Há livros que nos pesam, que nos deixam sem voz e sem saber o que pensar. 12 Anos Escravo é um desses livros.

12 Anos Escravo pesa na nossa consciência por dois motivos principais. A escravatura e os horrores que seres deshumanos fizeram (e nalguns sítios ainda fazem) a outros e porque, no meio da desumanidade que era/é a escravatura, ainda se tornava/torna pior quando as pessoas são raptadas para servirem como escravas, sem terem direito a defenderem a sua liberdade.

Escrito em 1841 por Solomon Northup, em 12 Anos Escravo acompanhamos a vida do autor entre o seu rapto e o voltar a conquistar a liberdade, conhecendo as amarguras pelas quais os escravos passam, desde a venda (onde não nem sequer são respeitados - se é que se pode falar em respeito numa venda de seres humanos - os graus de parentesco, onde mães e filhos são separados ao gosto dos vendedores/compradores) até à morte - pela qual muitos anseiam desde o primeiro momento de cativeiro, tal é a violência com que são tratados pelos seus donos.

Há dois momentos no livro que me chocaram e arrepiaram.

Primeiro a mãe com dois filhos que passam duma situação de alguma riqueza e bem estar para escravos, só porque o pai das crianças morreu. A separação entre os três, quando são vendidos em separado é arrepiante.

Depois quando uma escrava é açoitada por ordens da esposa do fazendeiro apenas por ser bonita...

Que diferença existe na cor da alma?

12 Anos Escravo passa-se, mais ou menos, entre 1841 e 1853, em pleno século XIX. Eu, pela parte que me toca, gostaria de acreditar que a escravatura teria ficado restringida a esse período negro e que hoje, em pleno século XXI, fizesse apenas parte dos livros de história, na área reservada aos períodos negros da humanidade. Infelizmente não é isso que acontece e, quase todos os dias, somos confrontados com histórias actuais de escravidão. 

Era bom que pudéssemos fazer algo sobre isso...

I thought this was a very moving tale, the horror that Solomon had to go through were harrowing to read. I would say to read this, it is a crucial text to reflect back upon.
Full review: https://librariansbookcase.wordpress.com/2020/04/10/12-years-a-slave-by-solomon-northup/

A compelling true tale. This differs from other Slave's tales in that the writer was an educated man prior to being kidnapped into slavery. He tells of some of the feelings of the slaves although he could never comprehend them completely.

A tale of perseverence.

A beautifully written tragic memoir.

This is a very important book portraying the treatment of slaves on plantation farms. It is a period in time that should not be forgotten or swept under the rug. He has presented the facts as they were without too much gory details but you feel the injustice and pain through his words. It is impossible to imagine someone going though this and still living on. There were millions who lived and died in slavery, torn apart from families, worked to the bone, and, beaten mercilessly everyday.

It was good. A lot of historical detail about slavery. I thought the movie was better but I’m glad to have read the book now too.
challenging dark emotional hopeful informative reflective sad medium-paced
dark hopeful informative inspiring sad medium-paced

It is to spot the influence of Stowe on Solomon Northup's account of his twelve years as a slave. He shares her love for tangents, but does a much better job not dragging them out. A good read for those interested in American history.

A powerful slave narrative about a free man in New York who is abducted and forced into slavery in Louisiana. He recounts the daily brutality and travails of life in slavery.