em certa passagem, em que Brisa se incomoda com a bagunça que seu marido fez com as invenções dele, vemos Lolo pensar na solução genial de inventar uma vassoura para que ela limpasse tudo; Lolo inventa o carro como um "brinquedo" para si depois de inventar vários para o filho etc.
Acho que o Arthur não gostou tanto assim desse livro, por mais que eu diga todos os dias pra mim mesmo diante do espelho que três estrelas não são uma avaliação tão ruim assim. Talvez ele tenha sentido falta da internet. Pois bem.
A Casa Sonolenta by Audrey Wood, Don Wood, Gisela Maria Padovan
4.0
Minha mãe chegou com A casa sonolenta da biblioteca pro meu irmão. Uma fofura! Depois, lembrei que eu também já li esse quando criança.
A princesa à espera by Meg Cabot
4.0
O bom de demorar pra ler esses livros é que não dá pra compará-los entre si.
O ruim de demorar pra ler esses livros é que não dá pra compará-los entre si.
Não acontece muita coisa em A princesa à espera, mas eu me identifiquei tanto com a Mia nesse livro que, aos 24 anos, eu deveria ter vergonha. Ganha uma estrela a mais só por isso.
O ruim de demorar pra ler esses livros é que não dá pra compará-los entre si.
Não acontece muita coisa em A princesa à espera, mas eu me identifiquei tanto com a Mia nesse livro que, aos 24 anos, eu deveria ter vergonha. Ganha uma estrela a mais só por isso.
O fado padrinho, o bruxo afilhado e outras coisinhas mais by Tatiana Paiva, Anna Claudia Ramos
3.0
O Arthur gostou bastante do livro e eu também, mas fiquei com algumas ressalvas. Por mais que a ideia geral tenha sido muito boa e os personagens apresentados fujam todos de seus estereótipos, o livro ainda ficou empacado na velha dicotomia de coisas de menino vs. coisas de menina. O protagonista, Luar, por exemplo, quer ser um fado padrinho, mas não admite ser chamado de fada e recusa uma varinha de condão, preferindo um "graveto mágico" (porque varinhas são, obviamente, "coisa de menina"). Argh. Isso me chateou bastante...
Morangos Mofados by Caio Fernando Abreu
4.0
Não sei direito o que pensar desse livro, não sei direito o que falar desse livro. I don't think I get it. Sabe quando o livro acaba e você fica se sentindo meio burro, meio distraído demais, porque não entendeu muito do que aconteceu? É bem assim que estou, é tudo que restou etc. Estou dando 4 estrelas, mas não porque eu "really liked it", mas porque a leitura foi agradável e tudo foi, na minha opinião, muito bem escrito — a escrita do Caio é um caso à parte, vamos combinar. Quero reler Morangos, um dia, mais tarde; quero ver se entendo mais, se consigo absorver mais significado de tudo.
Em tempo: não sei se isso é coisa de toda edição ou se é só da que li, mas a carta do Caio, colocada bem no fim, depois de todo o livro, é sensacional.
Em tempo: não sei se isso é coisa de toda edição ou se é só da que li, mas a carta do Caio, colocada bem no fim, depois de todo o livro, é sensacional.
Pântano de Sangue by Pedro Bandeira
3.0
Fiquei um pouquinho decepcionado com esse aqui...
Enquanto o primeiro livro dos Karas foi uma grata surpresa — não li nenhum deles na adolescência, podem julgar —, Pântano de sangue acabou sendo explicativo demais, didático demais, forçado demais, com caracterizações duvidosas e promessas de um triângulo amoroso bem desnecessário pela frente.
Ok, ainda é legal. Ainda é gostoso de ler e a prosa do Pedro Bandeira faz o tempo passar voando, mas queria ter torcido menos o nariz.
Enquanto o primeiro livro dos Karas foi uma grata surpresa — não li nenhum deles na adolescência, podem julgar —, Pântano de sangue acabou sendo explicativo demais, didático demais, forçado demais, com caracterizações duvidosas e promessas de um triângulo amoroso bem desnecessário pela frente.
Ok, ainda é legal. Ainda é gostoso de ler e a prosa do Pedro Bandeira faz o tempo passar voando, mas queria ter torcido menos o nariz.
So Sad Today: Personal Essays by Melissa Broder
4.0
This was intense.
I don't really have much to say about it, except that I related a lot to many of the stuff that happened in Melissa Broder's life, and it's kind of scary. I did not relate to the sex, though, nor to the vomiting fetish. Yeah.
I don't really have much to say about it, except that I related a lot to many of the stuff that happened in Melissa Broder's life, and it's kind of scary. I did not relate to the sex, though, nor to the vomiting fetish. Yeah.