Reviews

Stone Blind by Natalie Haynes

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escapadelaliteraria's review against another edition

3.0

Sabem quando vos digo que não gosto de ler sinopses?
Este é o exemplo ideal para vos explicar o porquê.

Enquanto navegava pelo site da Wook, à procura de títulos/capas chamativos, deparei-me com este livro, OODM, que saltou à vista por todo um conjunto de coisas. Sempre gostei de mitologia grega e já não me recordava de ler ficção sobre esta temática.

Assim sendo, fiz o que nunca faço, li a sinopse, no qual me transmitiu a ideia que o livro seria sobre uma jovem, Medusa, considerada um monstro aos olhos dos outros, e no fundo, o seu crescimento e explicação do porquê de a considerarem desta forma.
Um livro que mostra as crueldades por que passou, sendo « espirituoso, apaixonante, implacável», como é descrito também nas críticas do mesmo.

Achei que a história ia ser tudo o que fora prometido, mas a verdade é que nem o foco é em Medusa, mas sim em Perseu e Atena, o que me desiludiu imenso.

Sou sincera, eu até nem desgostei da história, mas na minha cabeça, nunca teria imaginado o que estas páginas realmente contaram.

Se, tanto o título como a sinopse fossem ligeiramente diferentes, ou mencionassem as efetivas personagens principais, talvez até tivesse apreciado mais e não achasse o livro tão incoerente e tão longe das minhas expectativas.

Fiquei também chocada com a quantidade de abusos mencionados e considerados normais e que fazem parte da história da mitologia grega.

Como nem tudo é mau, tenho que vos dizer que a escrita é boa, fácil de ler, os capítulos também são curtos e em multi pov, causando ao leitor uma certa ansiedade de querer saber mais e mais.

Li muito rapidamente, mesmo tendo um mixed feelings por causa da contradição história vs título/sinopse/capa.

Se gostam de mitologia grego recomendo de igual forma esta leitura, dando apenas a indicação de ser um retelling de medusa e perseu.

stephibabes's review against another edition

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5.0

This feminist retelling of Greek mythology is simply brilliant. Haynes is incredibly skilled and really paints very vivid and realistic dialogue. These dialogues had me angry and then laughing, or exasperated and then riveted. The pace of change through manipulation or fawning at Gods, meant that the whole time it felt like anything could happen.

Having been intrigued by Greek mythology as a child, but never having really studied it or explored it, the stories had the echo of familiarity, but I also felt the fresh female empowerment throughout.

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