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jhlopesalves's review against another edition
3.0
Este é um daqueles livros que realmente não sei como avaliar.
Por quê?
Porque tenho sentimentos mistos, enquanto gosto, desgosto.
Existe uma analogia, uma ideia central por detrás da história principal que, sem dúvidas, possui grande genialidade (ficou meio ambíguo, sim, é difícil ser objetivo sem "spoilar").
Se a grande analogia e a história possuem genialidade, por que 3 estrelas ao invés de 4 ou 5?
- Porque este não é o meu gênero favorito. Tenha em mente que este livro é muito fantasioso e surreal, é uma história impossível. Isso não é para mim, se essa história não fosse tão "importante" para a nossa literatura, a nota seria menor.
Você gosta de fantasias, romances e histórias épicas? Então mergulhe-se neste clássico, ele é para você.
Se você é mais pé no chão como eu, talvez você fique em cima do muro também.
Por quê?
Porque tenho sentimentos mistos, enquanto gosto, desgosto.
Existe uma analogia, uma ideia central por detrás da história principal que, sem dúvidas, possui grande genialidade (ficou meio ambíguo, sim, é difícil ser objetivo sem "spoilar").
Se a grande analogia e a história possuem genialidade, por que 3 estrelas ao invés de 4 ou 5?
- Porque este não é o meu gênero favorito. Tenha em mente que este livro é muito fantasioso e surreal, é uma história impossível. Isso não é para mim, se essa história não fosse tão "importante" para a nossa literatura, a nota seria menor.
Você gosta de fantasias, romances e histórias épicas? Então mergulhe-se neste clássico, ele é para você.
Se você é mais pé no chão como eu, talvez você fique em cima do muro também.
lalandroses's review against another edition
adventurous
mysterious
tense
medium-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
2.0
nicoisntreading's review against another edition
adventurous
fast-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? No
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? It's complicated
- Flaws of characters a main focus? No
2.75
achei muito chato a explicação no final me ganhou um pouco, pensei em dar 3 estrelas mas foi tão chato
thekeziamartins's review against another edition
2.0
*2,5⭐
A escrita é muito bonita, descrições prazerosas de se ler e quase líricas.
Apesar deu gostar de boa parte das obras do período romântico, ainda me incomoda os valores patriotas, principalmente baseados no mito do bom selvagem. A descrição e construção da índia Iracema é toda baseada nesses valores românticos do "bom selvagem" e idealização da mulher, mesmo considerando o contexto histórico, ainda é algo que me incomoda durante a leitura.
De qualquer modo, é um livro que ainda vale a pena pra quem se interessa por clássicos brasileiros.
A escrita é muito bonita, descrições prazerosas de se ler e quase líricas.
Apesar deu gostar de boa parte das obras do período romântico, ainda me incomoda os valores patriotas, principalmente baseados no mito do bom selvagem. A descrição e construção da índia Iracema é toda baseada nesses valores românticos do "bom selvagem" e idealização da mulher, mesmo considerando o contexto histórico, ainda é algo que me incomoda durante a leitura.
De qualquer modo, é um livro que ainda vale a pena pra quem se interessa por clássicos brasileiros.
rachc's review against another edition
adventurous
reflective
fast-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? Yes
1.0
clarasa's review against another edition
1.0
Como pode um livro tão curto ser tão longo?
No último terço do livro praticamente li só os diálogos, senão demoraria mais dois meses pra terminá-lo.
Sabe aqueles livros com instalove que fazem as pessoas debocharem de adolescentes por gostarem deles?
Iracema tem a mesmíssima fórmula. Mas ainda consegue ser pior, já que, como o próprio Alencar diz na carta ao Dr. Jaguaribe, trata os indígenas como selvagens.
E, sim, eu sei que essa é a visão daquela época e tal, mas continuo desprezando o autor, mesmo que ele tenha estudado o vocabulário deles.
Talvez se eu assistir uma ótima palestra sobre o livro, acabe mudando de ideia, mas não sei, não...
No último terço do livro praticamente li só os diálogos, senão demoraria mais dois meses pra terminá-lo.
Sabe aqueles livros com instalove que fazem as pessoas debocharem de adolescentes por gostarem deles?
Iracema tem a mesmíssima fórmula. Mas ainda consegue ser pior, já que, como o próprio Alencar diz na carta ao Dr. Jaguaribe, trata os indígenas como selvagens.
