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3.48 AVERAGE
3.48 AVERAGE
You can see the author developing his style, creating a web of mysteries that are still a bit easy to follow, but if that's what it takes to get where he is now as a writer, then I don't have a problem with it. I have finally realised what's the magic of Zafon's books to me. It's that part (or parts) when you have a person telling a story from the past, revealing a mystery. This is what Zafon does best and these are my favorite parts of his books. I enjoyed reading this one, however, I felt that the kids in the story were a lot younger than sixteen. But then again, that's not really a big problem. The one thing that actually bothered me was Peake, his story being the most nonsensical for a person who had an 'important' role.
Opinião do blogue Chaise Longue: http://girlinchaiselongue.blogspot.pt/2014/06/opiniao-o-palacio-da-meia-noite.html
Numa cidade antiga, cheia de mistérios, fantasmas e histórias, uma alma condenada aguardou pacientemente e, agora, virá finalmente em busca da sua vingança. Uma história de terror juvenil, na mesma linha de O Príncipe da Neblina, O Palácio da Meia-Noite é contudo um livro que se pode ler como stand-alone já que a sua história nada tem a ver com a do primeiro volume de A Neblina. Carlos Ruiz Zafón, o mestre espanhol que tem vindo a apaixonar leitores, apresenta-se aqui ainda como autor inexperiente, sendo visível o seu talento mas ainda não a sua maturidade, tal como havia acontecido no livro anterior a este, levando a uma leitura satisfatória mas não genial. Contudo, é o dom de brincar com as palavras de Zafón, que dá a este livro algo de chamativo que poderia não existir.
É, aliás, perceptível nestas páginas o talento, a beleza e profundidade da escrita única deste autor, podendo-se entrever um suspiro de algo muito melhor e que, ainda no seu estado bruto, consegue claramente, disfarçar as falhas de O Palácio da Meia-Noite. Não que esta não seja uma leitura fluída e enigmática, capaz de satisfazer o leitor e até arrepia-lo nalguns momentos, contudo, falta-lhe um certo poder hipnótico, uma capacidade de nos fazer prender a respiração, necessárias a uma leitura fantasmagórica como esta. Até porque a história por trás deste livro é interessante o suficiente para nos levar a querer lê-lo e tem a dose certa de adrenalina, sem dúvida.
Aquilo que para mim acaba por falhar nesta leitura é a rapidez da narrativa que leva a consequente falta de pormenor e desenvolvimento, não dando ao mistério a força necessária para que este se sustenha, retirando-lhe todo o factor surpresa que acaba por nunca alcançar o leitor, tal é óbvia a identidade do vilão. Uma pena, já que existe uma aura fantasmagórica e incendiária nesta história que, com um pouco mais de cuidado, poderia torna-la em algo pujante e mesmo brilhante.
O que falta em complexidade ao desenvolvimento, encontra-se no entanto bem explícito nas personagens. Cada um dos sete jovens que formam a Chowber Society, e Sheeren, têm algo para dar, entregando-nos as suas capacidades, problemas e qualidades, sonhos e terrores, com uma ingenuidade e entrega muito próprias da sua idade. São eles, donos de uma profundidade provocada pela vida que tiveram, que acabam por avivar estas páginas graças ao seu sentido de amizade, honra e fidelidade.
Apesar de ter sido lido num ápice, O Palácio da Meia-Noite soube-me a pouco, mas a promessa que ele contém continua a fazer-me querer ler os livros deste autor com a mesma vontade.
Numa cidade antiga, cheia de mistérios, fantasmas e histórias, uma alma condenada aguardou pacientemente e, agora, virá finalmente em busca da sua vingança. Uma história de terror juvenil, na mesma linha de O Príncipe da Neblina, O Palácio da Meia-Noite é contudo um livro que se pode ler como stand-alone já que a sua história nada tem a ver com a do primeiro volume de A Neblina. Carlos Ruiz Zafón, o mestre espanhol que tem vindo a apaixonar leitores, apresenta-se aqui ainda como autor inexperiente, sendo visível o seu talento mas ainda não a sua maturidade, tal como havia acontecido no livro anterior a este, levando a uma leitura satisfatória mas não genial. Contudo, é o dom de brincar com as palavras de Zafón, que dá a este livro algo de chamativo que poderia não existir.
