natelha's reviews
86 reviews

O Labirinto dos Ossos by Rick Riordan

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3.5

Tive a ideia de reler porque pensei em completar minha coleção para doar pra escola onde eu trabalho. Ouvi o livro quase todo, muito rapidinho. Tem muuuito referência à cultura estado-unidense (assim como todo livro do Rick Riordan). No blurb alguém falava que é uma mistura de Harry Potter e Código da Vinci pra crianças e é realmente isso kkkk é um torneio tribruxo de código da Vinci. Bem gostosinho mas é muito livro.
Vinte Poemas de Amor e Uma Canção Desesperada by Pablo Neruda, Fernando Assis Pacheco

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3.5

O cara é Nobel de Literatura, esse é o livro que estourou ele pro mundo todo e eu…

Não sei não hein.

Nunca tinha lido poesia traduzida e isso me incomoda pq eu sou uma grande defensora de comparar o original com a tradução, achei uma versão bilíngue, mas mesmo assim acho estranho.

Ah, também queria deixar claro que eu não entendo nada de poesia não portuguesa (a língua não o país).

O que eu achei sobre os poemas em si: me incomodou como os termos e temáticas se repetiram: aurora e crepúsculo, estrelas ou luzes azuis, as frutas: uvas, cerejas, o mar, as ondas, os marinheiros, as redes. Nossa o tanto de vezes que ele fala em espiga, gente eu tava assim (???).

Mas tem umas coisas bem bonitas também. Meus favoritos foram:

10

“Por que me virá todo amor subitamente
quando me sinto triste, e te sinto distante?”

Bom, romântico, bem do romantismo mesmo né?

13

“Entre os lábios e a voz, algo se vai morrendo.
Algo com asas de pássaro, algo de angústia e esquecimento.
Assim como as redes que não aprisionam água”

Essas relações aqui lindas demais.

14

O poema 14 foi o meu favorito, mas não reproduzir ele inteiro, o trecho favorito é  o do final:

“Quero fazer contigo
o que com as cerejas faz a primavera”

16

“Minha alma nasce à beira dos teus olhos de luto.
Nos teus olhos de luto começa o país do sonho”


A casa dos espíritos by Isabel Allende

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emotional reflective tense slow-paced

4.0

Precisei de uma noite de sono pra botar as ideias em ordem e vir falar desse livro (e acabei lendo outro livro).

Tô tentando lembrar se eu já li algum livro de um país latino (com exceção do Brasil), mas acho que não (que vergonha). É bom ler sobre algo que é semelhante a vivência do nosso país - ao mesmo tempo que é uma merda perceber algumas dessas semelhanças.

Sendo sincera, eu comecei esse livro bem animada pra assistir o filme, por que tem um elenco bem interessante, mas o elenco estado-unidense e a produção dinamarquesa (?) me desanimou e depois lendo a página dele na wikipedia eu resolvi não passar raiva.

Sobre o livro: ele é perfeito?

Não.

Eu odeio ler livros devagar e demorei uns bons 10/12 dias pra conseguir ler esse livro. Os capítulos são GIGANTES (saudades da nossa boa e velha literatura de folhetim que nos presenteia com capítulos de no máximo 5 páginas), e o ritmo da história foi muito estranho pra mim. Sabe os começos dos livros da Jane Austen, que ela vai passando tipo por um prólogo, contando a história meio por cima antes de entrar de fato na narrativa, onde a gente para pra escutar os pensamentos dos personagens e acompanhar tudo de fato? Eu senti que esse livro inteiro é contado assim. Entendo que seja porque, de fato é isso, dentro da história: a Alba narrando a história a partir dos cadernos da avó, mas mesmo assim, acho que esse estilo de narrativa me encheu o saco e até me distanciou da história em alguns momentos.

Ao mesmo tempo acho que esse livro foi muito longo e muito curto, foi estranho porque o estilo me fez sentir que tudo tava muito en passant, ao passo que nunca parecia que esse livro nunca ia acabar. Nem sei explicar direito o que rolou.

