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thepetris's review against another edition
challenging
dark
mysterious
sad
medium-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? It's complicated
4.5
Content Warnings
Graphic: Death, Murder, and Sexual content
Minor: Suicide
crostata's review against another edition
4.0
Tre libri, tre stili e tre storie completamente diverse. Ognuno stravolge quello che finora pensavi di sapere, niente è come sembra in questo libro. L'inizio non mi aveva entusiasmato molto, ma più sono andata avanti e più mi sono sentita obbligata ad andare avanti per sapere come sarebbe andato a finire.
nonvolevoamarti's review against another edition
challenging
dark
mysterious
sad
medium-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? No
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? Yes
3.5
milly07's review against another edition
4.0
Penso che questo sia uno di quei libri da leggere almeno una volta nella vita.
Il libro si divide in 3 parti che presentano ciascuna uno stile di scrittura diverso e sopratutto una parte della vita dei protagonisti diversa.
La prima di queste è estremamente cruda e disturbante, labbro leporino ha abitato i miei incubi per un bel po' di notti. Ero quasi pronta ad abbandonare la lettura, poi però la curiosità ha prevalso e quindi sono riuscita a concluderla.
La seconda parte è decisamente meno disturbante e più introspettiva, uno dei due gemelli protagonisti ci viene descritto in tutte le sue sfaccettature, rendendolo così un personaggio altamente interessante.
La terza e ultima parte mi ha lasciato con un senso di confusione e vuoto totale. Non si riesce a capire quale dei due gemelli stia raccontando i fatti e questo ti disorienta tantissimo.
In generale la scrittura mi è piaciuta molto e grazie ai capitoli cortissimi il libro scorre benissimo, sicuramente bisogna trovare il momento giusto per leggere questo libro per poterlo apprezzare e a prescindere dalla crudezza del linguaggio e degli argomenti trattati consiglio vivamente la lettura.
Il libro si divide in 3 parti che presentano ciascuna uno stile di scrittura diverso e sopratutto una parte della vita dei protagonisti diversa.
La prima di queste è estremamente cruda e disturbante, labbro leporino ha abitato i miei incubi per un bel po' di notti. Ero quasi pronta ad abbandonare la lettura, poi però la curiosità ha prevalso e quindi sono riuscita a concluderla.
La seconda parte è decisamente meno disturbante e più introspettiva, uno dei due gemelli protagonisti ci viene descritto in tutte le sue sfaccettature, rendendolo così un personaggio altamente interessante.
La terza e ultima parte mi ha lasciato con un senso di confusione e vuoto totale. Non si riesce a capire quale dei due gemelli stia raccontando i fatti e questo ti disorienta tantissimo.
In generale la scrittura mi è piaciuta molto e grazie ai capitoli cortissimi il libro scorre benissimo, sicuramente bisogna trovare il momento giusto per leggere questo libro per poterlo apprezzare e a prescindere dalla crudezza del linguaggio e degli argomenti trattati consiglio vivamente la lettura.
corss's review against another edition
dark
mysterious
sad
fast-paced
- Plot- or character-driven? A mix
- Strong character development? It's complicated
- Loveable characters? It's complicated
- Diverse cast of characters? No
- Flaws of characters a main focus? It's complicated
4.75
claudiafinocchiaro's review against another edition
5.0
Glaciale in tutto, anche nella scrittura (a mio parere perfetta). Quel freddo che ti entra nelle ossa e non va più via.
valerio18's review against another edition
5.0
Unico. Una storia he ti trasporta a passo martellante verso la sua fine, ad ogni pagina più intricato ma non per questo più inaccessibile. I tre libri sono profondamente diversi tra loro, ma questo secondo me fa la differenza nella narrazione di questo dramma "psicologico" di questi due gemelli nell'Europa Centrale.
agusnotfound's review against another edition
medium-paced
- Plot- or character-driven? Character
- Strong character development? Yes
- Loveable characters? It's complicated
4.0
tullius's review against another edition
5.0
O que forma a sua identidade? é a sua história, o seu corpo, o lugar de onde você vem, a sua família, a sua língua mãe? talvez essa seja a pergunta central aqui: identidade. cheguei ao livro porque pensei que a o foco dele era sobre imigração e habitar outra língua. é esse o foco, mas muito mais intenso.
o que Ágota apresenta aqui é a história de dois irmãos despedaçados e desintegrados por causa da guerra e pela necessidade de sobreviver a um mundo que se abre e no qual eles não são bem vindos, um mundo no qual eles habitam mas não têm raizes. a partir dai, eles fazem tudo o que precisam pra sobreviver. literalmente tudo.
