Reviews

The Little Drummer Girl by John le Carré

darrow69's review against another edition

Go to review page

adventurous challenging mysterious tense slow-paced

4.0

jefecarpenter's review against another edition

Go to review page

5.0

I loved The Little Drummer Girl. It’s at times a fast-moving thriller, a carefully stepped balancing act, a claustrophobic stress test, a whirlwind of power plays, and an unexpectedly deep love story.

I feel like I’ve just come out of the most intense year of college, with all it’s ups and downs, it’s ecstasies and wipeouts, and I’m strung out but sad that it’s over.
It is masterfully written, the espionage motif giving unexpected insights into the character’s personalities.
At key points he will throw you off baalance, a vital splash in the face that pulled me up out of the page-turning addiction the book had on me. I found myself going back several times to find if I had somehow missed that I’d been introduced to this character already, but no; if I read on a bit I’d see who and where they were, and I was.

It is an honor to be given time with this master.

halfdracula's review against another edition

Go to review page

challenging reflective tense medium-paced

4.5

ough…i’ve read so much le carré that i thought i knew how this was going to end…going to take a while to process that one

emsbooks23's review against another edition

Go to review page

adventurous challenging mysterious tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? Plot
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.5

jeremybmueller's review against another edition

Go to review page

dark emotional tense

5.0

renato_rocha_oficial's review against another edition

Go to review page

John le Carré seria "um dos grandes escritores ingleses" na prateleira de toda a gente se não tivesse o azar de trabalhar quase exclusivamente num género específico: thriller de espionagem. Thriller já soa mal: evoca paisagens dinamarquesas e serial killers americanos. Espionagem, é o que é: talvez só Graham Green seja respeitado como escritor, prosador, constructor de enredos e personagens; e o eterno Ian Fleming é mais famoso por simplificar o género do que propriamente por ultrapassá-lo. Le Carré não só ultrapassa o género, como o reinventa: a sua maior qualidade é a maneira como conta “histórias de espiões” sem que se reconheça, nos seus livros, aquilo a que muita gente associa com “histórias de espiões”. Há pouca pancadaria, poucas perseguições; “The Little Drummer Girl”, literalmente sobre um bombista, contém duas explosões em 640 páginas, e nenhuma delas no clímax. Há salas cinzentas com cheiro a tabaco e esperas à chuva e conversas que duram, e duram, e duram, até que a sua verdadeira função é revelada, muito subtilmente. Há passagens longas, mesmo longas, de gente a consultar documentos, ou planear operações. Há bifes de dezenas de páginas ao fim dos quais, finalmente, o leitor exclama "Eia pá! Já percebi!". Em vez disso, Le Carré interessa-se pelos bastidores, pelos detalhes operacionais, pelas negociatas nas sombras. O espião forte, de acção, que papa meninas de bikini ou salta de Berlim para a Tailândia em cinco minutos, é substituído por um outro tipo de herói. George Smiley, o seu Poirot ou James Bond, a sua maior criação, é um burocrata mal vestido e aborrecido, perpetuamente preso aos arquivos e às noitadas de interrogatórios, mastermind extraordinário de operações que dão muito, muito, muito trabalho, e que são descritas com um detalhe absurdo. Este tipo de espião, mais semelhante aos “espiões reais”, é paradoxalmente um “anti-espião” na cabeça do leitor comum, que não identifica nele as categorias habituais do herói de espionagem. Em “The Little Drummer Girl” não há Smiley mas, como em todos os outros romances de le Carré, o arquétipo está lá: neste caso Kurtz, um israelita de bigode, líder de uma equipa destinada a perseguir e apanhar um bombista Palestiniano que anda pela Europa a largar malas armadilhadas e a rebentar com os pobres judeus. O romance divide-se, por isso, entre duas linhas narrativas: Kurtz e as suas estratégias e operações no terreno, e a história de Charlie, uma jovem revolucionária de esquerda, actriz, recrutada pelos israelitas para fingir ser namorada do irmão do bombista e infiltrar-se no campo Palestiniano. Entretanto, a moça apaixona-se por Joseph, um tipo misterioso, que a treina e prepara para a sua missão (há que prepará-la para desempenhar, com convicção e substância, o papel de amante de um homem que nunca conheceu); e é através dos seus olhos que assistimos ao confronto entre os dois lados de várias dicotomias: europa e médio oriente, Israel e Palestina, espião e civil, ficção e verdade, será que os fins justificam os meios ou, pelo contrário, bla bla bla, etc. E ao contrário do típico thriller, que funciona só ao nível da acção e do conflicto, “The Little Drummer Girl” funciona a vários níveis, uns mais bem conseguidos que outros. É fantástica a descrição dos dois lados dicotómicos do conflicto (um ódio compensa o outro, e venha o diabo e escolha: quem merece mais aqueles hectares de deserto? A única conclusão é a impossibilidade de conclusão). É mais fraquita a vida interior de Charlie (até hoje primeira e única protagonista feminina de le Carré, conhecido aliás por figuras masculinas brilhantes e figuras femininas de papel vegetal), apesar de tudo uma personagem interessante não por si só mas pela maneira como é consumida pelas dicotomias que a envolvem, e pela dificuldade em perceber, afinal, para que lado trabalha, e porquê. Mas quem conhece a obra de le Carré reconhece estes arquétipos: Kurtz é o Líder Operacional, figura paternal e quase teocrática no seu universo escondido; Joseph é o Braço-Direito, o Músculo; Charlie é a Vítima Inocente, a pessoa arrastada para dentro do turbilhão e que se perde nas mentiras e verdades até, a certa altura, perder-se a si mesma. Há disto em quase todos os seus livros, e é sempre bom; aqui é porreirinho, uns pontinhos abaixo de algumas histórias de Smiley ou do grande, grande romance que é “The Perfect Spy". O que é sempre, sempre excelente em le Carré, e aqui se mantém, é a sua tendência para escrever não ao nível do indivíduo mas do grupo, não ao nível da acção mas do cerebral: aquelas descrições maravilhosas dos bastidores das operações, dos homens solitários e mal dormidos que as colocam em prática e de todo o pesadelo logístico e humano por detrás daquilo que, noutros thrillers preguiçosos, surge como óbvio, rápido e superficial. “The Little Drummer Girl” tem, por exemplo, uma sequência de 30 páginas durante as quais Charlie é interrogada pelos israelitas, uma madrugada gigantesca e longa que é excelente aqui e seria excelente na obra de qualquer outro escritor, digamos, “de literatura a sério”. Mas talvez pelo seu tamanho e pelo protagonista às vezes coxo “The Little Drummer Girl” seja um melhor livro para quem já gosta de le Carré do que, propriamente, para quem não aprendeu ainda a gostar. É a trufa, a fava ou o cozido à portuguesa do thriller de espionagem.

