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adventurous
challenging
emotional
slow-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Complicated
Diverse cast of characters:
Yes
Flaws of characters a main focus:
Yes
adventurous
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
No
adventurous
slow-paced
Plot or Character Driven:
Plot
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
Complicated
Flaws of characters a main focus:
No
Somehow, I adore the novels where a character or characters are able to use their own abilities to achieve advantages to survive. I can "devour" the details how they develop and change. Robinson Crusoe is elementary from these types of books.
A guy oblivious of his white male privilege.
He spends more time on thinking about how he's running out of ink rather than forced cultural appropriation.
He spends more time on thinking about how he's running out of ink rather than forced cultural appropriation.
adventurous
slow-paced
Plot or Character Driven:
Plot
Strong character development:
No
Loveable characters:
No
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
No
adventurous
hopeful
reflective
slow-paced
Plot or Character Driven:
Character
Strong character development:
Yes
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
No
Flaws of characters a main focus:
Yes
O cerne de "Robinson Crusoe" é a questão da Providência. Para o personagem (e para Defoe, um presbiteriano), Deus age no mundo a partir da Providência, ou seja, não há necessariamente milagres visíveis, mas sim ações que levam os indivíduos à sua salvação. É muito interessante ver as nuances dessa ideia de predestinação e a importância de "ouvir" seus sinais nas doutrinas calvinistas. Ainda nas discussões teológicas, achei muito curiosa a visão de que os crimes dos povos não-cristãos americanos (canibalismo em especial) são vistos como crimes de cunho nacional. Portanto, não caberia aos homens julgá-los, mas sim a Deus. Este teria se ausentado da América exatamente pelo pecado desses homens contra a "luz" de Deus, mas, possivelmente, poderiam ser salvos. O ponto é: a Providência divina não é plenamente compreensível aos homens, mas ela faz sentido no final e pode trazer a salvação a quem a aceitar.
Robinson Crusoe também é, de forma igualmente importante, uma chamada e um elogio ao empreendimento, indústria e engenhosidade individuais. Crusoe, também a partir da aceitação da Providência, se torna, cada vez mais, um homem adaptável e engenhoso, que, seguindo a Providência, age para sua própria salvação. É, inclusive, nesse sentido, que Weber via nas ideias protestantes (calvinistas) uma raiz importante do capitalismo.
Por fim, o livro também exalta os valores do colonialismo como uma possibilidade importante para homens cristãos de ação, o que, para mim, deixa muito claro que se pode ver um Daniel Defoe dissidente presbiteriano, um mercador e um "patriota", mas que todos "eles" são absolutamente conectados.
No mais, o livro é muito divertido nas partes narrativas e é interessantíssimo, ainda que repetitivo, nas elocubrações sobre a Providência. As descrições sobre as invenções na ilha e os diversos acontecimentos ao longo dos anos são, por vezes, também divertidos e interessantes, mas, por outras, só muito chatos. Enfim, não foi uma leitura particularmente prazerosa, mas achei um livro legal de ler, bastante importante e que claramente desempenhou um papel considerável na formação do romance moderno.
Robinson Crusoe também é, de forma igualmente importante, uma chamada e um elogio ao empreendimento, indústria e engenhosidade individuais. Crusoe, também a partir da aceitação da Providência, se torna, cada vez mais, um homem adaptável e engenhoso, que, seguindo a Providência, age para sua própria salvação. É, inclusive, nesse sentido, que Weber via nas ideias protestantes (calvinistas) uma raiz importante do capitalismo.
Por fim, o livro também exalta os valores do colonialismo como uma possibilidade importante para homens cristãos de ação, o que, para mim, deixa muito claro que se pode ver um Daniel Defoe dissidente presbiteriano, um mercador e um "patriota", mas que todos "eles" são absolutamente conectados.
No mais, o livro é muito divertido nas partes narrativas e é interessantíssimo, ainda que repetitivo, nas elocubrações sobre a Providência. As descrições sobre as invenções na ilha e os diversos acontecimentos ao longo dos anos são, por vezes, também divertidos e interessantes, mas, por outras, só muito chatos. Enfim, não foi uma leitura particularmente prazerosa, mas achei um livro legal de ler, bastante importante e que claramente desempenhou um papel considerável na formação do romance moderno.