Take a photo of a barcode or cover
lattederafaela's Reviews (364)
emotional
inspiring
reflective
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
UAU. Apenas... UAU.
Quando li Daisy Jones & The Six, apesar de não ter achado a história particularmente espetacular, houve algo que eu achei extraordinário: a capacidade da Taylor Jenkins Reis me fazer (quase) acreditar que aquelas pessoas existiram mesmo. Porque a forma como ela as cria, e narrativa à volta delas, e como é tudo tão HUMANO, é assim tão extraordinário.
Pois em Os Sete Maridos de Evelyn Hugo ela alcançou isso mesmo - e ainda mais. Porque a história é espetacular. A história é brilhante. As personagens são tão humanas, tão reais, tão cheias de defeitos e tão complexas.
Eu vi a reviravolta final antes dela acontecer. Não sei porquê. Talvez eu veja demasiados thrillers e seja demasiado desconfiada. Mas assim que *aquele* homem morreu num acidente... eu soube. O que não anula de TODO o plot twist final. Foi brilhante mesmo assim.
Adoro a Evelyn. Ela fez-me pensar muito na Marilyn Monroe e na forma como foi incompreendida toda a sua vida, vista como uma cara bonita e não como uma pessoa, uma estrela para se usar e não para brilhar. Suponho que a mensagem seja essa mesma.
Quando li Daisy Jones & The Six, apesar de não ter achado a história particularmente espetacular, houve algo que eu achei extraordinário: a capacidade da Taylor Jenkins Reis me fazer (quase) acreditar que aquelas pessoas existiram mesmo. Porque a forma como ela as cria, e narrativa à volta delas, e como é tudo tão HUMANO, é assim tão extraordinário.
Pois em Os Sete Maridos de Evelyn Hugo ela alcançou isso mesmo - e ainda mais. Porque a história é espetacular. A história é brilhante. As personagens são tão humanas, tão reais, tão cheias de defeitos e tão complexas.
Eu vi a reviravolta final antes dela acontecer. Não sei porquê. Talvez eu veja demasiados thrillers e seja demasiado desconfiada. Mas assim que *aquele* homem morreu num acidente... eu soube. O que não anula de TODO o plot twist final. Foi brilhante mesmo assim.
Adoro a Evelyn. Ela fez-me pensar muito na Marilyn Monroe e na forma como foi incompreendida toda a sua vida, vista como uma cara bonita e não como uma pessoa, uma estrela para se usar e não para brilhar. Suponho que a mensagem seja essa mesma.
inspiring
lighthearted
fast-paced
Plot or Character Driven:
N/A
Strong character development:
N/A
Loveable characters:
N/A
Diverse cast of characters:
N/A
Flaws of characters a main focus:
N/A
Quando vi a notícia de que a Lello iria lançar uma coleção de 3 antologias dedicadas à literatura nacional - nomeadamente a poesia, a lenda e o conto - fiquei entusiasmada. Especialmente olhando para as capas destes livros. Nunca pensei que conseguiria deitar-lhes as mãos. Mas visitei a Lello (primeiríssima vez na vida) e lá estavam eles. Só trouxe dois para a conta não ficar muito alta e comecei a lê-lo na viagem de regresso a casa. É uma boa antologia cultural e uma fonte de inspiração inesgotável. Adorei conhecer mais lendas nacionais.
adventurous
hopeful
informative
inspiring
mysterious
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
No
A sequela de A cidade dos deuses selvagens, e ainda melhor que o primeiro. Este livro é nostalgia, saudade, esperança. Pela terceira vez que o leio, adoro-o. Esta trilogia é verdadeiramente especial.
adventurous
inspiring
mysterious
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
Adorei-o quando o li a primeira vez, em adolescente, e adorei-o agora, em adulta. Esta trilogia é das minhas favoritas de sempre e gosto de voltar a ela ao fim de alguns anos. Esta foi a minha terceira leitura. Este livro é perfeito para todas as idades, mas acho que a adolescência é o ponto ideal para o ler.
dark
emotional
reflective
tense
slow-paced
Plot or Character Driven:
Plot
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
No
Confesso que estava à espera de pior. Confesso que li este livro apenas para poder dizer que o li quando o fosse criticar, mas que depois continuei porque fiquei envolvida.