E, sim, eu sei que essa é a visão daquela época e tal, mas continuo desprezando o autor, mesmo que ele tenha estudado o vocabulário deles.
Talvez se eu assistir uma ótima palestra sobre o livro, acabe mudando de ideia, mas não sei, não...
scar_mask's review against another edition
2.0
Iracema é um livro conhecido pela sua difícil leitura, que realmente assusta no começo do livro, justificada por José de Alencar pois a história começou como um poema. Se fosse apenas a escrita o problema de Iracema, não teria me incomodado tanto. Porém, o livro apresenta diversos problemas, desde a sua narrativa e personagens até sua mensagem.
Iracema, apesar de levar o nome do livro, é uma personagem secundária na sua própria história. Praticamente sem fala, indiferente e servindo de papel de fundo para o personagem principal do livro, o português Martim, Iracema é sem graça e superficial. Quem fala que Iracema é uma personagem forte claramente não leu o livro e não conhece as diversas outras personagens mulheres muito melhores espalhadas pelos livros mundo afora.
No final do livro, José de Alencar pondera sobre os termos indígenas que ele tentou inserir no livro e seu questionamento se isso não deixaria o livro truncado. Infelizmente, ele não conseguiu deixar o livro menos truncado, já que os termos e palavras são usadas excessivamente, atrapalhando muito a leitura, pois todo parágrafo o leitor tem que parar e ler as notas de rodapé. José de Alencar exagera demais nos termos, chegando às vezes ao ridículo, como comparar Iracema com uma batata doce apenas para colocar o termo e o regionalismo no texto.
Em vez de mesclar esses termos e tornar a leitura mais agradável e memorável, José de Alencar decidiu usar o texto como uma enciclopédia e soltar palavras avulsas ao longo dos parágrafos. Vale ressaltar que as suas descrições são muito boas e é fácil imaginar-se no cenário florestal que Alencar pinta, mas o uso do tupi poderia ser muito melhor aproveitado.
É importante saber onde José de Alencar queria chegar com essa história. Buscando criar uma lenda para a criação do Ceará e não considerando os colonizadores como pessoas ruins, Alencar conta uma história extremamente sem graça. Como dito anteriormente, o personagem principal é o bonzinho colonizador português Martim que se encontra no fogo cruzado entre tribos indígenas. A metade inicial é, até certo ponto, interessante, mas a metade final é completamente sem rumo, nada relevante acontece por páginas e parece que Alencar não sabia para onde levar a história.
Porém, saber onde Alencar queria chegar com a história não quer dizer que deva-se concordar com a forma que ele apresenta os personagens. O livro tem a sua relevância na literatura brasileira e não deve ser esquecido, mas a história não envelheceu bem e é difícil recomendar a leitura para alguém que queria algo prazeroso ou profundo.
[SPOILER][FINAL ALTERNATIVO]
Iracema (anagrama de América) pode representar o Brasil, pois abandona os seus costumes e família para seguir o português, que tem uma paixão temporária e rápida por ela, esquecendo-a rapidamente e deixando-a para que morra de desgosto. Claramente, não era essa ideia que José de Alencar queria passar com Iracema.
Logo, fugindo completamente do que Alencar acreditava, vou deixar minha continuação para sua história, tomando um caminho extremamente mais real:
Depois de Martim e Poti chegarem em Portugal, rapidamente o potiguara é esquecido pelo amigo e rejeitado pela comunidade europeia, morrendo das doenças do velho mundo. Moacir, filho de Iracema, cresce sem identidade, não sendo aceito como um português nem pela sociedade nem por seu pai. Quando Martim decide voltar para o Brasil, Moacir vem também buscando se encontrar nos índios.
Chegando aqui, os portugueses matam a maioria dos guerreiros dos potiguaras e tabajaras, ignoram completamente as suas culturas e rivalidades e evangelizam os que sobraram. Moacir não é aceito por nenhuma das tribos, pois ele não tem nenhum dos seus costumes e jeitos. Moacir é a representação do Brasil, o filho bastardo da índia com o europeu, não é nem um nem o outro, não tem sua própria identidade e não é aceito por nenhum deles.
Nesse conflito de personalidade, Moacir decidi ir para o meio da floresta para se matar e tem uma visão do Anhangá (como sua mãe também teve) dizendo que sua cultura, seu povo e agora ele, representante das suas crenças, estavam todos fadados a morrer com a chegada do europeu. Esquecido por todos, Moacir morre sem que ninguém sinta a sua falta.