softstarrynights's review against another edition

Go to review page

4.0

Come find me at www.cartonmanettedarnay.wordpress.com

I didn't think this would be able to match my love for the BBC adaptation, and I'm happy to say, that I was very mistaken. The Little Dummer Girl welcomes you into the theatre of the real, as Charlie, a young actress, is recruited to go undercover for the Israeli Secret Services. This was my first le Carré book, and it will not be my last, because the 650 pages absolutely flew by. The perspectives are split, about 85% Charlie, and 15% everybody else, and I did find Kurtz chapter in particular a bit of a struggle. The final scene differs slightly from the TV show, and I did prefer this version, just for the final line of dialogue. 

austinburns's review against another edition

Go to review page

4.0

a good nuanced view of israel/palestine in the 80s, and the spies on both sides each convinced of their cause

ryno23's review against another edition

Go to review page

5.0

“The theatre of the real”.

Charlie was an actress in a countryside-touring troupe in England. She was recruited by an Israeli to go on an adventure to the Greek Isles, an adventure that would take advantage of her acting, as well as her remarkable memory, skills.

That adventure was with an Israeli intelligence agent, who after he took her heart, took her mind by turning her into a double-agent to help Israel remove a dangerous Palestinian fighter.

She went through with her duties, with her mind working flawlessly in the greatest of stress. But she felt abandoned by all she knew, and it tore her apart.

It’s been too long since I read a le Carre’ book, so I was prompted by his recent death to pick up the next book on my list. Loved the Smiley books, but this is my favorite thus far. It’s quite a haul of a read, but easily compelling to stick with.

suzegee's review

Go to review page

emotional tense medium-paced
  • Plot- or character-driven? Plot

4.0