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Uma história bastante interessante sobre descobertas interiores e auto-conhecimento. Adoro romances históricos, principalmente se ocorrerem na primeira metade do século XXI. Houve alguns elementos que me irritaram e que pareciam saídos das telenovelas: todas as pessoas se encontram casualmente, apesar de Londres e Paris serem capitais europeias, com milhões de pessoas; ninguém aparenta ser quem é (nomes falsos, paternidade desconhecida, profissões secretas). No entanto, a protagonista é carismática e facilmente desperta empatia, não precisando de um homem para se sentir segura e viver.
"Quando uma pessoa não se conhece a si própria, como pode sequer compreender os outros?"
Situações desesperadas pedem medidas desesperadas. Foi uma situação dessas que me trouxe até este livro. Frente a um título como A Arte de Amar, pus preconceitos à porta e comecei a leitura fiando-me nos conselhos de quem, ao contrário de mim, não liga patavina ao género, ao estilo ou ao "pedigree" dos livros, e apenas os consome para seu gáudio, sem prestar contas a quem quer que seja. Não cheguei ao ponto de fazer o mesmo daqui em diante, à minha maneira também tenho os meus preconceitos literários, mas acabei por descobrir em Elizabeth Edmondson uma escritora para os momentos mais tremidos (ou pelo menos mais aborrecidos) da vida.
Verdade se diga, as sinopses da sua obra - contrariamente ao que talvez fosse de esperar - até que me convenceram de que aqui poderia haver algum interesse, mas estava longe de adivinhar que interesse pudesse ser. A Arte de Amar não é um romance tipo fotonovela, como o que eu temia que fosse, na realidade é um mistério histórico, ambientado nos anos 30, bastante bem orquestrado, embora com uma escrita singela; com personagens interessantes e diálogos dinâmicos.
Mas, que títulos e capas mais pirosos para vender estes livros! Realmente, é uma literatura direcionada a mulheres (suponho - já que as personagens principais são mulheres e expressam preocupações de mulheres; mas isto é tudo muito redutor porque qualquer escritor se foca sobretudo em personagens que são homens e que revelam preocupações essencialmente masculinas, e nem por isso a leitura dos seus livros deixa de ter o seu interesse para as leitoras, mas enfim); dizia que é uma literatura mais virada para o público feminino, com ambiente boémios e exóticos, um desenrolar de ação mais contido, e um final muito compostinho - mas daí a vender um romance/mistério como literatura cor de rosa vai um salto gigante. Talvez essa opção atraia um tipo de leitores, mas, certamente, afasta muitos outros.
Em meia dúzia de palavras, Polly Smith descobre não ser quem sempre pensou e, feita essa descoberta, parte numa jornada mascarada de intriga amorosa, em busca da sua verdadeira identidade. Pelo meio é apanhada numa conspiração criminosa e numa série de intrigas familiares que aguçam a curiosidade do leitor, claro.
"(...)temos de ter imenso cuidado com o que fazemos e com todas as decisões que tomamos porque, num abrir e fechar de olhos, está tudo acabado e não podemos mudar nada. Irreversível. (...) E quando pensamos que o passado está arrumado ele invade o presente e causa todo o tipo de problemas."
Descontando o facto de nunca se debruçar muito seriamente sobre problemática alguma, Edmondson abre portas a algumas questões interessantes neste livro - questões que se prendem sobretudo com papéis de género, expectativas da sociedade, opções de vida, decisões impulsivas e a necessidade de controlar o nosso destino. Esta Polly Smith é uma personagem interessante, embora algo superficial (arrisco dizer que porque direcionada a um público que, pela lógica , não seria eu que sou a chatinha da caracterização psicológica), cuja odisseia de auto-descoberta não deixa de ser um modelo relativamente credível e curioso de acompanhar.