Para contexto, detestei o primeiro livro da autora. Detestei a escrita, as personagens, o desenvolvimento.
Mas houve uma clara evolução (ou edição) para o segundo livro, e isso, eu aprecio.
Não gostei desta protagonista, pela sua personalidade, modo de pensar, modo de estar. Mesmo o namorado dela me parece o tipo de pessoa com quem não gostaria de estar uma tarde, quanto mais umas férias inteiras. Mas não sou que tenho de jogar dele, não é? A namorada é a protagonista. Os dois são betos, privilegiados, mimados, mas acreditam piamente que são povo como o povo, que o que têm é mérito e não privilégio, que para o português comum basta "poupar" para viver "nos arredores de Lisboa" e passar uma semana ao Brasil. Às vezes ela fazia uma reflexão que me dava alguma esperança de que ela não fosse assim tão desligada da realidade; mas logo a seguir rematava com alguma observação digna de novela da tarde.
Não é uma história real, mas aqui é ali deu para perceber que as personagens se baseiam em pessoas reais. Não ousarei adivinhar quem. E aqui e ali, parece-me, a voz da autora transpira na voz da protagonista. Mas posso estar errada.
Não concordo com a ideia de que não se deve escrever sobre violência sexual. Acho que deve ser escrita, deve ser lida, deve ser falada. Mas deve haver uma base de respeito que, neste livro, não senti. A autora admite que este livro nasceu depois de uma viagem ao Brasil, da qual voltou intacta, mas cheia de medos. Escrever sobre esses medos foi a sua forma de os enfrentar. Mas ela não se limitou a escrever sobre eles: ela explorou, levou ao limite, expandiu, de formas demasiado explícitas e demasiado violentas para serem respeitosas.
Também não acredito que não se de a escrever sobre suicídio. Nos noticiários, definitivamente não. Mas na literatura, pode-se, deve-se. Faz tão parte da vida humana quanto o ato de nascer. Mas, mais uma vez, acho que a abordagem da autora não foi a melhor. Não houve subtileza no plano - desde o início do livro que é óbvio o que vai acontecer - nem houve atenção às estatísticas.
Uma autora que procurou estatísticas sobre violação - e prosseguiu a descrever uma das formas violentas e mais raras. Uma autora que não se deu ao trabalho de pesquisar de que forma é que as mulheres se suicidam (spoiler: raramente se enforcam). É como se fosse deliberado. Não sobre tecer um retrato e sensibilizar, mas sobre chocar, ser diferente, ferir o leitor.
Honestamente, não sei o que sinto por este livro. Acho que a autora está um pouco desligada da realidade, fechada numa bolha, e tão deslumbrada com o seu sucesso literária que não pensa nas mensagens que passa com a sua obra. Porque quando decidimos escrever sobre uma mulher violentamente violada por um gangue de estranhos no meio da rua, é bom que tenhamos uma mensagem. E que seja uma BOA mensagem.
Para contexto, detestei o primeiro livro da autora. Detestei a escrita, as personagens, o desenvolvimento.
Mas houve uma clara evolução (ou edição) para o segundo livro, e isso, eu aprecio.
Não gostei desta protagonista, pela sua personalidade, modo de pensar, modo de estar. Mesmo o namorado dela me parece o tipo de pessoa com quem não gostaria de estar uma tarde, quanto mais umas férias inteiras. Mas não sou que tenho de jogar dele, não é? A namorada é a protagonista. Os dois são betos, privilegiados, mimados, mas acreditam piamente que são povo como o povo, que o que têm é mérito e não privilégio, que para o português comum basta "poupar" para viver "nos arredores de Lisboa" e passar uma semana ao Brasil. Às vezes ela fazia uma reflexão que me dava alguma esperança de que ela não fosse assim tão desligada da realidade; mas logo a seguir rematava com alguma observação digna de novela da tarde.
Não é uma história real, mas aqui é ali deu para perceber que as personagens se baseiam em pessoas reais. Não ousarei adivinhar quem. E aqui e ali, parece-me, a voz da autora transpira na voz da protagonista. Mas posso estar errada.
