518 reviews for:

Lord of Light

Roger Zelazny

3.86 AVERAGE


interesting, but insanely confusing.

Damn this was dense. A lot going on. Good through, really good.
slow-paced

This was on the edge of DNF for most of the story. I was completely confused by the first 40 pages and then as the story started to come together it was a slough to get through. There were a few redeeming parts, but overall this is one which I couldn't recommend and my copy will be going to the used bookstore to free up space for something more worthy.
adventurous funny lighthearted mysterious medium-paced
Plot or Character Driven: A mix
Strong character development: No
Loveable characters: No
Diverse cast of characters: Yes
Flaws of characters a main focus: No

Sci-fi from a classic author.


Although I found the plot nice and original (having read Simmons' Ilium before I felt cheated though - by Simmons), the story didn't age well. The humour is cheeky with exceptions and the genre is more fantasy than scifi (which doesn't need to be bad, but I missed out on a little more tech).

Also the ease with which some characters sail more or less effortless through all kinds of catastrophes leads to lack of suspense.

Character development mainly consists of change of allegiance, although there would have been much potential for 'real growth'. Maybe that's also a sign of the times.

A good read to check a mark on a 'classic', but in case you like reading 60s/70s stuff, I would recommend different authors (notably Le Guin, Dick and Lem).

Lord of Light Rating: 4 estrelas.
 
AVISO: Contém Spoilers.
 
Há alguns anos atrás recomendaram-me um livro que adorei: Terra, Campo de Batalhade Ron L. Hubbard. Independentemente da religião do autor (a qual desconhecia por completo quando me recomendaram esta leitura), foi uma obra que me cativou. A imaginação do autor fez-me ler o livro todo em apenas alguns dias.
 
Actualmente não leio assim muitos livros do género, mas numa das minhas visitas à FNAC encontrei este livro, "Lord of Light" e a sinopse interessou-me, apesar da minha relutância em ler ficção científica "clássica", digamos, por medo que as máquinas e a tecnologia em geral me pareçam 'datados'.
 
Mas, enfim, "Lord of the Light" pareceu-me interessante, apesar de ter sido publicado nos anos 60 do século XX. E, bem, o George R.R. Martin considera este livro, uma das "cinco melhores obras de FC alguma vez escritas". Por isso, claro que veio para casa comigo.
 
Comecei a leitura com algumas reservas (pela razão já apontada), mas escusava de me ter preocupado. Contrariamente ao que acontece com obras de FC mais recentes, "Lord of Light" não se apoia na descrição de um futuro altamente tecnologizado. De acordo com a época em que foi escrito, o livro parece focar-se mais em aspectos políticos e sociais. O que me agradou imenso, devo dizer.
 
Num futuro incerto, num planeta distante, existe uma sociedade onde os deuses andam entre os homens. Krishna, Kali e outros deuses, que o leitor reconhecerá da mitologia hindu, controlam os destinos da Humanidade. Mas um deles, o misterioso Senhor da Luz (conhecido por muitos nomes, sendo um deles, Buda) decide insurgir-se contra este estado de coisas.
Quem são estes deuses, que ditam as regras deste mundo? Quem é o Senhor da Luz?
"Lord of Light" é um livro escrito de forma episódica. O primeiro capítulo abre no presente, quando um grupo de insurgentes decide 'trazer de volta' o deus rebelde conhecido como Senhor da Luz ou, como ele prefere ser chamado, Sam.
 
A partir daí começa a odisseia de Sam, que mais uma vez se propõe tentar salvar a Humanidade do jugo de um grupo de deuses ambiciosos. Mas o livro não é uma mera exposição da presente luta de Sam; outros capítulos levam-nos a diferentes ocasiões no passado e descrevem as tentativas fracassadas do nosso herói, de destronar os tiranos.
 
A verdadeira genialidade deste livro só se tornou clara para mim quase um dia depois de o acabar. Enquanto o estava a ler, apesar de ter gostado do enredo e das personagens, estava um bocado irritada com o facto da narrativa parecer fragmentada e de o autor parecer ter descurado imensos pormenores importantes na construção do seu mundo.
 
Só depois de terminada a leitura é que me apercebi que o leitor tem, de certo modo, a 'tarefa' de rearranjar a informação de modo a que se torne coerente. E que quase todos os factos importantes acerca do desenvolvimento desta sociedade (uma colónia humana) estão lá. Com excepção, talvez (e digo talvez porque esta parte me pode ter escapado) de como é que os humanos se esqueceram que possuíam tecnologia avançada, uma vez que todos eles são descendentes dos colonos originais. Os "seres" indígenas do planeta também me pareceram ter alguma falta de caracterização.
 
Outro aspecto que me criou dificuldades aquando da leitura, mas que em retrospectiva me pareceu genial (não me ocorre outro adjectivo, de momento) foi a escrita. Todo o livro está escrito de uma forma estranha, algo datada (mesmo para os anos 60), como se fosse... um texto religioso, uma fábula ou uma epopeia.
 
Algumas personagens carecem de caracterização, como já referi acima, mas gostei do facto de o nosso protagonista, Sam, ser provavelmente americano (o seu nome significaAmérica e adequa-se) e apesar da sua veia heróica ter alguns motivos escondidos (ou seja não é um herói perfeito).
 
A forma como as mulheres são retratadas no livro incomodou-me um bocado; são relegadas para segundo plano, descritas como fracas ou como desejando ser mais masculinas (ou mesmo homens). Pelas diversas situações descritas no livro (os haréns, o facto de só um homem poder estar à frente do panteão), é óbvio que as mulheres são consideradas inferiores. Creio que isto se deve um pouco à época em que foi escrito, mas não desculpa inteiramente esta descrição.
 
No geral, penso que "Lord of Light" é uma obra muitíssimo bem conseguida em termos de tom, de enredo e de personagens. O facto de não se centrar em tecnologias ultra avançadas e entrar um pouco no domínio da fantasia faz com que seja um livro que pode ser lido em todas as épocas. O autor consegue ainda tocar em assuntos como a religião e a opressão e ordem sociais. Um clássico portanto. Recomendado.

OMG, freakin amazing book! took a while to get going, as my knowledge of hindu deities isn't very good, kept wondering if it was really a sci-fi book. then you learn the real identity of one of them, and poof, I was able to grasp the players, and the book took off!
adventurous challenging tense medium-paced
Plot or Character Driven: Plot
Strong character development: No
Loveable characters: No
Diverse cast of characters: Complicated
Flaws of characters a main focus: No
challenging mysterious reflective medium-paced
Plot or Character Driven: Plot
Strong character development: No
Loveable characters: No
Diverse cast of characters: No
Flaws of characters a main focus: Complicated

Might have liked this book more if I was better acquainted with Hindu mythology but alas. I think I have to accept that anytime a male MC is kind of sort of a religious allegory and is supposed to be like the coolest dude ever, I will not like that book (shoutout to Dune). Also, as in many classic Sci-Fi books …. The women were …. Bad. Wish that some of these writers could figure out how to write a female character that had traits other than “sexy” or “sadly unsexy” and had motivations other than “trying to bang male MC”. Unfortunately, as we know, women with personalities in fiction were invented in 2010.