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Plot or Character Driven:
Character
“I begin to long for some little language such as lovers use, broken words, inarticulate words, like the shuffling of feet on pavement.” Thank you Ms.Woolf!
Um livro sobre a passagem do tempo enquanto o sol nasce e desaparece sobre as ondas.
Since finishing The Waves, I've harboured a peculiar thought that Bernard's soliloquy is strangely reminiscent of Bach's Chaconne; in both works, we watch the rising crest of anger, grief, and despair hurl itself against the shore; in Woolf, "without a self, weightless and visionless" (206); in Bach, we hear the echoes of the original D minor theme (measures 126-132, for the equally nerdy) following tense, rapidly swelling arpeggios, perhaps the most sombre point in the piece. Woolf, however, does not desert us without the slightest glimpse of hope:
How then does light return to the world after the eclipse of the sun? Miraculously. Frailly. In thin stripes. It hangs like a glass cage. It is a hoop to be fractured by a tiny jar. There is a spark there. Next moment a flush of dun. Then a vapour as if earth were breathing in and out, once, twice, for the first time. Then under the dullness someone walks with a green light. Then off twists a white wraith. The woods throb blue and green, and gradually the fields drink in red, gold, brown. Suddenly a river snatches a blue light. The earth absorbs colour like a sponge slowly drinking water. It puts on weight; rounds itself; hangs pendent; settles and swings beneath our feet. (206)
Hope—for it is precisely in this moment when the self, having exhausted its belligerence, lies shattered amongst coal-black, jagged rocks, that we hear the tentative promise of the parallel major, in its fleeting, crystalline clarity; the nightingale's tender song cutting growls of thunder; it is then that we, after a mere moment of respite, must decide: is this enough? are we to endure the crash of another wave? Woolf's answer lies in the novel's penultimate sentence: "Against you I will fling myself, unvanquished and unyielding, O Death!" (214)
The waves broke on the shore.
How then does light return to the world after the eclipse of the sun? Miraculously. Frailly. In thin stripes. It hangs like a glass cage. It is a hoop to be fractured by a tiny jar. There is a spark there. Next moment a flush of dun. Then a vapour as if earth were breathing in and out, once, twice, for the first time. Then under the dullness someone walks with a green light. Then off twists a white wraith. The woods throb blue and green, and gradually the fields drink in red, gold, brown. Suddenly a river snatches a blue light. The earth absorbs colour like a sponge slowly drinking water. It puts on weight; rounds itself; hangs pendent; settles and swings beneath our feet. (206)
Hope—for it is precisely in this moment when the self, having exhausted its belligerence, lies shattered amongst coal-black, jagged rocks, that we hear the tentative promise of the parallel major, in its fleeting, crystalline clarity; the nightingale's tender song cutting growls of thunder; it is then that we, after a mere moment of respite, must decide: is this enough? are we to endure the crash of another wave? Woolf's answer lies in the novel's penultimate sentence: "Against you I will fling myself, unvanquished and unyielding, O Death!" (214)
The waves broke on the shore.
emotional
reflective
sad
slow-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
Yes
«O sol ainda não nascera...»
Virginia Woolf, mais do que qualquer outro escritor da sua contemporaneidade - de Faulkner a Joyce - modernizou a narrativa de século XX e incorporou de forma tão radical os preceitos de um estilo difícil de dominar como o fluxo de consciência (corrente de pensamento).
Em As Ondas, o seu talento atinge o auge da complexidade e Woolf aposta numa técnica de narrativa fragmentária completamente absurda e fora de tudo o que fora jamais feito e será jamais conseguido.
«O sol atingira o ponto mais alto do seu percurso...»
Capítulo a capítulo (rotulação minha já que o livro não obedece a nenhuma estrutura clássica), a narrativa vai-se construindo pelas palavras, pelos monólogos de seis amigos, no decurso da natural evolução do tempo: da infância à maturidade.
