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markbossuet's reviews
231 reviews
Marrom e Amarelo by Paulo Scott
4.0
8,5/10
Cada obra carrega um peso, um propósito. Acredito que Paulo Scott conseguiu chegar onde queria com essa obra e agradeço por ter o feito.
Ser uma pessoa preta e ver/ouvir/ler sobre nosso pesar, nossas dores e as consequências do simples existir é doloroso e nos marca de formas impossíveis de "reparo" e com isso não classifico o livro como inconsequente na fala, longe disso. Ele foi, como gosto de falar, o que tinha que ser. Sem mais nem menos, apenas o que é. Aproveitei cada segundo dessa leitura e acho importantíssimo o espalhar dessa obra.
Paulo possui uma escrita peculiar, muito viajada (no melhor sentido) e nem um pouco contida. Não nos poupa nas palavras, diz o que tem que ser dito, da forma que quer dizer e com os detalhes que achar necessário, nem que isso custe momento de divagar entre o passado e o futuro, que são na minha opinião de um brilhantismo notável.
Estarei atento ao autor. Apesar de entender o propósito dessa obra, acredito que Paulo tenho diversos propósitos a compartilhar. Lerei cada um deles.
Cada obra carrega um peso, um propósito. Acredito que Paulo Scott conseguiu chegar onde queria com essa obra e agradeço por ter o feito.
Ser uma pessoa preta e ver/ouvir/ler sobre nosso pesar, nossas dores e as consequências do simples existir é doloroso e nos marca de formas impossíveis de "reparo" e com isso não classifico o livro como inconsequente na fala, longe disso. Ele foi, como gosto de falar, o que tinha que ser. Sem mais nem menos, apenas o que é. Aproveitei cada segundo dessa leitura e acho importantíssimo o espalhar dessa obra.
Paulo possui uma escrita peculiar, muito viajada (no melhor sentido) e nem um pouco contida. Não nos poupa nas palavras, diz o que tem que ser dito, da forma que quer dizer e com os detalhes que achar necessário, nem que isso custe momento de divagar entre o passado e o futuro, que são na minha opinião de um brilhantismo notável.
Estarei atento ao autor. Apesar de entender o propósito dessa obra, acredito que Paulo tenho diversos propósitos a compartilhar. Lerei cada um deles.
Heart Bones by Colleen Hoover
2.0
É divertido, mas somente isso. 2 estrelas foram direto para minha diversão em ler Colleen Hoover que nunca consigo levar seus personagens a sério. Vira uma grande piada.
O livro todo se passa em torno de um mistério que não é misterioso o suficiente para chamar atenção ou ser o foco da escrita. Estranho, não é? Você pode debater afirmando que o mais importante é a trajetória da nossa personagem principal, porém, adaptando Isabela Boscov: Trajetória? Que trajetória?
A ideia da autora de amor verdadeiro e “the only one” é irritante e fora de série. Não são personagens adolescentes, já são adultos, porém, nenhuma das atitudes demonstram maturidade, PRINCIPALMENTE em relação à responsabilidade. Os adultos do livro são adolescentes que trabalham e têm filhos. Simples assim.
Eu me incomodei muito com a ideia do plot e sua resolução. É de muito mau gosto como a Colleen desenvolve os traumas da personagem e suas reações com o mundo ao ser redor. Uma parte em específico que faz referência a experiências sexuais me fez rir de nervoso. Simplesmente irresponsável.
Estou me perdendo muito e poderia ficar HORAS falando sobre como esse livro é descartável. Procurem um psicólogo e não apoiem suas necessidades e traumas em homem. Você vai agradecer por isso. E o MAIS IMPORTANTE: não saia confiando em todo mundo. Você vai saindo com quem você não sabe NADA sobre?
O livro todo se passa em torno de um mistério que não é misterioso o suficiente para chamar atenção ou ser o foco da escrita. Estranho, não é? Você pode debater afirmando que o mais importante é a trajetória da nossa personagem principal, porém, adaptando Isabela Boscov: Trajetória? Que trajetória?
A ideia da autora de amor verdadeiro e “the only one” é irritante e fora de série. Não são personagens adolescentes, já são adultos, porém, nenhuma das atitudes demonstram maturidade, PRINCIPALMENTE em relação à responsabilidade. Os adultos do livro são adolescentes que trabalham e têm filhos. Simples assim.