Fiquei me perguntando quem era o protagonista e também não encontrei resposta - pensei que poderia ser a casa (já que tá no título), mas não achei que ela tem tamanha importância na história, assim como os espíritos. Clara e Blanca me incomodaram pela falta de agência em muitos momentos - principalmente a Blanca (PU-TA QUE PA-RIU, cê tem a chance de ficar com o amor da sua vida, ele tem dinheiro pra te sustentar, ele te ama, você ama ele e tipo eu realmente não entendi porque não - tudo bem que no final da tudo certo…) - as duas são bem pouco desenvolvidas pra mim. A vida da Clara era mexer com os rolês de espiritualismo e o que a gente sabe sobre isso de fato, o livro só menciona a mesa de três pés, mas nunca se aprofunda nesse interesse, cita que ela toca o piano com ele fecha e larga só nisso dai, ah eu hein.

Vou ser obrigada a admitir que eu achei que o livro deu uma baita guinada com a morte da Clara.

Até porque é o momento em que o livro inteiro borbulha e transborda. As histórias que estavam seguindo distantes convergem: Jaime, Alba, Blanca, Pedro Tercero, Amanda, Miguel, Esteban Trueba e Esteban García (o póbi do Nicolas completamente esquecido no churrasco e pelado acima de tudo).
E aqui eu começo a falar do que é bom no livro, e o que é bom é muito bom.

A história por si só (sem pensar em como ela é contada) é brilhante. De verdade. É muito rica e é muito latina, acho que todos os países latino-americanos tem com o que se identificar: conflitos de classes, machismo, violência, justiça, religião, política. E é muito bem construída, eu adoro como as imagens vem voltando de tempos em tempos, me dá um ar novelesco de alguma: Blanca e Pedro Terceiro dormindo embaixo da mesa e voltando a dormir na mesma posição na beira do rio, Barrabás no começo, Barrabás na noite de núpcias, Barrabás no final, Miguel se escondendo na guarda-roupa no nascimento da Alba e depois vindo se apaixonar por ela, o Esteban García sendo um nojento de tempo em tempos também. E ainda, a ideia do narrador que sabe o que vai acontecer e dá spoilers - sempre acho um máximo.

Também vou admitir que eu gostei muito da narrativa ser dividida na terceira pessoa (que na verdade é a Alba) e a primeira pessoa que é o Esteban. Entre todas as relações do livro, a que mais me interessou foi a do Esteban (Trueba hein pelo amor de deus) com a Alba. Onde a gente entende que sim, ele é um ser humano desprezível, um estuprador e batedor de mulher que não merece admiração, mas também é o avô de alguém e essa pessoa consegue encontrar o bem dentro dele e se agarra nisso, porque ele é a família dela - e as pessoas não são placas maniqueístas, mas coisas muito muito complexas.

De longe, a cena que eu mais gostei e aquilo que mais vai ficar na minha cabeça de tudo isso é o conto do Jaime: o  gêmeo apaixonado pela namorada do irmão que se vê obrigado a fazer um aborto nela, e depois ainda a encontra dependente e salva a vida dela das drogas, só pra ela se apaixonar por ele no momento que ele sabe que não vai dar mais, que a hora deles passou. E ele morre. Ele é morto, mesmo quando o que pregava era o pacifismo e tudo o que ele fez durante a vida foi se dedicar ao cuidado aos necessitados. Morre da maneira mais vexatória possível. Ai gente o tanto que eu chorei lendo o final do Jaime não está escrito que coisa dolorosa.

Também chorei durante as torturas da Alba, mas foi um choro diferente. De ódio, sinceramente. Parabéns aí pra dona Isabel por fazer a gente sentir ódio de alguém com tão poucas cenas hein.

Em suma: O livro pela história é bom demais, mas a experiência de leitura me fez passar umas raivas.

Funny Story by Emily Henry

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4.0

 
Não tava nos meus planos ler esse livro agora, mas o encontro do clube do livro do Paulo Ratz foi adiado e eu realmente tava precisando devorar um livro mais bobinho antes de pegar firme com a Casa dos Espíritos.