Os solilóquios, no entanto, interpenetram-se e cada discurso vai revelando mais e mais da beleza e da capacidade da autora em contar histórias através de esboços de conversas e inícios de processos sensitivos que nunca se completam verdadeiramente.
Por isso, estes jovens crescem, afastam-de e se reencontram, e nos vão dando as suas impressões do que a vida é para cada um deles, com as suas expectativas, encantos e decepções.
«O sol baixava no horizonte...»
Woolf deambula, dispersa a narrativa, constrói belas aguarelas dos mundos virgens que habitam cada um de nós, da mitomania dos futuros possíveis (personificada e personificados em Percival - o amigo comum, o mito em torno do qual gravitam os demais como parte de uma interminável demanda de autodescoberta).
Enquanto isso, as ondas chegam e as ondas partem, o sol nasce e o sol se põe sobre a vida dos comuns mortais.
«As ondas desfazem-se na praia.»
[A escolher um título acessível e inteiramente representativo da mestria e estilo da autora, talvez a opção mais sensata passe por fazer uma leitura da sua obra em reverso cronológico. Efetivamente, Entre Os Atos é o grande estandarte do seu domínio estilístico, apresentado de forma clara e despretensiosa.]
Virginia Woolf, mais do que qualquer outro escritor da sua contemporaneidade - de Faulkner a Joyce - modernizou a narrativa de século XX e incorporou de forma tão radical os preceitos de um estilo difícil de dominar como o fluxo de consciência (corrente de pensamento).
Em As Ondas, o seu talento atinge o auge da complexidade e Woolf aposta numa técnica de narrativa fragmentária completamente absurda e fora de tudo o que fora jamais feito e será jamais conseguido.
«O sol atingira o ponto mais alto do seu percurso...»
Capítulo a capítulo (rotulação minha já que o livro não obedece a nenhuma estrutura clássica), a narrativa vai-se construindo pelas palavras, pelos monólogos de seis amigos, no decurso da natural evolução do tempo: da infância à maturidade.
Os solilóquios, no entanto, interpenetram-se e cada discurso vai revelando mais e mais da beleza e da capacidade da autora em contar histórias através de esboços de conversas e inícios de processos sensitivos que nunca se completam verdadeiramente.
Por isso, estes jovens crescem, afastam-de e se reencontram, e nos vão dando as suas impressões do que a vida é para cada um deles, com as suas expectativas, encantos e decepções.
«O sol baixava no horizonte...»
Woolf deambula, dispersa a narrativa, constrói belas aguarelas dos mundos virgens que habitam cada um de nós, da mitomania dos futuros possíveis (personificada e personificados em Percival - o amigo comum, o mito em torno do qual gravitam os demais como parte de uma interminável demanda de autodescoberta).
Enquanto isso, as ondas chegam e as ondas partem, o sol nasce e o sol se põe sobre a vida dos comuns mortais.
«As ondas desfazem-se na praia.»
[A escolher um título acessível e inteiramente representativo da mestria e estilo da autora, talvez a opção mais sensata passe por fazer uma leitura da sua obra em reverso cronológico. Efetivamente, Entre Os Atos é o grande estandarte do seu domínio estilístico, apresentado de forma clara e despretensiosa.]
challenging
emotional
reflective
slow-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Complicated
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
Yes
Mi rigiro in testa questa recensione da qualche giorno, senza avere ancora avuto il coraggio nemmeno di provare ad avvicinare le dita alla tastiera.
Io Virginia Woolf l'avevo letta solamente nel suo saggio "Una stanza tutta per sé", e m'era parso che potesse essere un'autrice con tanto da darmi. Ma mai avrei pensato che in un romanzo avrei trovato tutto questo.
