Reviews

Raised from the Ground by José Saramago, Margaret Jull Costa

tatianamgriffin's review against another edition

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5.0

Esse livro colocou-me em lágrimas mais de uma vez. Lembra-me muito dos livros Vidas Secas de Graciliano Ramos e O Quinze de Raquel de Queiroz. A vida de um povo que apenas trabalha e pouco ganha. Gerações de pobreza e abuso, de migração e esperança por melhores condições. Uma luta constante por mínimos direitos a uma vida digna. Há uma força e uma secura nas palavras dessa obra. O belo estilo de Saramago é sempre um presente, e a seriedade com a qual ele retratou as vidas do povo do latifúndio nos ensina a reconhecer muito sobre a história de Portugal. Recomendo imenso!

mel16's review against another edition

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  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes

3.75

ritapontotomas's review against another edition

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5.0

Que coisa linda.

madalenaaferreira's review against another edition

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emotional reflective sad slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

5.0

louvaadeus's review against another edition

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hopeful inspiring reflective medium-paced

5.0

kiayaa's review against another edition

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challenging emotional inspiring tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? It's complicated
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

3.75

tessaays's review against another edition

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2.0

I gave up on this most of the way through it, after basically dreading each time I opened it up to read. That’s not to say this book is entirely without grace, humour or lyricism - it has those in spades. I just found the pace unbearably slow, and the style really challenging (most sentences are half a page to a page long, which makes it hard to stay focused on what’s happening and who’s speaking). I didn’t think the style added anything to the story. I also didn’t understand why it took three-quarters of the book (or even more) to reach the rebellion. The blurb emphasises the communist revolution as the sort of narrative tipping point, so I expected that to kick off about a quarter of the way through. Instead you have 300 pages on the drudgery of extreme poverty to wade through first (and remember, no full stops). By the time I got to the interesting stuff I was already so tired of this book that I gave up.
In summary - I loved Blindness, but this was absolutely not it.

ensaiosobreodesassossego's review against another edition

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5.0

"a tirar cortiça, a ceifar, a podar, a sachar, a limpar, como é que as pessoas se não cansam dessa monotonia, todos os dias iguais uns aos outros, pelo menos na pouca comida, e a ânsia de ganhar um pouco de dinheiro para o dia de amanhã, que é a grande ameaça destes lugares, o dia de amanhã, amanhã também é dia, como foi ontem, em vez de ser alguma esperança, um arzinho que fosse, se viver é isto."

Ora bem, como começar a escrever sobre um livro de Saramago? Não sei. Não sei mesmo. Tudo o que possa escrever, vai com toda a certeza ficar aquém do valor do livro do Mestre.

Numa prosa digna de Saramago, é-nos apresentada a família Mau-Tempo, família de trabalhadores rurais, família digna, sofredora e que serve como exemplo para retratar a exploração sofrida pelos camponeses.
Tendo como pano de fundo a ditadura, o nosso Nobel vai fazendo um retrato bastante fidedigno do que era Portugal no século XX: a fome, a miséria, a opressão.

Neto de camponeses, Saramago conheceu e ouviu muitas estórias da terra. As origens. Sempre as origens. A mesma história, os mesmos poderosos, a mesma opressão.
Sara da Conceição, Domingos Mau-Tempo, Domingos Carranca, Gracinda Mau-Tempo, António Mau-Tempo, Sigismundo Canastro, Manuel Espada, João Mau-Tempo são pessoas que trabalham de sol a sol, que tentam viver, sempre com a esperança (e a ameaça) de um novo dia. E José Adelino dos Santos, assassinado pela PIDE a 23 de Junho de 1958.

Saramago dá voz aos que nunca tiveram voz, dá voz aos oprimidos. Os nomes são estes, mas podiam ser quaisquer outros. Todo um povo representado por três gerações.
Esta é uma homenagem ao Alentejo, uma homenagem aos trabalhadores rurais, uma homenagem ao campo e à vida no campo.

Como todos os outros livros de Saramago, é um livro doloroso de ler e, ao mesmo tempo, é belo e emocionante. Saramago consegue fazer algo muito bonito: transformar a dor em poesia. Absolutamente brilhante, como só Saramago sabe fazer.

"Levantado do Chão" entrou directamente para o meu top 3 de livros de Saramago (desculpem todos os outros!) e é daqueles livros que quero oferecer a toda a gente.

"Não somos homens se desta vez não nos levantarmos do chão" ❤

wannes_soete's review against another edition

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inspiring reflective medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? No

3.75

naro173's review against another edition

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dark inspiring sad slow-paced
  • Plot- or character-driven? Plot
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? No

3.75