Scan barcode
vandermeer's review against another edition
1.0
Alle sind doof und brutal und ich habe keine Lust mehr.
ward_ja's review against another edition
4.0
Original ideas very well crafted. The book seems to be structured as three detailed pictures of a dystopia future spaced over several decades so I found it difficult to follow the plot in some cases. But the writing is spectacular for the genre and the "future" described holds up well even after nearly 20 years.
ninj's review against another edition
3.0
Close to a 4, but I felt a little disconnected from it. Gripping at times, meandering at others. Didn't help that I lost the book for a while in the middle and had to buy another copy. A lot of interesting concepts but lacking some cohesion, and aggressive timelining.
pennybeth's review against another edition
adventurous
mysterious
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? Yes
- Diverse cast of characters? It's complicated
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
4.0
acrisalves's review against another edition
4.0
https://osrascunhos.com/2008/12/08/fairyland-paul-mcauley/
De Paul McAuley tinha lido anteriormente A Invenção de Leonardo, um livro de História Alternativa que, embora tenha apreciado, não se tornou um dos meus favoritos.
Paul McAuley escreve também Ficção Científica impregnada de Biologia Molecular, como viria a descobrir com Fairyland (que faz parte da colecção de 8 volumes Future Classics da Gollancz) – talvez por causa do seu passado como investigador em Oxford.
Vencedor dos prémios Arthur C. Clarke e John W Campbell, Fairyland retrata um Mundo de Fadas que representa o Mundo das infinitas possibilidades. Este Mundo não é, como seria de esperar, um sonho – antes um pesadelo, uma ilusão momentânea para os humanos, uma realidade efémera para outros seres inteligentes – As Fadas. Estas, por sua vez, não possuem a mítica origem que se encontra nos normais contos. São antes o resultado da transformação de bonecas, seres humanos assexuados, modificados geneticamente para desempenharem as mais variadas funções, sem vontade própria e comandados por um chip incorporado.
Alex é um cientista obscuro que trabalha numa linha de negócio que se tornará ilegal – à semelhança das drogas tradicionais, constrói vírus que permitem estimular o cérebro, modificar emoções ou memórias. Dado o potencial público alvo para os seus produtos e o seu passado duvidoso, Alex vê-se forçado por um gangster a enveredar numa linha diferente de investigação, a produção de hormonas quer permitam às bonecas adquirir caracteres sexuais secundários e até, capacidade reproductiva.
Neste projecto forçado, conhece Milena, uma jovem de 10 anos sobre-humana que utiliza a nanotecnologia para os mesmos fins que os vírus de Alex, e que pretende libertar as bonecas através da alteração dos chips. Assim nascem as fadas.
Abandonado por Milena, Alex irá percorrer Mundo para a encontrar, induzido por uma infecção que provoca uma cega paixão pouco romântica.
A história pode ser dividida em três grandes partes. A primeira, centra-se em Alex e no seu estranho relacionamento com Milena, terminando com a libertação da primeira boneca. A segunda parte deixa de ser centrada totalmente em Alex e acompanhamos outras personagens que assistem a estranhos acontecimentos – rapto de crianças e mortes inesperadas. Algumas dedicam-se a lutar contra o avanço das fadas, outras afastam-se para não serem engolidas pelo pesadelo que as rodeia. Na última parte, Alex torna-se apenas mais uma peça do enorme puzzle que foi sendo montado.
Fairyland explora vários aspectos dos avanços bio e nanotecnológicos, mas não de uma forma agradável – é um pesadelo que invade alguns humanos, os transforma de múltiplas maneiras, como uma doença inteligente mas egoísta. Ainda que algumas pessoas se insurjam, a sua voz é engolida pelos múltiplos interesses económicos.
Ainda que seja uma história diferente e interessante, Fairyland consegue tornar-se extremamente longa e aborrecida, principalmente na segunda parte que se torna um perpetuar de acontecimentos inconsequentes que nada acrescentam à nossa visão da história. Por outro lado, nessa altura, as personagens pouco ajudam para que a história seja capaz de nos envolver.