Eu me incomodei muito com a ideia do plot e sua resolução. É de muito mau gosto como a Colleen desenvolve os traumas da personagem e suas reações com o mundo ao ser redor. Uma parte em específico que faz referência a experiências sexuais me fez rir de nervoso. Simplesmente irresponsável.
Estou me perdendo muito e poderia ficar HORAS falando sobre como esse livro é descartável. Procurem um psicólogo e não apoiem suas necessidades e traumas em homem. Você vai agradecer por isso. E o MAIS IMPORTANTE: não saia confiando em todo mundo. Você vai saindo com quem você não sabe NADA sobre?
A gente mira no amor e acerta na solidão by Ana Suy
5.0
É muito silencioso. É muito discreto. É muito contido. E eu AMEI.
N vai ter resenha. Esse aqui é pessoal pra caramba.
N vai ter resenha. Esse aqui é pessoal pra caramba.
Without Merit by Colleen Hoover
2.0
Esse com certeza tem uma boa ideia e infelizmente uma execução razoável.
Eu não esperava NADA desse e fui ler apenas com uma recomendação simples: o que leio agora? Foi um começo promissor e me arrancou risadas, coisa difícil de acontecer em livros que vou tendo conhecimento que o romance é o foco, o que não acontece aqui. O romance é o catalisador mas definitivamente não é o foco, apesar de todas as motivações e “resultados” serem romanticamente interligados. Não espere o romance clássico, esse livro é sobre consequências e não sobre romance.
Durante a apresentação geral e contextualização por parte da personagem principal foi uma leitura proveitosa, quando todos os personagens foram devidamente apresentados e suas tramas começaram a se interligar de forma substancial o meu agrado começou seu processo de evaporação.
A única coisa boa a ressaltar é seu final, onde, me agradando parcialmente, todos os personagens foram para terapia.
Problemas com representação LGBTQIA+ existem nesse livro e ao meu ver foram bem presentes. O uso de personagens Bi/Pam (não é explícito qual é exatamente a sexualidade do personagem) é chula e datada, utilizando do pressuposto de que pessoas Bi/Pam são promiscuas e utilizam sexo como conquista. A representação gay é de tão impróprio como a anterior, fazendo o personagem tão confuso ao ponto de cometer um abuso sexual, apesar de criança e sem identificação de consequências (questionável) a representação, se levada para a situação infantil é ainda MAIS inaceitável se não danosa.
A utilização do sexo como válvula de escape e utilização do sexo entre sobrinho/a e um tio como plot me incomodou bastante, não por sua utilização mas por sua romantização e normalização por parte da autora. Nojento.
Uma pena, estava preparado para gostar desse, porém, a autora se esforça com sua imaginação extremamente fértil em retratar situações, não incomuns, mas problemáticas de forma extremamente fútil e ineficaz.
Eu não esperava NADA desse e fui ler apenas com uma recomendação simples: o que leio agora? Foi um começo promissor e me arrancou risadas, coisa difícil de acontecer em livros que vou tendo conhecimento que o romance é o foco, o que não acontece aqui. O romance é o catalisador mas definitivamente não é o foco, apesar de todas as motivações e “resultados” serem romanticamente interligados. Não espere o romance clássico, esse livro é sobre consequências e não sobre romance.
Durante a apresentação geral e contextualização por parte da personagem principal foi uma leitura proveitosa, quando todos os personagens foram devidamente apresentados e suas tramas começaram a se interligar de forma substancial o meu agrado começou seu processo de evaporação.
A única coisa boa a ressaltar é seu final, onde, me agradando parcialmente, todos os personagens foram para terapia.
Problemas com representação LGBTQIA+ existem nesse livro e ao meu ver foram bem presentes. O uso de personagens Bi/Pam (não é explícito qual é exatamente a sexualidade do personagem) é chula e datada, utilizando do pressuposto de que pessoas Bi/Pam são promiscuas e utilizam sexo como conquista. A representação gay é de tão impróprio como a anterior, fazendo o personagem tão confuso ao ponto de cometer um abuso sexual, apesar de criança e sem identificação de consequências (questionável) a representação, se levada para a situação infantil é ainda MAIS inaceitável se não danosa.
A utilização do sexo como válvula de escape e utilização do sexo entre sobrinho/a e um tio como plot me incomodou bastante, não por sua utilização mas por sua romantização e normalização por parte da autora. Nojento.
Uma pena, estava preparado para gostar desse, porém, a autora se esforça com sua imaginação extremamente fértil em retratar situações, não incomuns, mas problemáticas de forma extremamente fútil e ineficaz.
