4.23k reviews for:

Madame Bovary

Gustave Flaubert

3.51 AVERAGE


Emma una di noi

Não percebo o julgamento em praça publica de Emma Bovary, pensava que deveria ser uma Lucrécia Borgia francesa, mas o que encontrei foi uma jovem a levar uma vida aborrecida. Sim, ela é egoísta, egocêntrica, mimada, queixinhas e como mãe deixa muito a desejar, mas como não ser?
Uma jovem que cresceu a ler romances, a sonhar com emoções que ela não percebe, acaba por casar com um médico, não por amor mas por convenção da época, porque esse é o seu papel, casar e procriar. Encontramos Emma a levar uma vida pacata e aborrecida como esposa de médico de aldeia, inserida numa pequena burguesia tacanha e oportunista, Emma é uma mulher insatisfeita por natureza, é a imagem da música de António Variações, "estou bem aonde não estou, porque eu só quero ir aonde não vou" levando-a por caminhos que só lhe trarão dissabores.
Sempre pensei que Emma teria tido muitos amantes mas afinal foram dois e pela minha perspectiva, esses homens aproveitaram-se da sua fragilidade e insatisfação, usaram-na enquanto lhes interessou, depois de passar a paixão ela é deixada sem dó, alias foi o Rodolphe quem não a largou até a conquistar. Não acredito que Emma tenha amado esses homens, foi mais pela procura de emoções fortes provocadas pelo segredo e clandistinidade que a levaram ao adultério.
Charles foi o único homem que a amou, um homem um pouco apagado, sem ambição e paixão, que julgou que ama-la e cuidar dela seria o suficiente para ela, passando ao lado do que acontecia na sua casa e nas suas contas.
Adorei a crítica feita por Flaubert á pequena burguesia aqui representada na aldeia de Yonville, oportunistas a viver da desgraça dos vizinhos, cínicos e desonestos (M. Lheureux vem-me à mente), se Emma se desgraçou podemos afirmar que teve os empurrões certos pelos ilustres de Yonville.
Se há algo que condeno em Emma foi depois de ter desgraçado a sua reputação e de ter levado a sua família á falência, foi não ter tido coragem para enfrentar as consequências, decidiu desaparecer, deixando a quem ficou para trás, a resolução das suas más decisões.
De quem tenho mesmo pena foi da filha, Berthe, que ficou a viver uma vida dura por causa de pais egocêntricos. Além da irritação que senti pelas recompensas recebidas por certas personalidades de Yonville.

Um, ok.
Tbh, I listened to this audiobook because the novel was on my tbr and actually I have much more books I want to read/listen to currently so I really do not know why I even picked this up. But I liked it.
I feel like 2/3 of the book was just discribtion of the environment but I was kind of nice that way. To me personally, this also had a great message: Live your own life, no one will come and save you and be grateful for what you have. Feeling gratitude and accepting your current situation does not mean that you can not or will not change it. To myself, this was a important and dramatic reminder to live in presence and not (completly) in dreams. And it is funny because this was what I just needed right now.

And I hated the pharmacist!

If you want to listen to the German audiobook, the WDR 5 published a good and ad-free version on spotify.
slow-paced
Plot or Character Driven: Character
Strong character development: Complicated
Loveable characters: No
Diverse cast of characters: No
Flaws of characters a main focus: Yes
emotional reflective tense medium-paced
Plot or Character Driven: Character
Strong character development: Yes
Loveable characters: Complicated
Diverse cast of characters: Yes
Flaws of characters a main focus: Yes

Read just for this woman’s dramatics 

Al principio se me hizo pesado pero conforme me adentraba en la historia fue volviéndose más interesante. Lo mismo me pasó con la protagonista, al inicio la odie pero al final no sé si sentir lástima o empatía. Y pues sí es un dramononon del realismo.
reflective sad slow-paced
Plot or Character Driven: Character
Strong character development: No
Loveable characters: No
Diverse cast of characters: No
Flaws of characters a main focus: Yes

I don't know if I've hated a character quite as much as I do Madame Bovary. Irresponsible, childish, unaccountable, and a whole bunch of synonyms sum up this woman. Because of her lack of propriety, everyone around her suffered. From her desperate want of escape from her farm life, she finds herself placed in an unhappy marriage and then she reflects how much happier she was back in her farm life days. She can't make up her mind and then she finds herself in a love affair and then another. Her husband doesn't even notice. He's that oblivious to her. Even when she's all sick and looks sick and everyone tells him she's sick, he believes her to be fine. Goes to show how well he knows her. The drama later in part III when Madame Bovary has to pay off her debts was probably the most interesting part. I was constantly wondering if she would finally take responsibility. But of course, she commits suicide and lets her husband and daughter take her burden. Really. I can't stand her. The book was less annoying than the character as a whole.

ho finito porcaccia la miseria devo scrivere la review seria

edit: scherzone la review seria is between me and god perché la sto scrivendo per scuola quindi manca di silly e mi sto misgenderando da solo mentre la scrivo quindi no grazie