Fairyland é uma boa obra de ficção científica, que se desenrola em torno dos desenvolvimentos biotecnológicos (o que é raro), mas dado o seu prolongar excessivo, não se tornou uma das minhas leituras favoritas.
De Paul McAuley tinha lido anteriormente A Invenção de Leonardo, um livro de História Alternativa que, embora tenha apreciado, não se tornou um dos meus favoritos.
Paul McAuley escreve também Ficção Científica impregnada de Biologia Molecular, como viria a descobrir com Fairyland (que faz parte da colecção de 8 volumes Future Classics da Gollancz) – talvez por causa do seu passado como investigador em Oxford.
Vencedor dos prémios Arthur C. Clarke e John W Campbell, Fairyland retrata um Mundo de Fadas que representa o Mundo das infinitas possibilidades. Este Mundo não é, como seria de esperar, um sonho – antes um pesadelo, uma ilusão momentânea para os humanos, uma realidade efémera para outros seres inteligentes – As Fadas. Estas, por sua vez, não possuem a mítica origem que se encontra nos normais contos. São antes o resultado da transformação de bonecas, seres humanos assexuados, modificados geneticamente para desempenharem as mais variadas funções, sem vontade própria e comandados por um chip incorporado.
Alex é um cientista obscuro que trabalha numa linha de negócio que se tornará ilegal – à semelhança das drogas tradicionais, constrói vírus que permitem estimular o cérebro, modificar emoções ou memórias. Dado o potencial público alvo para os seus produtos e o seu passado duvidoso, Alex vê-se forçado por um gangster a enveredar numa linha diferente de investigação, a produção de hormonas quer permitam às bonecas adquirir caracteres sexuais secundários e até, capacidade reproductiva.
Neste projecto forçado, conhece Milena, uma jovem de 10 anos sobre-humana que utiliza a nanotecnologia para os mesmos fins que os vírus de Alex, e que pretende libertar as bonecas através da alteração dos chips. Assim nascem as fadas.
Abandonado por Milena, Alex irá percorrer Mundo para a encontrar, induzido por uma infecção que provoca uma cega paixão pouco romântica.
A história pode ser dividida em três grandes partes. A primeira, centra-se em Alex e no seu estranho relacionamento com Milena, terminando com a libertação da primeira boneca. A segunda parte deixa de ser centrada totalmente em Alex e acompanhamos outras personagens que assistem a estranhos acontecimentos – rapto de crianças e mortes inesperadas. Algumas dedicam-se a lutar contra o avanço das fadas, outras afastam-se para não serem engolidas pelo pesadelo que as rodeia. Na última parte, Alex torna-se apenas mais uma peça do enorme puzzle que foi sendo montado.
Fairyland explora vários aspectos dos avanços bio e nanotecnológicos, mas não de uma forma agradável – é um pesadelo que invade alguns humanos, os transforma de múltiplas maneiras, como uma doença inteligente mas egoísta. Ainda que algumas pessoas se insurjam, a sua voz é engolida pelos múltiplos interesses económicos.
Ainda que seja uma história diferente e interessante, Fairyland consegue tornar-se extremamente longa e aborrecida, principalmente na segunda parte que se torna um perpetuar de acontecimentos inconsequentes que nada acrescentam à nossa visão da história. Por outro lado, nessa altura, as personagens pouco ajudam para que a história seja capaz de nos envolver.
Fairyland é uma boa obra de ficção científica, que se desenrola em torno dos desenvolvimentos biotecnológicos (o que é raro), mas dado o seu prolongar excessivo, não se tornou uma das minhas leituras favoritas.
davidscrimshaw's review against another edition
4.0
I really like [a:Paul McAuley|20433|Paul McAuley|https://images.gr-assets.com/authors/1367680738p2/20433.jpg], but did not like this book as much as others from him. Especially the ones in space and on other planets.
This is set in a dark, confusing future. I didn't really enjoy being there and didn't get as wrapped up in the characters as I would have liked.