Não concordo com a ideia de que não se deve escrever sobre violência sexual. Acho que deve ser escrita, deve ser lida, deve ser falada. Mas deve haver uma base de respeito que, neste livro, não senti. A autora admite que este livro nasceu depois de uma viagem ao Brasil, da qual voltou intacta, mas cheia de medos. Escrever sobre esses medos foi a sua forma de os enfrentar. Mas ela não se limitou a escrever sobre eles: ela explorou, levou ao limite, expandiu, de formas demasiado explícitas e demasiado violentas para serem respeitosas.
Também não acredito que não se de a escrever sobre suicídio. Nos noticiários, definitivamente não. Mas na literatura, pode-se, deve-se. Faz tão parte da vida humana quanto o ato de nascer. Mas, mais uma vez, acho que a abordagem da autora não foi a melhor. Não houve subtileza no plano - desde o início do livro que é óbvio o que vai acontecer - nem houve atenção às estatísticas.
Uma autora que procurou estatísticas sobre violação - e prosseguiu a descrever uma das formas violentas e mais raras. Uma autora que não se deu ao trabalho de pesquisar de que forma é que as mulheres se suicidam (spoiler: raramente se enforcam). É como se fosse deliberado. Não sobre tecer um retrato e sensibilizar, mas sobre chocar, ser diferente, ferir o leitor.
Honestamente, não sei o que sinto por este livro. Acho que a autora está um pouco desligada da realidade, fechada numa bolha, e tão deslumbrada com o seu sucesso literária que não pensa nas mensagens que passa com a sua obra. Porque quando decidimos escrever sobre uma mulher violentamente violada por um gangue de estranhos no meio da rua, é bom que tenhamos uma mensagem. E que seja uma BOA mensagem.
challenging
mysterious
reflective
slow-paced
Plot or Character Driven:
Plot
Strong character development:
No
Loveable characters:
N/A
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
No
Sinto que este livro poderia ter 90% menos palavras, e pouco se iria perder. A escrita é bonita e poética, mas ao fim de algumas páginas torna-se cansativa. Tipo, sim, já percebemos, eles estão no espaço e há um tufão e os a vida na terra passa mais depressa e estão sempre a ver os países a passar. Não precisamos que isso seja dito em absolutamente todos os capítulos.
inspiring
mysterious
medium-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
No
Este livro é adorável, e acho que só não lhe dei 5 estrelas porque a tradução não lhe fez justiça. Pode ser lido aos 12 ou aos 22 ou aos 32; é desses livros que têm camadas que se levantam com a maturidade. Se o pudesse comparar a algo, seria a um filme da Studio Ghibli, mas com um uma vertente romântica mais forte.
adventurous
mysterious
fast-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
Complicated
I confess: the title and the cover were what attracted me. But the premise of a single mum who inherits a cottage and finds herself in a fantastic web involving ghosts, photography and mystery was what kept me going. Some points of the story are a little nonsensical (especially the romantic part, I don't think it made any sense and needed more work and tension), but the story in general is very cute.
(I received an advance review copy for free, and I am leaving this review voluntarily.)
(I received an advance review copy for free, and I am leaving this review voluntarily.)
inspiring
reflective
medium-paced
Li-o por causa do Clube Páginas Amarelas, mas já estava no meu radar há bastante tempo. Não sabia bem para o que ia, mas adorei. Foi muito fácil identificar-me com a Helena e bastante agradável ver um autora portuguesa a falar tão abertamente dos assuntos deste livro: sexualidade, saúde mental, assédio e abuso, relações, a masculinidade do mercado literário, o machismo, as desilusões da vida adulta. A autora expôs-se e às suas fragilidades de uma forma profundamente corajosa e inspiradora.
I didn't realize this book had so much smut until I started reading. And listen, I ain't got anything against smut, you do you, have your fun, but I don't enjoy reading it. So I had to DNF the book because I knew I'd just drag reading it. So I'm giving it 3 stars because it wouldn't be fair to give less than that, but I did not enjoy the little I read, so... yeah.