Avevo anche pensato di iniziare da qualche altra cosa per conoscere la sua prosa, perché mi dicevo che forse cominciare dalla sua opera più sperimentale sarebbe stato difficile, mi dicevo che avrei fatto meglio a cercare di andare per gradi. Poi però sono inciampata quasi per caso in una recensione bellissima, così piena di entusiasmo ed ammirazione che non ho potuto fare meno di buttarmi, e cominciare proprio da qui. In questa recensione si dice che Virginia Woolf non è un'autrice da capire, ma piuttosto è da percepire, e su questo non posso che concordare. Certo, all'inizio, per una cinquantina di pagine circa ho cercato comunque di affiancare la comprensione alla percezione, strenuamente, e sì, ho apprezzato il testo spiazzante, ma con qualche difficoltà. Con un po' di affanno, come se non riuscissi a stare dietro a tutto. E allora ho provato semplicemente a lasciarmi andare, a lasciar perdere la compensione, le riflessioni, la "teoria", per abbracciare solamente la parte più irrazionale ed istintiva. E, sembra paradossale, lo so, ma solo così ho iniziato a comprendere di più. Non voglio dire di aver compreso tutto, non mi azzarderei nemmeno a dire di aver compreso molto, anzi, forse sono riuscita a cogliere soltanto una minima parte di tutto quello che Virginia ha incastonato in questa prosa così poetica. Ma, e questo sì, lo voglio dire, ho percepito tanto. Molto di tutto questo credo sia rimasto a livello inconscio, è stato un percepire molto istintivo, dato da sensazioni e fluire (ondeggiare, mi verrebbe da dire) di emozioni e stati d'animo.
Per questo mi è così difficile parlare di questo romanzo: tutto quello che più mi ha colpito, lo ha fatto ad uno stadio diverso da quello della percezione della trama o del piacere tratto da una prosa meravigliosa, o anche dalle riflessioni che si potrebbero fare prendendo spunto daalcuni temi trattati. Questo romanzo mi ha colpito a livello emozionale e personale. Mi è sembrato di avvertire in questo coro di voci un tentativo di sviscerare l'intimità: intimità dei protagonisti, dell'autrice e del lettore. E io, forse anche perché si tratta di un periodo particolare della mia vita, in cui sono particolarmente propensa ad esperienze del genere, ho lasciato che la lettura di questo romanzo di trasformasse in un'esperienza spiazzante, sconvolgente, estremamente personale e intima. E, per quanto questa lettura mi abbia lasciato tantissimo, non sarebbe questo il modo né soprattutto il luogo adatto per parlarne.
Resta comunque il fatto che questo romanzo mi sia piaciuto tantissimo, nonostante abbia richiesto molta attenzione e molte "energie". Io non credo di aver mai letto nulla si simile, dove una prosa che non può essere definita tale va a dipingere sei personaggi, sei animi diversi eppure estremamente simili, sei facce di una stessa medaglia. È un gioco di contorni e definizioni, i diversi caratteri emergono dal continuo confronto, come se il vuoto fra di loro non esistesse: sono personalità contigue, dai confini talmente combacianti da rendere quasi impossibile definire cosa sia l'identità personale e cosa la collettività. Leggere era immergersi in una dimensione completamente diversa, altra, che non credevo nemmeno possibile. E credo che questo sia uno di quei romanzi da leggere e rileggere, periodicamente, perché una così grande parte la fa la sensibilità del lettore, dunque ogni lettura potrebbe essere un'esperienza a sé stante.
Sono infine grata a Virginia Woolf per avermi finalmente offerto la prova di qualcosa di cui sono sempre stata assolutamente, fermamente convinta: la poesia non risiede nella verticalità dei versi.
Chiedo scusa per la confusione e l'inconcludenza di questo commento, ma ho preferito scriverlo di getto, seguendo solo il fluire dei pensieri e delle sensazioni che mi sono rimaste dentro.
Io Virginia Woolf l'avevo letta solamente nel suo saggio "Una stanza tutta per sé", e m'era parso che potesse essere un'autrice con tanto da darmi. Ma mai avrei pensato che in un romanzo avrei trovato tutto questo.