Iracema, apesar de levar o nome do livro, é uma personagem secundária na sua própria história. Praticamente sem fala, indiferente e servindo de papel de fundo para o personagem principal do livro, o português Martim, Iracema é sem graça e superficial. Quem fala que Iracema é uma personagem forte claramente não leu o livro e não conhece as diversas outras personagens mulheres muito melhores espalhadas pelos livros mundo afora.
No final do livro, José de Alencar pondera sobre os termos indígenas que ele tentou inserir no livro e seu questionamento se isso não deixaria o livro truncado. Infelizmente, ele não conseguiu deixar o livro menos truncado, já que os termos e palavras são usadas excessivamente, atrapalhando muito a leitura, pois todo parágrafo o leitor tem que parar e ler as notas de rodapé. José de Alencar exagera demais nos termos, chegando às vezes ao ridículo, como comparar Iracema com uma batata doce apenas para colocar o termo e o regionalismo no texto.
Em vez de mesclar esses termos e tornar a leitura mais agradável e memorável, José de Alencar decidiu usar o texto como uma enciclopédia e soltar palavras avulsas ao longo dos parágrafos. Vale ressaltar que as suas descrições são muito boas e é fácil imaginar-se no cenário florestal que Alencar pinta, mas o uso do tupi poderia ser muito melhor aproveitado.
É importante saber onde José de Alencar queria chegar com essa história. Buscando criar uma lenda para a criação do Ceará e não considerando os colonizadores como pessoas ruins, Alencar conta uma história extremamente sem graça. Como dito anteriormente, o personagem principal é o bonzinho colonizador português Martim que se encontra no fogo cruzado entre tribos indígenas. A metade inicial é, até certo ponto, interessante, mas a metade final é completamente sem rumo, nada relevante acontece por páginas e parece que Alencar não sabia para onde levar a história.
Porém, saber onde Alencar queria chegar com a história não quer dizer que deva-se concordar com a forma que ele apresenta os personagens. O livro tem a sua relevância na literatura brasileira e não deve ser esquecido, mas a história não envelheceu bem e é difícil recomendar a leitura para alguém que queria algo prazeroso ou profundo.
[SPOILER][FINAL ALTERNATIVO]
Iracema (anagrama de América) pode representar o Brasil, pois abandona os seus costumes e família para seguir o português, que tem uma paixão temporária e rápida por ela, esquecendo-a rapidamente e deixando-a para que morra de desgosto. Claramente, não era essa ideia que José de Alencar queria passar com Iracema.
Logo, fugindo completamente do que Alencar acreditava, vou deixar minha continuação para sua história, tomando um caminho extremamente mais real:
Depois de Martim e Poti chegarem em Portugal, rapidamente o potiguara é esquecido pelo amigo e rejeitado pela comunidade europeia, morrendo das doenças do velho mundo. Moacir, filho de Iracema, cresce sem identidade, não sendo aceito como um português nem pela sociedade nem por seu pai. Quando Martim decide voltar para o Brasil, Moacir vem também buscando se encontrar nos índios.
Chegando aqui, os portugueses matam a maioria dos guerreiros dos potiguaras e tabajaras, ignoram completamente as suas culturas e rivalidades e evangelizam os que sobraram. Moacir não é aceito por nenhuma das tribos, pois ele não tem nenhum dos seus costumes e jeitos. Moacir é a representação do Brasil, o filho bastardo da índia com o europeu, não é nem um nem o outro, não tem sua própria identidade e não é aceito por nenhum deles.
Nesse conflito de personalidade, Moacir decidi ir para o meio da floresta para se matar e tem uma visão do Anhangá (como sua mãe também teve) dizendo que sua cultura, seu povo e agora ele, representante das suas crenças, estavam todos fadados a morrer com a chegada do europeu. Esquecido por todos, Moacir morre sem que ninguém sinta a sua falta.
dateinprague's review against another edition
slow-paced
- Plot- or character-driven? Plot
- Strong character development? No
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? It's complicated
- Flaws of characters a main focus? No
0.75
kmoatreisaki's review against another edition
adventurous
emotional
hopeful
fast-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? Yes
- Flaws of characters a main focus? Yes
3.5