Reminders of Him by Colleen Hoover
Tive sentimentos conflitantes com esse livro. Mesmo com todo esforço para fazer relacionamentos não abusivos - risos - a Colleen ainda cria personagens EXTREMAMENTES iguais. Todos são uma cópia exata do anterior, inclusive no seu tom de fala, o que atrapalha muito no andar da carruagem.
Essa história é a de longe mais interessante da autora, o que, apesar de não ser muito difícil, é um feito que me fez ir para esse livro com grandes expectativas de que FINALMENTE um livro da autora iria ser mais positivo que negativo. Não aconteceu.
Infelizmente a narrativa segue com uma escrita primária. Alguns chamam de simples, eu chamo de bruta. Falta polimento. A organização narrativa se passando em dois pontos de vistas foi uma ideia certeira, afinal, a personagem principal é irritante e acompanhar ela durante essas 300 e poucas páginas não me parece nada agradável.
Falta representatividade e tudo se resolve no sexo. Todas as motivações são baseadas em quem eu quero foder e isso já está batido. É uma desculpa fajuta para colocar cenas hot e agradar um público bem específico que juram que esses livros são bem escritos simplesmente por gostar de ler sobre um homem psicologicamente abalado encaixando seu membro no centro da personagem principal. Se você achou essa frase estranha, se prepare, tem piores.
Existe uma passagem que a personagem principal faz o comentário infeliz sobre sexualidade. O comentário é o seguinte: rapazes da minha idade só tinham me decepcionado. Achei que talvez eu devesse me sentir atraída por homens mais beijos, ou talvez até por mulheres…
Não vou nem me estender. Se não quer personagens não brancos héteros cis na sua história “tudo bem”, porém, já é a segunda história da mesma autora com uma “representação” duvidosa se não danosa a comunidade. Simplesmente decepcionante.
Fora o par romântico, que se conhece pelo insta love, obviamente, ler sobre feminismo para dar um bom exemplo para a filha da protagonista. Saiu BEM forçado, viu?
Se fosse mais focado no drama e levado a resolução de uma forma graduação e não explosiva em 3 capítulos acho que o livro seria bom. Os outros da autora apenas não me surpreenderam, essa me decepcionou.
1.0
Tive sentimentos conflitantes com esse livro. Mesmo com todo esforço para fazer relacionamentos não abusivos - risos - a Colleen ainda cria personagens EXTREMAMENTES iguais. Todos são uma cópia exata do anterior, inclusive no seu tom de fala, o que atrapalha muito no andar da carruagem.
Essa história é a de longe mais interessante da autora, o que, apesar de não ser muito difícil, é um feito que me fez ir para esse livro com grandes expectativas de que FINALMENTE um livro da autora iria ser mais positivo que negativo. Não aconteceu.
Infelizmente a narrativa segue com uma escrita primária. Alguns chamam de simples, eu chamo de bruta. Falta polimento. A organização narrativa se passando em dois pontos de vistas foi uma ideia certeira, afinal, a personagem principal é irritante e acompanhar ela durante essas 300 e poucas páginas não me parece nada agradável.
Falta representatividade e tudo se resolve no sexo. Todas as motivações são baseadas em quem eu quero foder e isso já está batido. É uma desculpa fajuta para colocar cenas hot e agradar um público bem específico que juram que esses livros são bem escritos simplesmente por gostar de ler sobre um homem psicologicamente abalado encaixando seu membro no centro da personagem principal. Se você achou essa frase estranha, se prepare, tem piores.
Existe uma passagem que a personagem principal faz o comentário infeliz sobre sexualidade. O comentário é o seguinte: rapazes da minha idade só tinham me decepcionado. Achei que talvez eu devesse me sentir atraída por homens mais beijos, ou talvez até por mulheres…
Não vou nem me estender. Se não quer personagens não brancos héteros cis na sua história “tudo bem”, porém, já é a segunda história da mesma autora com uma “representação” duvidosa se não danosa a comunidade. Simplesmente decepcionante.
Fora o par romântico, que se conhece pelo insta love, obviamente, ler sobre feminismo para dar um bom exemplo para a filha da protagonista. Saiu BEM forçado, viu?
Se fosse mais focado no drama e levado a resolução de uma forma graduação e não explosiva em 3 capítulos acho que o livro seria bom. Os outros da autora apenas não me surpreenderam, essa me decepcionou.