Avevo anche pensato di iniziare da qualche altra cosa per conoscere la sua prosa, perché mi dicevo che forse cominciare dalla sua opera più sperimentale sarebbe stato difficile, mi dicevo che avrei fatto meglio a cercare di andare per gradi. Poi però sono inciampata quasi per caso in una recensione bellissima, così piena di entusiasmo ed ammirazione che non ho potuto fare meno di buttarmi, e cominciare proprio da qui. In questa recensione si dice che Virginia Woolf non è un'autrice da capire, ma piuttosto è da percepire, e su questo non posso che concordare. Certo, all'inizio, per una cinquantina di pagine circa ho cercato comunque di affiancare la comprensione alla percezione, strenuamente, e sì, ho apprezzato il testo spiazzante, ma con qualche difficoltà. Con un po' di affanno, come se non riuscissi a stare dietro a tutto. E allora ho provato semplicemente a lasciarmi andare, a lasciar perdere la compensione, le riflessioni, la "teoria", per abbracciare solamente la parte più irrazionale ed istintiva. E, sembra paradossale, lo so, ma solo così ho iniziato a comprendere di più. Non voglio dire di aver compreso tutto, non mi azzarderei nemmeno a dire di aver compreso molto, anzi, forse sono riuscita a cogliere soltanto una minima parte di tutto quello che Virginia ha incastonato in questa prosa così poetica. Ma, e questo sì, lo voglio dire, ho percepito tanto. Molto di tutto questo credo sia rimasto a livello inconscio, è stato un percepire molto istintivo, dato da sensazioni e fluire (ondeggiare, mi verrebbe da dire) di emozioni e stati d'animo.
Per questo mi è così difficile parlare di questo romanzo: tutto quello che più mi ha colpito, lo ha fatto ad uno stadio diverso da quello della percezione della trama o del piacere tratto da una prosa meravigliosa, o anche dalle riflessioni che si potrebbero fare prendendo spunto daalcuni temi trattati. Questo romanzo mi ha colpito a livello emozionale e personale. Mi è sembrato di avvertire in questo coro di voci un tentativo di sviscerare l'intimità: intimità dei protagonisti, dell'autrice e del lettore. E io, forse anche perché si tratta di un periodo particolare della mia vita, in cui sono particolarmente propensa ad esperienze del genere, ho lasciato che la lettura di questo romanzo di trasformasse in un'esperienza spiazzante, sconvolgente, estremamente personale e intima. E, per quanto questa lettura mi abbia lasciato tantissimo, non sarebbe questo il modo né soprattutto il luogo adatto per parlarne.
Resta comunque il fatto che questo romanzo mi sia piaciuto tantissimo, nonostante abbia richiesto molta attenzione e molte "energie". Io non credo di aver mai letto nulla si simile, dove una prosa che non può essere definita tale va a dipingere sei personaggi, sei animi diversi eppure estremamente simili, sei facce di una stessa medaglia. È un gioco di contorni e definizioni, i diversi caratteri emergono dal continuo confronto, come se il vuoto fra di loro non esistesse: sono personalità contigue, dai confini talmente combacianti da rendere quasi impossibile definire cosa sia l'identità personale e cosa la collettività. Leggere era immergersi in una dimensione completamente diversa, altra, che non credevo nemmeno possibile. E credo che questo sia uno di quei romanzi da leggere e rileggere, periodicamente, perché una così grande parte la fa la sensibilità del lettore, dunque ogni lettura potrebbe essere un'esperienza a sé stante.
Sono infine grata a Virginia Woolf per avermi finalmente offerto la prova di qualcosa di cui sono sempre stata assolutamente, fermamente convinta: la poesia non risiede nella verticalità dei versi.
Chiedo scusa per la confusione e l'inconcludenza di questo commento, ma ho preferito scriverlo di getto, seguendo solo il fluire dei pensieri e delle sensazioni che mi sono rimaste dentro.