Normalmente eu prefiro livrinhos de romance com ponto de vista duplo, mas eu sempre abro uma exceção pra Emily Henry. A mulher sabe o que ela faz (e aqui ela fez muito bem, vamos ser sinceros). Sim, todos os livros dela seguem uma formulinha (e tem aquele término do 3º ato que eu odeio), mas eu relevo porque ela faz eu cair dentro da historinha e até que tem verossimilhança.

O livro tem uma premissa muito boa: “nossos exes estão namorando então vamos fazer ciúmes neles fingindo que também estamos namorando”, mas o livro em si consegue ser tão maior e melhor do que só isso sabe?

O Miles é um pitelzinho, mas gostei da profundidade que a Emily bota nele com os mommy issues, assim como os daddy issues da Daphne - inclusive todo personagem da Emily Henry tem questões com os pais né?, devia vir com aviso de gatinho porque se você tem relação cagada com progenitores no geral a chance de ficar gatilhado com os livros dela é grande.

O desenvolvimento do romance dos dois foi, de fato, apaixonante. O spicy não foi fora do tom. Tem aquela vibes Stars Hollow de cidadezinha pequena onde todo mundo é uma figura. Enfim, eu engoli o livro (li em menos de 10 horas).

Talvez o fato de eu ter engolido esse livro não esteja me ajudando a processar a história direito? Com certeza. Mas ao mesmo tempo, eu sinto que ele foi muito bom. Só não consigo lembrar se é melhor que Beach Read, mas com certeza melhor que todos os outros.


 
O Quarto de Giovanni by James Baldwin, Paulo Henriques Britto

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slow-paced

3.5

É difícil de explicar… mas eu sinto que se isso fosse um filme eu ia gostar muito mais do que eu gostei. Peguei esse livro pra ler em uma semana bem ocupada do trabalho e isso me fez ler bem devagar e eu meio que me autosabotei também porque resolvi assistir a novela das empreguetes essa semana também. Enfim. Sempre acho difícil julgar um livro que eu enrolo pra ler.

Quando eu penso sobre o livro objetivamente ele é ótimo, consegue representar sua época ao mesmo tempo que é atual e assim, acho que ele é inovador e o ponto de vista é interessante e os personagens são brilhantemente construídos (até acho que me apaixonei pelo Giovanni também).

Mas eu não gostei da experiência de ler esse livro, sabe? Talvez por isso teria gostado mais de um filme, menos tempo investido, sei lá… Minha impressão é que o livro não andava e realmente todo o tempo em que eu estava lendo eu queria estar fazendo outra coisa.

Aí não sei nem que nota dar nessa situação pra ser sincera. O livro é realmente bom, acho que só não li na hora certa.
Hook, Line, and Sinker by Tessa Bailey

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3.0

 
Vou ser breve.

O livro não é um stand alone em um grupinho a exemplo de outros livros de romance seriados assim. Eu li It Happened One Summer a um ano e meio atrás e não lembrava de muita coisa e senti falta disso. Os personagens não são bem construídos nesse livro, o aspecto pescador não é nada explorado (o que faz o título do livro não ter nenhum sentido) e o rolê das músicas me deixa bem irritada, pra ser sincera. 

Vou admitir que o romance é melhor do que o de It Happened One Summer, por que a Hannah é menos insuportável que a Piper e achei os internalized dramas do Fox até que bem interessantes, mas li o livro mais porque tava querendo um livro bobinho antes de encarar o Giovanni’s Room do que por que tava esperando ele mesmo.

Cada vez mais difícil achar um livrinho de comédia romântica, tá ficando igualzinho achar um filme de romcom: 3 horas procurando um pra sair meio desapontada.

