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adventurous
challenging
mysterious
slow-paced
Plot or Character Driven:
A mix
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
dark
emotional
reflective
relaxing
sad
tense
slow-paced
Plot or Character Driven:
Plot
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
Complicated
I had to read this book for a class, so I had to finish it—with my newfound refusal to finish books if they’re dreadful I would probably have stopped reading otherwise and I would definitely have missed out. The book is excruciatingly slow moving for a very big part of it, and Dickens’ verbosity is painful, but if you can get past that there is a lot to be found in this novel. The characters are fascinating, at times repulsive and at other times endearing. Pip’s changes made me furious with him, and his later growth helped me like him again. The other characters likewise evokes strong emotions and that is one of the signs of great writing.
The plot is interesting although slightly predictable at times. The best parts of the novel are definitely the insights into the lives of the different broken people and how many of them manage to pick up the pieces and find peace after all.
I wasn’t sure which ending I preferred but after thinking about it, the original ending does seem to fit best with the rest of the story and it would be nice to think that Pip found peace and some happiness by letting go of Estella.
The plot is interesting although slightly predictable at times. The best parts of the novel are definitely the insights into the lives of the different broken people and how many of them manage to pick up the pieces and find peace after all.
I wasn’t sure which ending I preferred but after thinking about it, the original ending does seem to fit best with the rest of the story and it would be nice to think that Pip found peace and some happiness by letting go of Estella.
I'm really glad I read it as Dickens originally published it (by installments). Its not my favorite book, but I'm glad I read it.
It took longer to get invested in than some of Dickens's other works, but by the end I did care what happened to the various characters.
A look into the life of Pip an orphan boy. The book begins with him helping a convict and then moves to him visiting Miss Havisham. Eventually a mysterious benefactor wants him to become a gentleman and he moves to London. A very good book though slow moving at times.
adventurous
challenging
emotional
medium-paced
Plot or Character Driven:
A mix
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
You got to love Estella, I want to hate her but you know, Pip have had it coming, at least the most of it. The thing is she knows what she wants and there are times that men should understand if a woman really can't reciprocate the love. Some just don't want some.
I finally read my aunt’s favorite book and holy cow! This book is AMAZING! It has so much heart and reading Oliver Twist beforehand has really helped my enjoyment along. I love how this story plays with expectations from the title to the final chapter! Kinda made me think of the film Crash in that way.
But the ending! Oh the ending! Made me cry and cheese so hard all in the span of like an hour.
Don’t pass on this classic
But the ending! Oh the ending! Made me cry and cheese so hard all in the span of like an hour.
Don’t pass on this classic
Charles Dickens teve que trabalhar aos 12 anos numa fábrica de sapatos de modo a pagar as dividas do pai que fora preso. Este facto moldara-lhe o espírito completamente e viria a definir os temas principais presentes nas suas obras. Teve um contanto direto com as injustiças socias presentes na altura e que vigoram até hoje. Seu pai, John Dickens, acabou por herdar dinheiro de familia e conseguiu pagar as dividas na totalidade.
Dois pensamentos haviam surgido como consequência deste ano de trabalho e do aprisionamento do pai. O primeiro é que nem toda a gente tem a sorte de herdar dinheiro e conseguir, assim, sair da prisão. O segundo é que a prisão, a precariedade e o desespero não atingem somente as pessoas de má índole.
*spoiler alert*
As «Grandes Esperanças» retrata a história de Pip, um rapaz orfão, de classe baixa, que vive com a irmã e o marido, Joe, numa zona rural de Inglaterra. Pip apresenta-te, acima de tudo, como um rapaz extremamente submisso e medroso. Esta personalidade de Pip espelha-se no decorrer da história e parece-me ter sido desenvolvida por três factores. O primeiro factor deve-se à educação extramamente rígida dirigida pela irmã, onde o medo é a constante que sempre está presente em todos os momentos. O segundo factor deve-se às relações (nem se pode dizer de amizade) que a irmã mantém com outros habitantes da aldeia. Aí, durante as convivencias, Pip é tratado como um indesejado. Estes dizem-lhe inúmeras vezes que devia estar agradecido pela irmã o ter educado convenientemente. Suponho que Pip nunca percebeu o que queria isto dizer. Por último, o acontecimento que lhe mudaria a vida: o encontro com o prisioneiro.
Neste encontro, Pip depara-se com um prisioneiro fugitivo que lhe pede comida. Pip atende a este pedido e rouba comida da própria casa não obstante o medo de morte que nutre pela irmã.
Contudo, duas personagens apaziguam este ambiente depressivo em que Pip vive. Estas são Joe, o seu melhor amigo, e Biddy. Duas personagens que representam as noções mais fulcrais do livro, a noção de amor, de amizade e de simplicidade.
Neste livro, Pip é confrontado com duas ilusões pelas quais segue cegamente. Na verdade, Pip apresenta-se como uma marioneta, onde é controlado por forças maiores. A primeira ilusão acontece quando frequenta a casa de miss Havisham, uma senhora intemporal, rica, que tem uma filha adoptiva pela qual Pip se apaixona perdidamente. Contudo, miss Havisham devido a um desgosto de amor, cria a sua filha para que ela faça sofrer os homens. Este amor, é, logo à partida, impossível. A ilusão, no entanto, prelonga-se pelos anos seguintes, num sofrimento atroz e masoquista.
