Scan barcode
enbygojira's reviews
740 reviews
A Casa de Vidro by Anna Fagundes Martino
4.0
Quando comecei a ler A casa de vidro, eu não sabia o que, exatamente, esperar. Sabia que seria fantasia — e sabia que estava empolgadíssimo.
Na noveleta escrita por Anna Fagundes Martino, acompanhamos a história de uma mulher, Eleanor, e sua experiência com o jardineiro Sebastian, que parece exercer um estranho poder sobre as plantas da estufa. Com uma narrativa muito bonita, a história vai e volta no tempo, mostrando as consequências desse contato, incluindo o encontro de Eleanor com Stella, a.
A verdade é que, desde [b:As boas damas|31343951|As boas damas Uma novela de Sherlock Holmes|Clara Madrigano|https://d2arxad8u2l0g7.cloudfront.net/books/1470245016s/31343951.jpg|52019771], eu ando apaixonado por histórias de fadas e do fair folk, e A casa de vidro é um excelente exemplar dessas histórias. A autora e a Dame Blanche já começaram com o pé direito nesse maravilhoso presente para os fãs brasileiros de fantasia.
Na noveleta escrita por Anna Fagundes Martino, acompanhamos a história de uma mulher, Eleanor, e sua experiência com o jardineiro Sebastian, que parece exercer um estranho poder sobre as plantas da estufa. Com uma narrativa muito bonita, a história vai e volta no tempo, mostrando as consequências desse contato, incluindo o encontro de Eleanor com Stella, a
Spoiler
filha nascida dessa relaçãoA verdade é que, desde [b:As boas damas|31343951|As boas damas Uma novela de Sherlock Holmes|Clara Madrigano|https://d2arxad8u2l0g7.cloudfront.net/books/1470245016s/31343951.jpg|52019771], eu ando apaixonado por histórias de fadas e do fair folk, e A casa de vidro é um excelente exemplar dessas histórias. A autora e a Dame Blanche já começaram com o pé direito nesse maravilhoso presente para os fãs brasileiros de fantasia.
Where Am I Now?: True Stories of Girlhood and Accidental Fame by Mara Wilson
3.0
Actual rating is 3.5 stars.
Where Am I Now? felt more like a series of autobiographic essays than a memoir per se. I like Mara Wilson, I follow her on Twitter and all, and thus I was super excited to read about her life—we tend to do that, don't we? We always want to know more about a stranger's life. Where Am I Now? was, in this aspect, more or less exactly what I expected. In this book, she tells us about her career, her family, her OCD, Robin Williams. I feel closer to Mara now, in a way, and I still like her very much, now both as an actress/pseudo-famous person and as a writer.
I was disappointed, though, that she did not mention her bisexuality, not even once, focusing instead on some of her heterosexual relationships. She evens calls herself a straight woman in some instances—which, of course, is what she believed she was at the time, but it felt weird all the same.
Where Am I Now? felt more like a series of autobiographic essays than a memoir per se. I like Mara Wilson, I follow her on Twitter and all, and thus I was super excited to read about her life—we tend to do that, don't we? We always want to know more about a stranger's life. Where Am I Now? was, in this aspect, more or less exactly what I expected. In this book, she tells us about her career, her family, her OCD, Robin Williams. I feel closer to Mara now, in a way, and I still like her very much, now both as an actress/pseudo-famous person and as a writer.
I was disappointed, though, that she did not mention her bisexuality, not even once, focusing instead on some of her heterosexual relationships. She evens calls herself a straight woman in some instances—which, of course, is what she believed she was at the time, but it felt weird all the same.
How to Write Realistic Monsters, Aliens, and Fantasy Creatures: The Top Writer's Toolkit for Fantasy, Horror, and Science Fiction by Jackson Dean Chase
2.0
I didn't hate it, it's not a bad book; it's just... very basic and obvious IMO. It felt like I was reading something I would've been really thrilled about when I was a teenager—a monster manual aimed at curious, excitable nerds instead of writers. The "150+ plot ideas" were all very clichéd, and the way the author spent pages and pages describing a demon system that a reader might just ignore completely in their own story didn't do it for me.
The movie recs were pretty good, and the appendix bit seemed useful, but that was it.
The movie recs were pretty good, and the appendix bit seemed useful, but that was it.
Diário de um zumbi do Minecraft 1 by Zack Zombie
3.0
Pensei em marcar esse aqui só como "read", já que meu irmão leu antes de mim, sozinho (that was a first), mas quero manter as coisas organizadas por aqui. Foi uma leitura divertida; deve ser mais pra quem entende de Minecraft. Vi comentários sobre problemas de pontuação no texto original, mas estava tudo ok na tradução. O Arthur já me pediu o segundo — são onze livros!
A morte de Ivan Ilitch by Leo Tolstoy
4.0
Sempre achei que as pessoas estivessem exagerando ao falar de nomes em livros russos, mas não. É mesmo um estranhamento completamente próprio. E eis que li Tolstói.