É, aliás, perceptível nestas páginas o talento, a beleza e profundidade da escrita única deste autor, podendo-se entrever um suspiro de algo muito melhor e que, ainda no seu estado bruto, consegue claramente, disfarçar as falhas de O Palácio da Meia-Noite. Não que esta não seja uma leitura fluída e enigmática, capaz de satisfazer o leitor e até arrepia-lo nalguns momentos, contudo, falta-lhe um certo poder hipnótico, uma capacidade de nos fazer prender a respiração, necessárias a uma leitura fantasmagórica como esta. Até porque a história por trás deste livro é interessante o suficiente para nos levar a querer lê-lo e tem a dose certa de adrenalina, sem dúvida.
Aquilo que para mim acaba por falhar nesta leitura é a rapidez da narrativa que leva a consequente falta de pormenor e desenvolvimento, não dando ao mistério a força necessária para que este se sustenha, retirando-lhe todo o factor surpresa que acaba por nunca alcançar o leitor, tal é óbvia a identidade do vilão. Uma pena, já que existe uma aura fantasmagórica e incendiária nesta história que, com um pouco mais de cuidado, poderia torna-la em algo pujante e mesmo brilhante.
O que falta em complexidade ao desenvolvimento, encontra-se no entanto bem explícito nas personagens. Cada um dos sete jovens que formam a Chowber Society, e Sheeren, têm algo para dar, entregando-nos as suas capacidades, problemas e qualidades, sonhos e terrores, com uma ingenuidade e entrega muito próprias da sua idade. São eles, donos de uma profundidade provocada pela vida que tiveram, que acabam por avivar estas páginas graças ao seu sentido de amizade, honra e fidelidade.
Apesar de ter sido lido num ápice, O Palácio da Meia-Noite soube-me a pouco, mas a promessa que ele contém continua a fazer-me querer ler os livros deste autor com a mesma vontade.
*SPOILERS* although to be fair... I don't suggest you bother reading it.
As an admirer of The Shadow of the Wind, I bought pretty much everything Zafon has ever written. Unfortunately, owing to the popularity of his cemetery of forgotten books series, they republished a load of his early YA work with misleadingly stunning packaging.
At first I thought that there must be a translation problem because the writing is so unforgivably explanatory and the dialogue so bad.
Quite frankly, it reads like it's been written by a teenager. The darkness shrouds and blankets things, the stars form a canopy, the snow forms a mantle, the sun.... You get the picture. I don't mind a bit of clichéd weather-describing, but this takes the biscuit.
I was going to give it an extra star for having some atmosphere... But the plot made no bloomin' sense.
In the dramatic climax, the Big Bad starts what seems to be a sinister game of Deal or No Deal.
Oh and the fire monster/ demon /baddie... that's been on fire for 40% of his screentime? That melds himself with the engine of a firey train and storms about in a raging storm of FIRE VENGEANCE... how do you think he is finally defeated? ......... well the protagonist lights a match and.........
Also, it's supposed to be Ian that's narrating, but Ian is only present for a minority of the time and seems to be omniscient.
The dialogue is dodgy.
No character reacts in any kind of realistic way to any situation they meet. They do sometimes explain to the reader in dialogue WHY they aren't behaving in a way befitting of any human being, but I didn't find that helped...
The setting is - as always in Zafon novels - the best bit, the mesmerising misty palaces of Calcutta are luscious. Bringing a mystical setting to life is one of his fortés and in this early work you can see him developing this skill.
Sadly, though, I found the overall effect to be rather pants.
As an admirer of The Shadow of the Wind, I bought pretty much everything Zafon has ever written. Unfortunately, owing to the popularity of his cemetery of forgotten books series, they republished a load of his early YA work with misleadingly stunning packaging.
At first I thought that there must be a translation problem because the writing is so unforgivably explanatory and the dialogue so bad.
Quite frankly, it reads like it's been written by a teenager. The darkness shrouds and blankets things, the stars form a canopy, the snow forms a mantle, the sun.... You get the picture. I don't mind a bit of clichéd weather-describing, but this takes the biscuit.