Still, I'm glad I filled out the interlibrary loan form to get this book.
This is set in a dark, confusing future. I didn't really enjoy being there and didn't get as wrapped up in the characters as I would have liked.
Still, I'm glad I filled out the interlibrary loan form to get this book.
nwhyte's review against another edition
http://nwhyte.livejournal.com/1314799.html[return][return]A 1995 novel of the near future which won the Arthur C. Clarke Award (and I think also the BSFA). It's a pessimistic take on the post-nanotech future, particularly convincing on the relationship between high-tech computing and low-tech field combat in a very recognisable near-future Albania (yep, I've stayed in that hotel too). [return][return]I thought the settings were very convincing if rather gloomy - 1994-95 saw the height of the Bosnian conflict, and from that perspective McAuley's Balkans, mired in conflict for decades, would have seemed entirely plausible. Unfortunately I couldn't quite bring myself to care much about the characters, but I did admire the scenery.
beardybot's review against another edition
2.0
On an elemental level this is hard science fiction, as billed, replete with detailed explanations of atomic biology that seem to do more for the author than the book he writes. Reading it, though, it feels a lot more in the vein of Thomas Harris and his Red Dragon than anything in my admittedly limited collection of sci-fi. A wholly imperfect man (okay, Paul, you don't need to mention his weight every time he meets a new character) who is both out of his depth and in possession of an incredibly rare and useful skill set, chases his elusive red dragon with the aid and hamperings of the morally corrupt.
It is both intensely compelling and chaotically jarring. Gunfights the other side of town play out immediately after long discussions on posthuman nature, with barely a line-break between them. Scenes and times change drastically and eratically, and explicit constants ("it's monsoon season," he says... the rain is never so much as hinted at again) are subverted where things that are inherently changing don't seem to make any progress at all.
Critics seem to agree this is a masterful use of language that serves to impress upon the reader how confusing and unreliable this dystopic world is, and I could agree if in places it didn't feel like blatant laziness. The lack of many transitions feel very much like an admittance the writer doesn't know how to handle them than the clever manipulation of a master craftsman.
He paints a world of people and not places--I can hardly tell the difference between America, Albania, London and the Eastern Bloc--and while this is surely a conscious reflection of a hyperconnected planet without real borders, none of the characters are compelling enough on their own, nor do they possess enough chemistry when together, for McAuley to really pull it off.
Don't expect "archetypes of fantasy" (the blurb), don't expect "hipness" (Mail on Sunday), nor "characters needy and vivid" (The Washington Post), and don't expect "a rich sense of place" (The Times). I don't feel these quotes are in any way accurate. If anything, they diminish a good read and draw attention away from the expert blend of thriller, sci-fi and adventure that will linger in the memory long after places and characters.
It is both intensely compelling and chaotically jarring. Gunfights the other side of town play out immediately after long discussions on posthuman nature, with barely a line-break between them. Scenes and times change drastically and eratically, and explicit constants ("it's monsoon season," he says... the rain is never so much as hinted at again) are subverted where things that are inherently changing don't seem to make any progress at all.
Critics seem to agree this is a masterful use of language that serves to impress upon the reader how confusing and unreliable this dystopic world is, and I could agree if in places it didn't feel like blatant laziness. The lack of many transitions feel very much like an admittance the writer doesn't know how to handle them than the clever manipulation of a master craftsman.
He paints a world of people and not places--I can hardly tell the difference between America, Albania, London and the Eastern Bloc--and while this is surely a conscious reflection of a hyperconnected planet without real borders, none of the characters are compelling enough on their own, nor do they possess enough chemistry when together, for McAuley to really pull it off.
Don't expect "archetypes of fantasy" (the blurb), don't expect "hipness" (Mail on Sunday), nor "characters needy and vivid" (The Washington Post), and don't expect "a rich sense of place" (The Times). I don't feel these quotes are in any way accurate. If anything, they diminish a good read and draw attention away from the expert blend of thriller, sci-fi and adventure that will linger in the memory long after places and characters.