Foi um livro cinco estrelas — bom, portanto — mais ou menos até a reta final, momento em que o autor fez o Dickens e me surgiu com. E religião. No fim, eu fiquei com uma forte impressão de que A morte de Ivan Ilitch é meio que uma versão russa, não-natalina, atenuada e bem menos chata de A Christmas Carol. Eu posso dizer isso? Ok, perdão.
Bom, já fica claro aqui nessa novela que o Tolstói escreve a psique humana como ninguém. Chega a ser angustiante a descrição do que passa pela cabeça de um personagem à beira da morte. Para quem, como eu, ainda precisa criar coragem para enfrentar um Guerra e paz ou Anna Kariênina de cara, A morte de Ivan Ilitch é uma boa pedida — ou pra quem já leu os calhamaços, também, fica aqui a dica desse mais fininho.
Foi um livro cinco estrelas — bom, portanto — mais ou menos até a reta final, momento em que o autor fez o Dickens e me surgiu com
Spoiler
toda uma reflexão sobre como a vida de Ivan Ilitch havia sido vazia e sem sentido até então, como todas as boas memórias da vida adulta não eram verdadeiramente boas, e apenas as da infância eram puras e, logo, boas de verdadeBom, já fica claro aqui nessa novela que o Tolstói escreve a psique humana como ninguém. Chega a ser angustiante a descrição do que passa pela cabeça de um personagem à beira da morte. Para quem, como eu, ainda precisa criar coragem para enfrentar um Guerra e paz ou Anna Kariênina de cara, A morte de Ivan Ilitch é uma boa pedida — ou pra quem já leu os calhamaços, também, fica aqui a dica desse mais fininho.
Rosemary's Baby by Ira Levin
5.0
I'm not sure what I would've felt had I read it with no knowledge whatsoever of the story. Do yourself this favor, have this experience: if you don't know what Rosemary's Baby is about, read it. Just do. Before starting, I believe I knew all the main plot points; that is, I knew that . It didn't spoil my experience per se—it really was a great one still—, but it did make the book a little predictable to me. It made it easy to second guess every character's actions or motives.
First of all, I think Rosemary is a great character. Being this a book from the 60s, I admit I was a little suspicious of how a female main character would be developed, but I think I have no complaints—. Second, this is one of the most well-rounded horror books I have ever read—not that i have read many, but it is surprisingly well-rounded even so. I intend to see the movie adaptation soon, but I don't know about reading its sequel, Son of Rosemary—it most certainly didn't need a sequel; the ending is pretty perfect as it is.
Spoiler
there was this satanic cult, and I knew that they led the main character to have the son of SatanFirst of all, I think Rosemary is a great character. Being this a book from the 60s, I admit I was a little suspicious of how a female main character would be developed, but I think I have no complaints—
Spoiler
even though she is helpless, surrounded by Satan worshipers as she was
A invenção de Hugo Cabret by Brian Selznick
4.0
Apesar do tamanho aparente, não temam: Hugo Cabret é bem curto e rápido, com muitas e bonitas ilustrações; encontrei-o por um acaso e li de uma vez em uma sala de espera. É uma história bonita. Tudo flui muito bem, e eu, que não sabia nada do livro até então, fui pego de surpresa pela temática e pela presença de um certo personagem. Ainda não vi o filme, mas pretendo corrigir isso em breve.
A Louca da Casa by Rosa Montero
5.0
A louca da casa é, mais ou menos, uma autobiografia, mas não deixa de ser, também, um livro sobre a arte de escrever e sobre escritores. Nesse aspecto, ele se assemelha bastante ao meu querido Sobre a escrita, do King, embora seja absurdamente diferente em outros. Enquanto Stephen King criou uma obra indubitavelmente autobiográfica e, de certa forma, técnica, na qual fala da escrita como ferramenta, profissão e prática, Rosa Montero cria uma autobiografia fantasiosa, que pode ou não ser verdade — vide as três vezes em que narra o encontro com o misterioso M., todas diferentes entre si —, e fala da escrita como arte, como uma capacidade que vive dentro de cada ser humano, como uma necessidade, mesmo. Montero também discorre sobre vários autores consagrados, fala sobre suas vidas e obras, joga luz sobre aspectos menos populares de suas personalidades; ela fala de feminismo, fala de experiência, fala da vida. Estou apaixonado por este livro. Recomendo-o, sobretudo, a escritores, mas não hesite em lê-lo se surgir a oportunidade; alguma coisa dele vai ficar com você, tenho certeza.
Jumanji by Chris Van Allsburg
3.0
Já tinha lido Jumanji antes e gostado, mas dessa vez foi em português, na edição linda da Cosac Naify e tradução do Érico Assis. Ainda prefiro o filme, mas o livro, que também é bem legal, é curtíssimo e, na minha opinião, não tem por que não ser lido.