Reviews

The Thirteenth Tale by Diane Setterfield

burnsreadsbooks's review

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mysterious sad slow-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

3.5

kathleendayle's review against another edition

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dark emotional mysterious sad slow-paced
  • Plot- or character-driven? Plot
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

5.0


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cjfich's review against another edition

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4.0

Finished the book, and I must say that I enjoyed it even though it had so many layers that made it annoying. I liked the fragments of other books scattered about and intertwined in the story. While the ending was a surprise to me, it was rather far fetched.

scholarion's review against another edition

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dark emotional mysterious sad medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

4.0

nillovna's review against another edition

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mysterious medium-paced
  • Plot- or character-driven? Plot
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? No
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

3.75

xxamyvxx's review against another edition

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challenging dark emotional mysterious reflective medium-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.0

kaz9's review against another edition

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3.0

Meh. I haven't read a good gothic Victorian in a while, but there's a reason for that. I'm not really drawn to them, so that will be part of the reason for my average rating.

I was, however, drawn into this, and I wanted to know what happened. Unlike other reviewers, I thought Setterfield was good at weaving a story, and as for secondary characters I liked Aurelius and would've liked to have seen more of him.

I didn't really feel the book had much new to say if you've read Jane Eyre, Wuthering Heights, and Rebecca, and I like something new in my books. Miss Winter was way too stereotyped, and really not that interesting. Margaret was a fairly interesting character, but her growth as a character seemed a little lopsided and the ending was rushed.

Good beach read, but not really that much more.

reinedumonde's review against another edition

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emotional mysterious reflective medium-paced

4.0

shitholden's review against another edition

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3.0

(6.5/10) La sinopsis, la portada y la introducción de este libro son una gran trampa para amantes de libros y bibliotecas, tenía unas expectativas tan altas sobre la trama, pensando que iba a tratar sobre bibliotecas, escritoras, historias entrelazadas... Pero al final eso me ha parecido solo una pequeña parte de un drama familiar. No es que no me haya gustado, pero pensaba que iba a leer otra cosa, y la parte intermedia se me hizo bastante larga para llegar a un desenlace que a mí parecer era algo predecible.

katya_m's review against another edition

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Há qualquer coisa nas palavras. Em mãos habilidosas, manipuladas com perícia, elas aprisionam-nos. Enrolam-se em volta dos nossos membros como teias de aranha e quando estamos tão enfeitiçados que não conseguimos mover-nos, perfuram-nos a pele, entram-nos no sangue, entorpecem-nos o pensamento. E uma vez dentro de nós, põem a sua magia a funcionar.

Um livro que fala de livros, palavras, histórias e contadores de histórias, dificilmente desaponta. O Décimo Terceiro Conto oferece tudo isso amalgamado num thriller cheio de mistério que se desenrola num cenário gótico onde a tensão narrativa e os elementos de sobrenatural têm espaço para se desenvolver sem constrangimentos nenhuns.

-Acredita em fantasmas, Margaret?
Se acredito em fantasmas? Que podia eu dizer? Acenei afirmativamente.
Satisfeita, Miss Winter voltou a recostar-se na cadeira e eu senti a impressão de ter desvendado mais do que pensava.
-A Hester não acreditava. Não era científico, percebe. Portanto, não acreditando em fantasmas, teve grandes problemas quando viu um.


E é quando Vida Winter, uma escritora consagrada, conhecida pelas fabulações em que enreda a sua vida, e pelas múltiplas histórias que escreve sobre o seu passado, se decide a contar a verdade sobre quem é, que o mistério se inicia:

Durante toda a minha vida e toda a minha experiência, os acontecimentos que me atingiram, as pessoas que conheci, todas as minhas memórias, sonhos, fantasias, tudo o que li, tudo isso foi acrescentado ao monte de adubo onde, ao longo do tempo, se transformou num composto orgânico, negro e rico. O processo de divisão celular torna-o irreconhecível. Outras pessoas chamam-lhe imaginação. Eu penso nisso como um monte de adubo. De vez em quando, pego numa ideia, planto-a no adubo, e espero. Ela alimenta-se desse composto negro que já foi uma vida, e vai ai buscar a sua energia. Germina. Cria raizes. Produz rebentos. E assim por diante, até que um belo dia eu tenho uma história, ou um romance.

Quem é Vida Winter e o que esconde ela?
Qual é a sua história? Por que a esconde?

Todos temos uma história. É como as famílias. Podemos não saber quem ela é, podemos tê-la perdido, mas ela existe na mesma. Podemos distanciar-nos ou virar-lhe as costas, mas não podemos dizer que a não temos. Acontece o mesmo com as histórias. Portanto - concluiu ela -, todos temos uma história.

Passo a passo, a biógrafa Margaret Lea vai descobrindo um passado negro, macabro e cheio de reviravoltas onde ficção e realidade são difíceis de destrinçar:

Eu sou humana. E como todos os humanos, não me lembro do meu nascimento. Quando acordamos para nós próprios, já somos crianças, e o nosso advento é algo que aconteceu há uma eternidade, no início dos tempos. Vivemos como espectadores que chegam atrasados ao teatro: temos de nos pôr a par o melhor que pudermos, adivinhando o princípio pelo desenrolar dos acontecimentos posteriores.(...)Todas as crianças mitificam o seu nascimento.

A sua missão é a de navegar pelas palavras de uma história que lhe vai sendo contada e desvendada a conta gotas, que se vai revelando a medo depois de uma vida silenciada, sufocando na garganta de Vida Winter:

(...)o silêncio não é um ambiente natural para histórias. Elas precisam de palavras. Sem estas empalidecem, adoecem e morrem. E depois perseguem-nos.

Uma história de morte, de segredos, de reconciliação com o passado e, num fim um bocadinho mais aperaltado do que gosto, recomeços e novas oportunidades.

As pessoas desaparecem quando morrem. A sua voz, o seu riso, o calor do seu bafo. A sua carne. Finalmente os seus ossos. Cessa toda a memória viva deles. E isso é simultâneamente terrível e natural. No entanto, para alguns, há uma excepção a esse aniquilamento. Porque continuam a existir nos livros que escreveram. Podemos redescobri-los. O seu humor, o seu tom de voz, o seu temperamento. Através da palavra escrita, eles podem encolerizar-nos ou fazer-nos felizes. Podem confortar-nos. Podem confundir-nos. Podem modificar-nos. E tudo isso, apesar de estarem mortos. Como moscas em âmbar, os seus corpos petrificados no gelo, aquilo que segundo as leis da natureza deveria fenecer, é preservado pelo milagre da tinta no papel. É uma espécie de magia.

Com uma atmosfera fortemente influenciada pelo romance gótico de século XIX, O Décimo Terceiro Conto é um livro que se lê não sem uma certa atenção - a sua complexidade iguala a dos Heathcliff e Catherines que habitam O Monte dos Vendavais; é impossível, aliás, não fazer permanentemente essa associação ao longo da leitura - é um romance muito bem conseguido dentro do seu estilo, bem pensado, sem pontas soltas ou inconsistências de enredo. As múltiplas referências e inferências a obras de Austen, das Brontë, Henry James, Collins etc só lhe ficam bem e, se eu gostei, quem seja fã do género tem mesmo de adorar.