Embora não sendo uma literatura exigente, intelectualóide ou académica, A Arte de Amar oferece uma narrativa muito luminosa (sendo luminosa a palavra certa) onde os imbróglios não terminam, do princípio ao fim do livro, dessa forma mantendo o leitor distraído do mundo em redor e focado nos cenários complexos que a autora cria. Facilmente nos agarramos ao ambiente familiar e às paisagens estrangeiras, e, claro, queremos descobrir como tudo acaba.
"Uma pessoa que não tem familia, ou que tem uma família pequena, forma uma imagem idealizada da vida familiar (...). Na verdade, as familias são, na maioria, unidades complexas onde reina uma hostilidade antiga e emoções voláteis, lado a lado com quaisquer laços de afeição que possam ou não existir."
Funciona, se me perguntarem, como os sorvetes ou shots cítricos que se servem nos grandes jantares para limpar o palato. E a verdade é que sem eles a refeição não seria a mesma.
Situações desesperadas pedem medidas desesperadas. Foi uma situação dessas que me trouxe até este livro. Frente a um título como A Arte de Amar, pus preconceitos à porta e comecei a leitura fiando-me nos conselhos de quem, ao contrário de mim, não liga patavina ao género, ao estilo ou ao "pedigree" dos livros, e apenas os consome para seu gáudio, sem prestar contas a quem quer que seja. Não cheguei ao ponto de fazer o mesmo daqui em diante, à minha maneira também tenho os meus preconceitos literários, mas acabei por descobrir em Elizabeth Edmondson uma escritora para os momentos mais tremidos (ou pelo menos mais aborrecidos) da vida.
Verdade se diga, as sinopses da sua obra - contrariamente ao que talvez fosse de esperar - até que me convenceram de que aqui poderia haver algum interesse, mas estava longe de adivinhar que interesse pudesse ser. A Arte de Amar não é um romance tipo fotonovela, como o que eu temia que fosse, na realidade é um mistério histórico, ambientado nos anos 30, bastante bem orquestrado, embora com uma escrita singela; com personagens interessantes e diálogos dinâmicos.
Mas, que títulos e capas mais pirosos para vender estes livros! Realmente, é uma literatura direcionada a mulheres (suponho - já que as personagens principais são mulheres e expressam preocupações de mulheres; mas isto é tudo muito redutor porque qualquer escritor se foca sobretudo em personagens que são homens e que revelam preocupações essencialmente masculinas, e nem por isso a leitura dos seus livros deixa de ter o seu interesse para as leitoras, mas enfim); dizia que é uma literatura mais virada para o público feminino, com ambiente boémios e exóticos, um desenrolar de ação mais contido, e um final muito compostinho - mas daí a vender um romance/mistério como literatura cor de rosa vai um salto gigante. Talvez essa opção atraia um tipo de leitores, mas, certamente, afasta muitos outros.
Em meia dúzia de palavras, Polly Smith descobre não ser quem sempre pensou e, feita essa descoberta, parte numa jornada mascarada de intriga amorosa, em busca da sua verdadeira identidade. Pelo meio é apanhada numa conspiração criminosa e numa série de intrigas familiares que aguçam a curiosidade do leitor, claro.
"(...)temos de ter imenso cuidado com o que fazemos e com todas as decisões que tomamos porque, num abrir e fechar de olhos, está tudo acabado e não podemos mudar nada. Irreversível. (...) E quando pensamos que o passado está arrumado ele invade o presente e causa todo o tipo de problemas."
Descontando o facto de nunca se debruçar muito seriamente sobre problemática alguma, Edmondson abre portas a algumas questões interessantes neste livro - questões que se prendem sobretudo com papéis de género, expectativas da sociedade, opções de vida, decisões impulsivas e a necessidade de controlar o nosso destino. Esta Polly Smith é uma personagem interessante, embora algo superficial (arrisco dizer que porque direcionada a um público que, pela lógica , não seria eu que sou a chatinha da caracterização psicológica), cuja odisseia de auto-descoberta não deixa de ser um modelo relativamente credível e curioso de acompanhar.