eu suspeito que existe uma capacidade de representar o mundo em sua crueza inerente a europeus, especialmente aqueles do leste europeu que tiveram de imigrar pra sobreviver. se estadunidenses tentam apresentar essa crueza ela soa vulgar, até promíscua. mas no livro da Ágota essa crueza é vil, é palpável e muito real. talvez seja pela escrita direta e objetiva, algo aos moldes do que o Hemingway pretendia, com um texto sem adjetivos e apenas o essencial. a linha perfeita. as linhas da Ágota são brutais. a vivência dos garotos é dolorosa, o mundo é arisco, seco, desprovido de amor. a ausência do amor permeia todas as páginas no livro (bem nos primeiros capítulos há um momento em que eles precisam ressignificar o conceito de "amor" pra poderem aguentar a vida que lhes cabe). e por causa dessa abstinência do amor, ou melhor, pela inexistência do amor, o que sobra é ressentimento, solidão, ódio e dor.
sempre que uma mídia amadurece surgem alguns trabalhos que se propõem a fazer uso de tudo aquilo que ela tem a oferecer. é assim desde que o mundo é mundo. o cinema tem trabalhos como Invenção de Hugo Cabret e Cinema Paradiso, os quadrinhos tem Watchmen, as séries tem Seinfeld e Twin Peaks (se você acreditar que um dos temas é sobre a televisão) e a literatura tem The Notebook, The Proof and The Third Lie. e esses trabalhos são tão inerentemente obras condizentes com todo o potencial da mídia na qual foram criados que tentar adaptar acaba por gerar algumas anomalias (vide Watchmen e Twin Peaks Fire Walk With Me [eu amo esse filme, mas se a gente for analisar longamente ele é só lore, e isso não é um demérito, apenas uma constatação]).
essa história jamais poderia funcionar em outra mídia. apenas as palavras podem expressar o que se apresenta nesses 3 livros. porque, no fim, palavras são traiçoeiras e a verdade não é uma coisa única, definitiva, universal. ela é o que a gente faz dela. contamos as histórias que precisamos pra poder seguir adiante, e as vezes é preciso inventar um monte de palavras e eventos pra que se possa entender o que foi vivido.
o que Ágota apresenta aqui é a história de dois irmãos despedaçados e desintegrados por causa da guerra e pela necessidade de sobreviver a um mundo que se abre e no qual eles não são bem vindos, um mundo no qual eles habitam mas não têm raizes. a partir dai, eles fazem tudo o que precisam pra sobreviver. literalmente tudo.
eu suspeito que existe uma capacidade de representar o mundo em sua crueza inerente a europeus, especialmente aqueles do leste europeu que tiveram de imigrar pra sobreviver. se estadunidenses tentam apresentar essa crueza ela soa vulgar, até promíscua. mas no livro da Ágota essa crueza é vil, é palpável e muito real. talvez seja pela escrita direta e objetiva, algo aos moldes do que o Hemingway pretendia, com um texto sem adjetivos e apenas o essencial. a linha perfeita. as linhas da Ágota são brutais. a vivência dos garotos é dolorosa, o mundo é arisco, seco, desprovido de amor. a ausência do amor permeia todas as páginas no livro (bem nos primeiros capítulos há um momento em que eles precisam ressignificar o conceito de "amor" pra poderem aguentar a vida que lhes cabe). e por causa dessa abstinência do amor, ou melhor, pela inexistência do amor, o que sobra é ressentimento, solidão, ódio e dor.
sempre que uma mídia amadurece surgem alguns trabalhos que se propõem a fazer uso de tudo aquilo que ela tem a oferecer. é assim desde que o mundo é mundo. o cinema tem trabalhos como Invenção de Hugo Cabret e Cinema Paradiso, os quadrinhos tem Watchmen, as séries tem Seinfeld e Twin Peaks (se você acreditar que um dos temas é sobre a televisão) e a literatura tem The Notebook, The Proof and The Third Lie. e esses trabalhos são tão inerentemente obras condizentes com todo o potencial da mídia na qual foram criados que tentar adaptar acaba por gerar algumas anomalias (vide Watchmen e Twin Peaks Fire Walk With Me [eu amo esse filme, mas se a gente for analisar longamente ele é só lore, e isso não é um demérito, apenas uma constatação]).
essa história jamais poderia funcionar em outra mídia. apenas as palavras podem expressar o que se apresenta nesses 3 livros. porque, no fim, palavras são traiçoeiras e a verdade não é uma coisa única, definitiva, universal. ela é o que a gente faz dela. contamos as histórias que precisamos pra poder seguir adiante, e as vezes é preciso inventar um monte de palavras e eventos pra que se possa entender o que foi vivido.