E vou ficar longe da Tessa Bailey por um tempo em especial porque não gosto das cenas *spicy* dela, me dá uma sensação muito estranha. 
Jane Eyre by Charlotte Brontë

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emotional tense slow-paced

4.0

 
 
De uma maneira muito inesperada eu li esse livro em ingles e bem rápido no meio da semana de fechamento do bimestre e não sei o que isso quer dizer sobre meu comprometimento com o meu trabalho.

Eu assisti o filme de Jane Eyre provavelmente em 2014 quando eu assinei a netflix e aqui está o que eu lembrava da história: 1. era muito boa, 2. de alguma forma eu confundia o que aconteceu aqui com o que acontecia em Rebecca (de Maurier/Hitchcock), por que os dois tinham uma vibe parecida. Acredito que eu tenho comprado o livro nessa época também, mas nunca li, porque afinal comprar livros e ler livros são dois hobbies completamente diferentes, como diria Jack Edwards.

Até que semana passada eu tava vendo um video da Leonie (do The Book Leo), que é uma booktuber que eu gosto, mas cujo o gosto para leitura é MUITO diferente do meu, onde ela coloca esse livro como um dos favoritos de todos os tempos dela e eu fiquei intrigada. Resolvi tirar o livro da estante e botar a prova.

Durante o livro inteiro eu fiquei com uma sensação de “i’ve think i’ve seen this film before” mas eu não sabia se era por conta do próprio filme desse filme que eu já tinha assistido, mas já tá apagado da minha memória ou se eram de outros filmes e livros e acho que esse é o principal elogio a ser feito ao livro: ele é o blueprint de como fazer romance. Romance puro de casalzinho e tudo mais. E sim, eu sei que a Jane Austen veio antes (e ao meu ver faz livros mais completos - perdão dona Brontë, eu sei que só li esse livro e não tenho direito nenhum de falar isso, mas é o que eu acho), mas a Charlotte Brontë é muito mais dramática e muito mais romântica (no sentido do Romantismo, eu quero dizer). Basicamente, o que eu quero dizer é: se fosse hoje em dia a Jane Austen ia escrever romances mais leves com um toque de comédia e muitos comentários discretos sobre classes sociais, enquanto a Charlotte Bronte ia escrever uns calhamaços tristes e pesados e dramáticos. E sim, Reader, você tem todo o direito de discordar :) (esse negócio de reader me lembrou automaticamente me lembrou de Bridgerton e tive que segurar o impulso pra não ler aquilo de novo).

A verdade é (tô falando pouco demais sobre o livro em si) eu adorei o romance, o banter foi delicioso, o jeito que eles se apaixonam, depois como ele conta pela visão dele como ele se apaixona, beijinho pra cá, caminhada pelo pomar, discretamente soltando no ar sinais de que está interessado, fazendo ciúmes com a Dona Blanche lá (isso aqui é demais pro meu coraçãozinho), beijinho pra lá, senta no meu joelho, tô usando seu colar desde que você se foi, ai ai. Gente se fosse só pelo romance isso daqui era 5 estrelas e favoritado. Imaginem o potencial que esse filme teria se tivessem pego o Alan Rickman de 40 anos pra fazer? Ia ser tão bom quando o Razão e Sensibilidade do Ang Lee, meus caros.

Mas tem muuuuito mais do que isso no livro e foi isso que me cansou na verdade. Eu não precisava de tanto detalhe da infância dela, nem da relação dela com o St. John e as primas. Me tirou um pouco da história e eu me peguei revirando as paginas pra contar quantas páginas faltavam pro Mr. Rochester aparecer de novo.

No fim, acho que o que me levava pro lado de Rebecca era o incêndio e a morte de uma mulher no incêndio (além de uma treta relacionada à primeira esposa), mesmo que nos livros isso seja bem diferente. Também percebi que o fato dele se machucar e por mais que a morte da Bertha o deixasse livre pra Jane ele ter se tornado recluso por conta de uma deficiência me lembrou MUUUUITO An Affair to Remember, que é meu filme puramente de romance favorito (na hora que eu percebi isso foi como se eu tivesse desvendado o maior mistério do mundo).