Embora não sendo uma literatura exigente, intelectualóide ou académica, A Arte de Amar oferece uma narrativa muito luminosa (sendo luminosa a palavra certa) onde os imbróglios não terminam, do princípio ao fim do livro, dessa forma mantendo o leitor distraído do mundo em redor e focado nos cenários complexos que a autora cria. Facilmente nos agarramos ao ambiente familiar e às paisagens estrangeiras, e, claro, queremos descobrir como tudo acaba.
"Uma pessoa que não tem familia, ou que tem uma família pequena, forma uma imagem idealizada da vida familiar (...). Na verdade, as familias são, na maioria, unidades complexas onde reina uma hostilidade antiga e emoções voláteis, lado a lado com quaisquer laços de afeição que possam ou não existir."
Funciona, se me perguntarem, como os sorvetes ou shots cítricos que se servem nos grandes jantares para limpar o palato. E a verdade é que sem eles a refeição não seria a mesma.
this was one of the most terrible books I have ever read in my entire life
2017: Oké, ik ga zakken naar 4/3.5 ster omdat dit boek eigenlijk niet erg goed is geschreven. Misschien ligt het aan de Nederlandse vertaling (dit keer vielen mij ook verschillende spelfouten/foute interpunctie etc op, dus het moet ook nog eens fatsoenlijk worden geredigeerd), maar het boek zelf is nogal simplistisch geschreven. Oké, waarschijnlijk ligt dit ook aan het feit dat het boek dat ik ervoor heb gelezen er een van David Mitchell was, en de schrijfstijl van dit boek kan je echt niet vergelijken met dat van The Bone Clocks :p. Desondanks vind ik het verhaal wel nog steeds leuk om te lezen, al zijn er wel veel toevalligheden en is er niet echt een hoogtepunt in het boek terug te vinden (of ja, eerder een van slechts een bladzijde).
Uma história bastante interessante sobre descobertas interiores e auto-conhecimento. Adoro romances históricos, principalmente se ocorrerem na primeira metade do século XXI. Houve alguns elementos que me irritaram e que pareciam saídos das telenovelas: todas as pessoas se encontram casualmente, apesar de Londres e Paris serem capitais europeias, com milhões de pessoas; ninguém aparenta ser quem é (nomes falsos, paternidade desconhecida, profissões secretas). No entanto, a protagonista é carismática e facilmente desperta empatia, não precisando de um homem para se sentir segura e viver.
O livro: A arte de amar, Elizabeth Edmonson
Temas: romance, mistério
Género/público: leitura leve e sem grandes questões morais
Personagens favoritas: Polly pela sua determinação e pela procura da verdade acima de tudo.
Escrita: Uma escrita simples, concisa encaminhando-nos e enredando-nos cada vez mais na história até um momento final surpreendente.
História: Depois de ler o outro livro e já que este estava também na estante decidi ler este também. O livro fala-nos de várias histórias no seio de uma família e que se interligam de alguma forma, de segredos e intrigas e mais uma vez uma aura de mistério em mais uma história a desvendar.
Mais uma vez a autora no apresenta uma história sobre procura, decorre no início do século XX e fala-nos de Polly Smith, que procura saber a verdade sobre as suas origens. Uma história nada normal, uma Polly, que pensava ser Paulina, mas que se vem a descobrir ser Polyhymnia. E afinal a sua história familiar não é tão simples como aparentava: foi abandonada pela sua mãe em casa da sua tia e que não sabe quem é o seu pai. A pacata vida que lhe estava reservada já não lhe parece ser a ideal, e Polly vai tentar acima de tudo encontrar-se e encontrar Polyhymnia.
Polly tenta redescobrir-se, ignorando as convenções, o noivado com o jovem médico Roger e a família que são deixados de lado quando ela decide ir para o sul de França e dedicar-se à sua pintura ao invés de ir trabalhar para uma galeria. Aí Polly conhece novos pintores, novas tendências de pintura surrealismo e cubismo, Dali e Picasso. Nas artes inovam-se tendências e na sociedade novos valores, sempre no entanto, com alguma resistência e preconceito.
