3.28k reviews for:

O Nome da Rosa

Umberto Eco

3.97 AVERAGE

adventurous challenging informative lighthearted mysterious tense slow-paced
Plot or Character Driven: Plot
Strong character development: Yes
Loveable characters: Complicated
Diverse cast of characters: No
Flaws of characters a main focus: Complicated

This is my favorite book in the world. There’s always something new that stands out to me when I reread, always something to tickle my intellect.
challenging informative mysterious slow-paced
Plot or Character Driven: A mix
Strong character development: No
Loveable characters: No
Diverse cast of characters: No
Flaws of characters a main focus: Yes
adventurous informative mysterious reflective tense medium-paced
Plot or Character Driven: A mix
Loveable characters: Yes
Diverse cast of characters: Yes
dark informative mysterious reflective tense slow-paced

This is one of two books that stand out as something I disliked reading and by disliked, I mean I hated it. (The other book was Moby Dick.) As such, you may be wondering, "Why did she bother to finish it?" Two reasons:

#1. I am a completionist.
#2. By the time I found out that it wasn't going to get better I was too far in and refused to give up because see #1.

But because I believe that we learn from every experience, even - or maybe especially - from the experiences we dislike, here is a quote that struck a chord with me:

"What is love? There is nothing in the world, neither man nor Devil nor any thing, that I hold as suspect as love, for it penetrates the soul more than any other thing. Nothing exists that so fills and binds the heart as love does." p 273

And here is a quote that sums up some of the reasons why I hated this book:

"And so the cosmos, which for the Areopagite revealed itself to those who knew how to look up at the luminous cascade of the exemplary first cause, has become a preserve of terrestrial evidence for which they refer to an abstract agent." p. 576

Yeah, it still doesn't mean anything even in context,.

This book is supposed to be about a monk that is sent with his apprentice to investigate a death in an abbey. The setting is 14th century Italy when there is a great schism in the Catholic church and several popes have been named and each group backing a certain pope thinks all the others are heretics. What does that have to do with the death that Brother William is sent to investigate? A death that actually leads to 3 other deaths, not counting what happens at the end? Good questions.

Honestly, this book appears to have been an opportunity for a great scholar, Umberto Eco, to demonstrate the entirety of his knowledge of the history of the Western Schism of the Catholic church. And, not only did he demonstrate the entirety of his knowledge, but he presented it in a fictionalized account that was worse than reading the driest history book EVER.

I believe I would like to burn this book which would be fitting since
Spoiler every book in the abbey library burns up at the end!!


If only the story focused on the mystery and the investigation around it. If only.
challenging dark emotional informative reflective slow-paced
Plot or Character Driven: A mix
Strong character development: Yes
Loveable characters: Complicated
Diverse cast of characters: Yes
Flaws of characters a main focus: Yes

martimzanatti's review

3.0

Iniciei este livro com grandes expectativas. Haviam-me dito que era fantástico, de leitura fácil e que prendia muito facilmente quem o lesse. Não acho que tenha nenhuma destas três qualidades.

As duas últimas qualidades cairam por água a baixo logo que as primeiras (de muitas, muitas mesmo) palavras em latim entraram em cena. Não acho que seja fazível, e nem aproveitador para o rumo da leitura, ter que traduzir pessoalmente cada frase que aparece. Contudo, irritou-me não perceber o que estava a ser dito, principlamente quando são usadas no contexto da história e que, de facto, acrescentam bastante à narrativa. Portanto, logo de início, deparei-me com esta barreira linguística, que me fez, sou honesto, quase desistir do livro. Não desisti e não pude fazer mais que ignorar o latim que ia aparecendo a cada capítulo. Compreendo, visto que a história é narrada numa abadia no século XIV, o uso do latim. Mas as edições podiam muito bem ter notas com a tradução.

Estas duas qualidades aparecem brevemente nos capítulos onde a constante é a descoberta do mistério por resolver. Aí narração é simples, as descobertas são interessantes e o desenrolar acontece a um bom ritmo.

Contudo, Eco achou por bem, e está no seu direito, premiar-nos com muito mais. Como visões bastante descritivas (já li umas quantas e não sou fã) onde, e passo a citar "Sentado, como vistos à transparência sob as águas do mar de cristal, enchendo quase todo o espaço da visão, compostos segundo a estrutura triangular do tímpano, elevando-se de uma base de sete mais sete, depois a três mais três e depois a dois mais dois, ao lado do trono, estavam vinte e quatro velhos, em vinte e quatro pequenos tronos, revestidos de vestes brancas e coroados de ouro." Percebem a ideia.

O livro pode dividir-se em duas partes: a parte que cabe ao mistério, o segundo livro da Poética de Aristóteles sobre a teoria do riso, que se considera perdido. E a segunda parte, que se insere na questão da pobreza de Cristo, e na pobreza, ou nao, da igreja. Este segundo tema é bastante explorado ao longo do livro com várias páginas sobre teologia da época medieval. O que obviamente não torna o livro fácil.

Fui para este livro com a ideia que seria algo mais focado no mistério, e não o é. Provavelmente, não o devia ter lido de momento, estando a ler a bíblia, não procurava mais história teológica, mas assim foi.

São descritas diversas ordens religiosas que foram aparecendo e desaparencedo ao longo dos séculos, por métodos não muito cristãos (mas muito cristãos :) ). Há uma discussão no livro, entre os apoiantes do império e os apoiantes do papa bastante hilariante, onde numa questão de segundos, essa áurea cristã desaparece, dando lugar à vitalidade mundana tão inerente aos humanos (não só à plebe).

O que mais me interessou foi a resolução do mistério e o seu significado. O riso é considerado vil e é a maior arma contra quem prega a religião, porque desvaloriza o medo, torna-o rídiculo. E sem o medo, como poderá gorvernar a igreja. "Se o riso é o deleite da plebe, que a licença da plebe seja refreada e humilhada, e atemorizada com a severidade. E a plebe não tem armas para afinar o seu riso até o fazer tornar instrumento contra a seriedade dos pastores que devem conduzi-la à vida eterna e subtraí-la às seduções do ventre, das pudenda, da comida, dos seus sórdidos desejos. Mas se alguém, um dia, agitando as palavras dos Filósofo, e portanto falando como filósofo, levasse a arte do riso à condição de arma subtil, se à retórica da convicção se substituísse a retórica da irrisão, se à tópica da paciente e salvífica construção das imagens de redenção se subtituísse a tópica da impaciente demolição e do desvirtuamento de todas as imagens mais santas e veneráveis ..."

Este tópico do medo incutido na população cristã, onde o temor a Deus e a consciência que continuamente lateja estão tão presentes, remota-me muito para a sociedade portuguesa tão presente nos livros de Eça.
adventurous medium-paced
Plot or Character Driven: Character
Strong character development: N/A
Loveable characters: Complicated
Diverse cast of characters: No
Flaws of characters a main focus: No
challenging dark funny mysterious reflective sad tense slow-paced
Plot or Character Driven: A mix
Strong character development: No
Loveable characters: Complicated
Diverse cast of characters: No
Flaws of characters a main focus: Yes
adventurous challenging funny mysterious reflective tense medium-paced
Plot or Character Driven: Plot
Strong character development: Yes
Loveable characters: Complicated
Diverse cast of characters: No
Flaws of characters a main focus: Complicated