É um bom livro, mas acho que não tem a “rereadability” dos clássicos da Jane Austen.

*Já tava indo publicar a resenha mas daí lembrei de mais algumas críticas que eu tive ao livro.

  • A Charlotte Brontë é extremamente eurocentrista ou, ainda pior, ela é anglocentrista porque até dos países da Inglaterra ela desgosta, não perde oportunidade de dizer como o trabalho dela com a Adele é de anglicizar a garota e fala com desdém das amantes italiana, francesa e alemã do Rochester, enquanto põe o Rochester num pedestal, ela se recusa a ir pra Índia, inclusive fala como ir pra Índia vai levar o St. John a morte. Mais uma vez (e desculpa ficar comparando ela à Jane Austen), mas a Austen consegue criticar a sociedade onde vive e apontar o que há de errado em seus costumes, o que a Charlottë não consegue. Talvez seja um rolê religioso, que também aparece bastante na história, já que o pai dela era clérigo e se eu não me engano o marido dela também.
  • O tratamento da Bertha Mason é inumano (agora tô repensando aquela hora que eu falei como se fosse só pelo romance eu daria 5 estrelas e favoritaria). Vi que existe um livro que explora o ponto de vista dela e fiquei muito interessada pra ler. Nesse sentido (hoje eu tô que tô com as comparações galera, mil perdões, é mais forte que eu), Rebecca (o filme e não o livro nesse caso), consegue fazer para mim um interesse amoroso muito menos errado e culpado do que Jane Eyre (ai eu vou deixar por aqui porque do que vai me adiantar lutar por um tratamento mais justo de questões mentais num livro de quase 200 anos?)
 
Menina Nina: Duas Razões Pra Não Chorar by Ziraldo

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5.0

 Achei que era o certo a fazer depois da notícia de hoje.

"Nina, você vai ter de entender, tem gente que é deste jeito: não gosta de despedidas. Não chore, Nina, não chore.

Ou melhor: chore bastante. A gente afoga nas lágrimas a dor que não entendemos." 
Detransition, Baby by Torrey Peters

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emotional informative reflective medium-paced
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.0

Faz mais de um ano que eu queria ler esse livro e finalmente consegui encontrar o audiobook! Só que acho que na verdade isso se tornou um problema porque minha expectativa pra esse livro tava MUITO alta. E ele foi muito diferente do que eu achei que ele seria.

Pra quem não conhece a premissa do livro é seguinte: Reese é uma mulher trans com o sonho de ser mãe, Ames é sua ex namorada que destransicionou e agora tem um lance com  Katrina, que acaba ficando grávida. Como Ames tá em conflito com sua identidade e não sabe lidar com uma namorada que espera que ele seja pai, ele sugere que eles criem a criança com a Reese, já que ela enxerga uma versão dele mais precisa de quem ele é.

O livro fala principalmente sobre a vivência trans e explora bastante diferentes realidades dentro da comunidade, pontuando as limitações das personagens. Em alguns momentos, eu achei que o livro, no entanto, desliga da história pra me dar uma aula sobre essas questões e eu preferiria que elas estivessem mais envolvidas com a história do que ter 2 páginas no meio do capítulo pra me explicar a origem do termo transgênero ou teorias sobre transexualidade.

Mas acho que, como eu já esperava, o que me cativou no livro foi a temática da maternidade. Esse livro traz uma visão muito rica e fresh sobre isso que realmente me fez refletir bastante. A cena do encontro de doTerra foi de longe a melhor do livro. Cenas de mulheres se unindo frente a uma maternidade em potencial, sinceramente é lindo demais.

Ah é o porquê do meu hype ter feito eu me decepcionar: o baby do título ainda não existe - isso é até o final do livro. O livro é sobre processo enquanto a Katrina ainda está grávida.

Além disso, os capítulos são muito grandes pro meu attention spam, tive dificuldade com isso aí.
Noites Brancas by Fyodor Dostoevsky

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3.75

“i was born when she kissed me. i died when she left me. i lived a few weeks while she loved me”