Temos também a história de Cynthia, recém divorciada que enfrenta a sociedade de frente mesmo sendo criticada pelo divórcio e com uma filha adolescente.
E paralelamente a estas duas histórias, temos o mistério das falsificações de quadros que Polly descobre e, ela vai ficar em risco de vida.
O livro aborda assim as tomadas de decisão, os sentimentos destas duas mulheres que enfrentam uma sociedade preconceituosa, fortemente marcada ainda pela Primeira Guerra Mundial.
Não foi uma leitura muito interessante, aliás, não comprei mais livros desta autora, por medo de serem aborrecidos.
Citações favoritas:
«Quando uma pessoa não se conhece a si própria, como pode sequer compreender os outros?»
Temas: romance, mistério
Género/público: leitura leve e sem grandes questões morais
Personagens favoritas: Polly pela sua determinação e pela procura da verdade acima de tudo.
Escrita: Uma escrita simples, concisa encaminhando-nos e enredando-nos cada vez mais na história até um momento final surpreendente.
História: Depois de ler o outro livro e já que este estava também na estante decidi ler este também. O livro fala-nos de várias histórias no seio de uma família e que se interligam de alguma forma, de segredos e intrigas e mais uma vez uma aura de mistério em mais uma história a desvendar.
Mais uma vez a autora no apresenta uma história sobre procura, decorre no início do século XX e fala-nos de Polly Smith, que procura saber a verdade sobre as suas origens. Uma história nada normal, uma Polly, que pensava ser Paulina, mas que se vem a descobrir ser Polyhymnia. E afinal a sua história familiar não é tão simples como aparentava: foi abandonada pela sua mãe em casa da sua tia e que não sabe quem é o seu pai. A pacata vida que lhe estava reservada já não lhe parece ser a ideal, e Polly vai tentar acima de tudo encontrar-se e encontrar Polyhymnia.
Polly tenta redescobrir-se, ignorando as convenções, o noivado com o jovem médico Roger e a família que são deixados de lado quando ela decide ir para o sul de França e dedicar-se à sua pintura ao invés de ir trabalhar para uma galeria. Aí Polly conhece novos pintores, novas tendências de pintura surrealismo e cubismo, Dali e Picasso. Nas artes inovam-se tendências e na sociedade novos valores, sempre no entanto, com alguma resistência e preconceito.
Temos também a história de Cynthia, recém divorciada que enfrenta a sociedade de frente mesmo sendo criticada pelo divórcio e com uma filha adolescente.
E paralelamente a estas duas histórias, temos o mistério das falsificações de quadros que Polly descobre e, ela vai ficar em risco de vida.
O livro aborda assim as tomadas de decisão, os sentimentos destas duas mulheres que enfrentam uma sociedade preconceituosa, fortemente marcada ainda pela Primeira Guerra Mundial.
Não foi uma leitura muito interessante, aliás, não comprei mais livros desta autora, por medo de serem aborrecidos.
Citações favoritas:
«Quando uma pessoa não se conhece a si própria, como pode sequer compreender os outros?»
3.5/4
Very pleasant book. By the end I wanted to stretch it out and take longer breaks between picking it up again just to make it last longer. It was fun guessing at Edmondson's threads and the mysterious histories of the characters. I wish we had more time in Paris and more time to wrap up the plot/ some of the characters' stories but very enjoyable.
Very pleasant book. By the end I wanted to stretch it out and take longer breaks between picking it up again just to make it last longer. It was fun guessing at Edmondson's threads and the mysterious histories of the characters. I wish we had more time in Paris and more time to wrap up the plot/ some of the characters' stories but very enjoyable.