A segunda ilusão advém da primeira. Para agradar a Estella, Pip sonha em subir na vida, em tornar-se um gentleman e conviver com outros de tão alta educação. Tudo o que até então apreciava, a vida pacata, a amizade com Joe, deixa de fazer sentido e torna-se em algo pelo qual ele tem vergonha. Um benfeitor anonimo aparece e ele é conduzido para Londres para se educar e transformar-se numa pessoa fina. Ao longo da sua estadia em Londres, estas duas ilusões começam a cair por terra. Quanto à primeira, ele apercebe-se que nunca poderá ter nada com Estella, e que tanto miss Havisham como Estella, nao fizeram mais que brincar com os sentimentos dele.
Quanto à segunda ilusão, ele descobre que o dinheiro que obteve vem de um criminoso e fica horrorizado e enojado pelo seu benfeitor.
No fim, há a parte da rendição. Primeiro Pip aprecebe-se do quão ingrato foi para Joe e Biddy, abandonou-os, desprezou-os. Também acabou por se afeiçoar pelo fugitivo e tentou salvá-lo a todo o custo.
Esta história tem um sabor ácido, um quê de pessimismo em relação à vida. Apercebemo-nos que o caminho que Pip percorreu teve um custo grande e irrecuperável. Ao longo da história Pip desejava, no fundo da sua alma, nunca ter ido a casa de miss Havisham, nem tão pouco ter recebido tão grandes esperanças. Tudo o que ele pretendia sempre esteve presente. Numa forma diferente, é verdade. Tão mais simples, mas mais verdadeira. Partilhada com pessoas (que se podem chamar rudes) mas que no fundo são muito mais profundas, humanas, que tantas outras que ele foi conhecendo ao longo da vida.
Dois pensamentos haviam surgido como consequência deste ano de trabalho e do aprisionamento do pai. O primeiro é que nem toda a gente tem a sorte de herdar dinheiro e conseguir, assim, sair da prisão. O segundo é que a prisão, a precariedade e o desespero não atingem somente as pessoas de má índole.
*spoiler alert*
As «Grandes Esperanças» retrata a história de Pip, um rapaz orfão, de classe baixa, que vive com a irmã e o marido, Joe, numa zona rural de Inglaterra. Pip apresenta-te, acima de tudo, como um rapaz extremamente submisso e medroso. Esta personalidade de Pip espelha-se no decorrer da história e parece-me ter sido desenvolvida por três factores. O primeiro factor deve-se à educação extramamente rígida dirigida pela irmã, onde o medo é a constante que sempre está presente em todos os momentos. O segundo factor deve-se às relações (nem se pode dizer de amizade) que a irmã mantém com outros habitantes da aldeia. Aí, durante as convivencias, Pip é tratado como um indesejado. Estes dizem-lhe inúmeras vezes que devia estar agradecido pela irmã o ter educado convenientemente. Suponho que Pip nunca percebeu o que queria isto dizer. Por último, o acontecimento que lhe mudaria a vida: o encontro com o prisioneiro.
Neste encontro, Pip depara-se com um prisioneiro fugitivo que lhe pede comida. Pip atende a este pedido e rouba comida da própria casa não obstante o medo de morte que nutre pela irmã.
Contudo, duas personagens apaziguam este ambiente depressivo em que Pip vive. Estas são Joe, o seu melhor amigo, e Biddy. Duas personagens que representam as noções mais fulcrais do livro, a noção de amor, de amizade e de simplicidade.
Neste livro, Pip é confrontado com duas ilusões pelas quais segue cegamente. Na verdade, Pip apresenta-se como uma marioneta, onde é controlado por forças maiores. A primeira ilusão acontece quando frequenta a casa de miss Havisham, uma senhora intemporal, rica, que tem uma filha adoptiva pela qual Pip se apaixona perdidamente. Contudo, miss Havisham devido a um desgosto de amor, cria a sua filha para que ela faça sofrer os homens. Este amor, é, logo à partida, impossível. A ilusão, no entanto, prelonga-se pelos anos seguintes, num sofrimento atroz e masoquista.
A segunda ilusão advém da primeira. Para agradar a Estella, Pip sonha em subir na vida, em tornar-se um gentleman e conviver com outros de tão alta educação. Tudo o que até então apreciava, a vida pacata, a amizade com Joe, deixa de fazer sentido e torna-se em algo pelo qual ele tem vergonha. Um benfeitor anonimo aparece e ele é conduzido para Londres para se educar e transformar-se numa pessoa fina. Ao longo da sua estadia em Londres, estas duas ilusões começam a cair por terra. Quanto à primeira, ele apercebe-se que nunca poderá ter nada com Estella, e que tanto miss Havisham como Estella, nao fizeram mais que brincar com os sentimentos dele.
Quanto à segunda ilusão, ele descobre que o dinheiro que obteve vem de um criminoso e fica horrorizado e enojado pelo seu benfeitor.
No fim, há a parte da rendição. Primeiro Pip aprecebe-se do quão ingrato foi para Joe e Biddy, abandonou-os, desprezou-os. Também acabou por se afeiçoar pelo fugitivo e tentou salvá-lo a todo o custo.
Esta história tem um sabor ácido, um quê de pessimismo em relação à vida. Apercebemo-nos que o caminho que Pip percorreu teve um custo grande e irrecuperável. Ao longo da história Pip desejava, no fundo da sua alma, nunca ter ido a casa de miss Havisham, nem tão pouco ter recebido tão grandes esperanças. Tudo o que ele pretendia sempre esteve presente. Numa forma diferente, é verdade. Tão mais simples, mas mais verdadeira. Partilhada com pessoas (que se podem chamar rudes) mas que no fundo são muito mais profundas, humanas, que tantas outras que ele foi conhecendo ao longo da vida.