I was going to give it an extra star for having some atmosphere... But the plot made no bloomin' sense.
In the dramatic climax, the Big Bad starts what seems to be a sinister game of Deal or No Deal.
Oh and the fire monster/ demon /baddie... that's been on fire for 40% of his screentime? That melds himself with the engine of a firey train and storms about in a raging storm of FIRE VENGEANCE... how do you think he is finally defeated? ......... well the protagonist lights a match and.........
Also, it's supposed to be Ian that's narrating, but Ian is only present for a minority of the time and seems to be omniscient.
The dialogue is dodgy.
No character reacts in any kind of realistic way to any situation they meet. They do sometimes explain to the reader in dialogue WHY they aren't behaving in a way befitting of any human being, but I didn't find that helped...
The setting is - as always in Zafon novels - the best bit, the mesmerising misty palaces of Calcutta are luscious. Bringing a mystical setting to life is one of his fortés and in this early work you can see him developing this skill.
Sadly, though, I found the overall effect to be rather pants.
Batalle para que me enganchara al principio, es un libro entretenido puedes llegar a perderte un poco cuando esta haciendo las descripciones pero cuando entras ya de lleno en el momento en que están desvelando el misterio, se pone interesante.
2,5/5
Já tinha tentado ler esse anos atrás e tinha abandonado. Entrei na segunda chance com expectativa zero, mas ainda assim desapontou. Bem chatinho.
Já tinha tentado ler esse anos atrás e tinha abandonado. Entrei na segunda chance com expectativa zero, mas ainda assim desapontou. Bem chatinho.
15/100.
Ha sido duro leer esta novela. Personajes arquetípicos que no se pueden diferenciar el uno del otro, diálogos nefastos, trama predecible, prosa difícil de tragar...
Reseña completa en: https://momentosentrepaginas.blogspot.com/2019/06/resena-el-palacio-de-la-medianoche.html
Ha sido duro leer esta novela. Personajes arquetípicos que no se pueden diferenciar el uno del otro, diálogos nefastos, trama predecible, prosa difícil de tragar...
Reseña completa en: https://momentosentrepaginas.blogspot.com/2019/06/resena-el-palacio-de-la-medianoche.html
plot: ★★★★☆
characters: ★★★☆☆
writing style: ★★★★☆
aesthetic: ★★★☆☆
ease of reading: ★★★★☆
characters: ★★★☆☆
writing style: ★★★★☆
aesthetic: ★★★☆☆
ease of reading: ★★★★☆
there are two things in life you cannot choose. the first is your enemies; the second your family.
so, i have a problem with this niebla "series". and that problem is that this is not a series.
i really hate it when books that have nothing to do with each other are considered a series, mostly because i'm just so clueless that i'll go through the second book i pick up actively seeking out a connection to the first one only to end up disappointed in that regard and unable to consider and appreciate the second book as the standalone that it should've been.
what is even worse is that, not only is this is no way related to the book "the prince of mist", but it is also worse, in pretty much every sense.
lastly, and while no one will ever be able to say that zafon isn't a brilliant writer, i just felt like the plot was predictable and, perhaps what kept me from enjoying this the most, i just don't think i have the patience for young adult adventure books anymore, as much as i hate to admit it.
overall, i'm just annoyed with this.
so, i have a problem with this niebla "series". and that problem is that this is not a series.
i really hate it when books that have nothing to do with each other are considered a series, mostly because i'm just so clueless that i'll go through the second book i pick up actively seeking out a connection to the first one only to end up disappointed in that regard and unable to consider and appreciate the second book as the standalone that it should've been.
what is even worse is that, not only is this is no way related to the book "the prince of mist", but it is also worse, in pretty much every sense.
lastly, and while no one will ever be able to say that zafon isn't a brilliant writer, i just felt like the plot was predictable and, perhaps what kept me from enjoying this the most, i just don't think i have the patience for young adult adventure books anymore, as much as i hate to admit it.
overall, i'm just annoyed with this.
adventurous
dark
emotional
mysterious
tense
medium-paced
Plot or Character Driven:
A mix
Strong character development:
No
Loveable characters:
Yes
Diverse cast of characters:
No