"THE ART OF LOVE" is a novel set in the early 1930s that reads like a mystery set in an enigma. It begins in a part of London known as Bloomsbury, where a young, struggling artist (Polly Smith) is in the process of applying for a passport. A friend of hers (Oliver Fraddon) had invited her to spend the Christmas holiday with his family in their palatial estate in the South of France. But Polly, in order to facilitate the process of getting a passport, has to obtain her birth certificate. This is when she learns that she wasn't the person she had been led to believe she was by her aunt, who had been her guardian from birth.
Polly is in her early 20s, making a living in a gallery through touching up 19th and early 20th century paintings adjudged previously as mediocre or of marginal marketability into salable assets -- and painting book covers freelance for a number of publishing companies. She's also engaged to be married to Roger Harrington, a doctor from an affluent family of doctors, whose snobbishness is enough to make one gag. Polly feels herself lucky to have met him. And as for Roger, one gets the distinct impression that Polly is something he can shape into the perfect doctor's wife once he can wring out of her what he regards as a frivolous pastime - her passion for painting and for art.
Now I can understand if, judging by the novel's title, the reader of this review is inclined to look upon this book as nothing more than a love story with the usual complicating factors to make it worthwhile to read. Well, there's much more to "THE ART OF LOVE" than meets the eye. There are also 3 other interconnected stories in the novel through a number of richly drawn out characters --- such as Cynthia Harkness, a recent divorcee set on marrying her lover, the tycoon and press magnate Sir Edward Malreward who has a dark side known only to a few; her brother Max Lytton, who on the surface appears to be one of the idle rich, but in truth has continued (from WWI) serving the government as an intelligence operative on the sly, keeping tabs on people considered suspect by Whitehall; and the Fraddon family, headed by Lord Fraddon (Oliver's father) who had to leave Britain years earlier under a cloud of scandal.
"THE ART OF LOVE" shapes itself into a thriller that slowly is brought to a boil on the French Riviera during the Yuletide with an amazing outcome to rival any Agatha Christie novel. Reading this novel was both enthralling and entertaining. It took me to a lot of interesting places and introduced me to some rather colorful characters. I recommend "THE ART OF LOVE" to anyone who loves reading novels spiced with romance, adventure, and intrigue.
Polly is in her early 20s, making a living in a gallery through touching up 19th and early 20th century paintings adjudged previously as mediocre or of marginal marketability into salable assets -- and painting book covers freelance for a number of publishing companies. She's also engaged to be married to Roger Harrington, a doctor from an affluent family of doctors, whose snobbishness is enough to make one gag. Polly feels herself lucky to have met him. And as for Roger, one gets the distinct impression that Polly is something he can shape into the perfect doctor's wife once he can wring out of her what he regards as a frivolous pastime - her passion for painting and for art.
Now I can understand if, judging by the novel's title, the reader of this review is inclined to look upon this book as nothing more than a love story with the usual complicating factors to make it worthwhile to read. Well, there's much more to "THE ART OF LOVE" than meets the eye. There are also 3 other interconnected stories in the novel through a number of richly drawn out characters --- such as Cynthia Harkness, a recent divorcee set on marrying her lover, the tycoon and press magnate Sir Edward Malreward who has a dark side known only to a few; her brother Max Lytton, who on the surface appears to be one of the idle rich, but in truth has continued (from WWI) serving the government as an intelligence operative on the sly, keeping tabs on people considered suspect by Whitehall; and the Fraddon family, headed by Lord Fraddon (Oliver's father) who had to leave Britain years earlier under a cloud of scandal.
"THE ART OF LOVE" shapes itself into a thriller that slowly is brought to a boil on the French Riviera during the Yuletide with an amazing outcome to rival any Agatha Christie novel. Reading this novel was both enthralling and entertaining. It took me to a lot of interesting places and introduced me to some rather colorful characters. I recommend "THE ART OF LOVE" to anyone who loves reading novels spiced with romance, adventure, and intrigue.
I liked the story, but the writing style was a bit slow and the real story unfolded at the end of the book. I also was struggeling a bit to keep up with all the names and relations between people. All in all, it was a nice book to read on holiday!